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Aqui está o seu resumo de hoje 👇

🏃TLDR⌚

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: Pesquisadores estão deixando a Meta. A corrida pela superinteligência balança. OpenAI apresenta O Stargate UAE, Nvidia vai vender Chips Blackwell mais barato para a China.

Terça-Feira: Conheça o Latam-GPT, um modelo aberto treinado com dados da América Latina. Ações da Alibaba disparam após novidades em IA, OpenAI apresenta novidades em níveis de raciocínio no ChatGPT.

Quarta-Feira: Anthropic aumenta seu valuation após série F de US$ 13bi. Salesforce investe US$ 8bi para dominar os dados empresariais e IA, Falha no GitHub MCP permite acessar dados de repositórios privados.

Quinta-Feira: Brasil pretende investir R$ 23 bi em IA, até 2028, com foco em nuvem e soberania digital. Suíça lança modelo open-source com 13 milhões de tokens e mais de 100 idiomas, OpenAI prepara venda de ações para funcionários.

Sexta-Feira: Atlassian compra a The Browser Company por US$ 610 milhões. OpenAI quer concorrer com o LinkedIn, Google integra o Veo3 ao Photos.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

OpenAI lançará chip de IA próprio em parceria com Broadcom em 2026

A OpenAI está se preparando para lançar seu primeiro chip de IA próprio em 2026, desenvolvido em parceria com a fabricante norte-americana Broadcom. O dispositivo será usado internamente e não será comercializado externamente. A iniciativa faz parte de uma estratégia para reduzir custos operacionais e dependência da Nvidia, enquanto atende à explosão da demanda por capacidade computacional gerada pelos modelos de IA. A produção deverá contar com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) como parceira na fabricação em larga escala.

Em paralelo, a Broadcom já garantiu mais de US$ 10 bilhões em pedidos de chips de IA, e esse volume é amplamente atribuído à OpenAI. A valorização do mercado foi imediata: as ações da Broadcom dispararam, refletindo o impacto financeiro do contrato. Este é um passo pragmático e estratégico para a OpenAI, alinhando-a a gigantes como Google, Amazon e Meta, que também desenvolveram seus próprios chips para atender aos requisitos intensos de IA.

Por que isso é importante: ao começar a fabricar seu próprio hardware, a OpenAI muda de postura, deixa de depender exclusivamente das soluções do mercado e começa a controlar sua cadeia tecnológica. Essa transição pode reduzir custos, melhorar autonomia estratégica e acelerar o ritmo de desenvolvimento. Mas também representa um salto de risco, exige esforços técnicos e financeiros que só empresas com visões de longo prazo, controle e ambição global podem sustentar.

Qwen3-Max chega em pré-visualização com 1 trilhão de parâmetros, velocidade de resposta extremamente rápida e disponibilidade de API

A Alibaba, por meio de sua equipe de IA Qwen, apresentou o Qwen3-Max Preview, seu maior modelo até hoje, ultrapassando a marca de 1 trilhão de parâmetros. Disponível via API no Alibaba Cloud e no Qwen Chat, o modelo aparece com performance superior ao seu predecessor, o Qwen3-235B-A22B-2507, e rivaliza com líderes como Claude Opus 4, Kimi K2 e DeepSeek-V3.1 em benchmarks como SuperGPQA, AIME25, LiveCodeBench v6, Arena-Hard v2 e LiveBench.

A novidade traz ainda janelas de contexto de até 256 mil tokens, cache otimizado, e menor incidência de alucinações em tarefas como raciocínio aritmético, interpretação de instruções e codificação. Apesar do potencial, o Qwen3-Max não é open-source nessa prévia, acesso restrito via APIs pagas gera expectativas pragmáticas para uso em aplicações reais.

Por que isso é importante: dobrar a escala para além do trilhão de parâmetros confirma que a China está pronta para disputar a vanguarda da IA em alto nível técnico. Isso amplia a competição global, oferecendo alternativas robustas às big techs ocidentais. A política de acesso controlado reforça uma ambição clara, consolidar modelo como serviço em vez de recurso compartilhado, o que gera reflexões sobre acesso, centralização de poder e impacto no ecossistema open-source.

Google Gemini é considerado de "alto risco" para crianças e adolescentes em nova avaliação de segurança

A análise identificou que, embora o chatbot deixe claro que é um computador e não um amigo, o que reduz riscos emocionais, as versões “Under 13” e “Teen Experience” são basicamente a versão adulta com filtros superficiais. O ideal seria um produto construído desde o início com foco verdadeiramente infantil, considerando suas necessidades cognitivas e emocionais especiais.

Críticos destacam que dependência de filtros simples não basta. Menores ainda podem ser expostos a conteúdos sobre sexo, drogas ou saúde mental de forma inadequada para sua faixa etária. O perigo aumenta caso o Gemini passe a alimentar o Siri da Apple, com o risco de exposição massiva sem salvaguardas robustas. A resposta do Google mostra esforço em mitigação, incluindo auditorias externas e mais controle, mas não entra em detalhes dessas medidas.

Por que isso é importante: colocar crianças frente a IA sem camada profunda de segurança preserva o risco de manipulação emocional, exposição indevida a conteúdos sensíveis e construção de relações parasociais com algoritmos. A expansão para a Apple pode amplificar esse risco. A história mostra que a pressa em democratizar IA pode atropelar a responsabilidade ética que o futuro digital exige.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A IA pode resolver seu próprio problema de energia com aprendizado de máquina?

Centros de dados dedicados à IA podem consumir até 3% da eletricidade global até 2030, com países como a Irlanda potencialmente enfrentando picos de 35% do consumo nacional nessas instalações. A boa notícia vem da Dassault Systèmes: algoritmos de machine learning já demonstram potencial para elevar a eficiência de redes em 15% e baterias em 10–20%, além de reduzir prazos para novos projetos de energia limpa, economizando centenas de bilhões até 2050. McKinsey calcula que IA e ML podem acelerar 47% das iniciativas necessárias para cumprir o Acordo de Paris de 1,5°C.

Por que isso é importante: a tecnologia que está empurrando o consumo global para cima também oferece ferramentas críticas para mitigar esse impacto, mas isso exige coordenação intensa. A verdadeira sustentabilidade dependerá não apenas da eficiência técnica, mas de políticas que incentivem a adoção dessas soluções e métricas sólidas que mensurem seus resultados reais.

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