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Latam-GPT: Conheça a IA de código aberto da América Latina

Latam-GPT marca um movimento inédito de soberania digital na América Latina. Coordenado pelo Centro Nacional de Inteligência Artificial (CENIA) e apoiado por mais de 30 instituições da região, o projeto prevê o lançamento, em setembro de 2025, de um modelo open source com 50 bilhões de parâmetros. Ele foi treinado em mais de oito terabytes de dados regionais, cobrindo desde literatura e jornais até registros culturais e línguas indígenas, como mapudungún, guarani e rapanui.

O poder computacional vem de um cluster da Universidade de Tarapacá, no Chile, com apoio financeiro do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e infraestrutura da AWS. A ambição não é apenas replicar modelos estrangeiros, mas criar uma plataforma adaptada a desafios concretos da região, de educação e saúde até agricultura. A expectativa é que o acesso aberto permita tanto pesquisa acadêmica quanto uso prático em serviços públicos e negócios locais.

Por que isso é importante: a América Latina historicamente ocupa posição de consumidora de tecnologia desenvolvida no exterior. Latam-GPT busca inverter essa lógica ao oferecer um modelo capaz de representar nossos contextos sociais e culturais, reduzindo dependência de soluções caras e pouco adaptadas. Se bem sucedido, pode ser a primeira base de IA de escala global produzida a partir da região.

Ações do Alibaba saltam 19% com aceleração da unidade de nuvem, relatório do novo chip de IA

As ações da Alibaba subiram quase 19% nesta segunda-feira na Bolsa de Hong Kong, maior alta desde março. O salto reflete resultados melhores do que o esperado em sua divisão de computação em nuvem, que registrou crescimento de 26% na receita no trimestre, e uma disparada de 78% no lucro líquido em relação ao ano anterior. Mesmo com avanço modesto na receita total, os números superaram previsões de analistas e reacenderam a confiança dos investidores no futuro da companhia.

Esse desempenho ocorre em um momento em que a empresa intensifica investimentos em inteligência artificial, incluindo o desenvolvimento de chips próprios para reduzir a dependência da Nvidia em meio a restrições de exportação dos EUA. O movimento é acompanhado por um mercado regional dividido, enquanto o índice CSI300 chinês se mantém firme, o Nikkei japonês recua pressionado por empresas de tecnologia locais.

Por que isso é importante: a valorização mostra que a Alibaba começa a transformar seu investimento em IA em resultados financeiros tangíveis. Ao avançar em soluções próprias de hardware e fortalecer a nuvem, a empresa não apenas recupera confiança de investidores, mas sinaliza uma estratégia de maior autonomia tecnológica. Esse caminho pode reposicionar a China no cenário global de IA e reduzir vulnerabilidades críticas em sua cadeia de fornecimento.

OpenAI está testando "esforço de pensamento" para ChatGPT

São quatro níveis: light (5), standard (18), extended (48) e max (200) de esforço interno. Essa configuração surge em meio ao tumultuado lançamento do GPT‑5, que acabou exigindo um controle mais claro sobre o desempenho e a confiabilidade da IA. A interface está em testes com usuários Pro e Enterprise, e o seletor aparece em posição de destaque na barra de modelo, facilitando ajustes rápidos conforme a complexidade da tarefa.

Por que isso é importante: essa feature traduz preocupação real com usabilidade e precisão. Ao permitir que o usuário escolha entre velocidade ou profundidade analítica, o ChatGPT passa a se adaptar melhor a contextos práticos, seja um brainstorm rápido ou uma análise complexa. Isso representa um movimento para recuperar confiança após as falhas do GPT-5 e sinaliza um caminho para tornar o sistema mais previsível, transparente e útil.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A IA é o fim da engenharia de software ou o próximo passo em sua evolução?

A discussão sobre o futuro da engenharia de software chega ao ponto decisivo. Artigo recente no The Verge reflete como o “vibe‑coding” amplia a interface entre humanos e IA. O autor, um engenheiro experiente, compara o uso inicial do ChatGPT a um estagiário entusiasmado, mas propenso a excessos, útil, porém desordenado. Ferramentas atuais mostram eficiência notável em tarefas específicas, como paralelizar código com precisão, mas continuam frágeis em contextos complexos, especialmente em integração arquitetônica.

Vibe‑coding representa esse estilo emergente, prompts de alto nível substituem linhas de código manuais, permitindo até não programadores a criar funcionalidades com ferramentas como Opal. Ainda assim, essa democratização vem acompanhada de riscos: pode corroer fundamentos técnicos, reduzir o rigor no design de sistemas e elevar a dependência de IAs que operam sem supervisão consciente.

Por que isso é importante: o avanço do vibe-coding sintetiza uma tensão crescente entre acessibilidade e responsabilidade. Empresas e desenvolvedores precisam avaliar até que ponto essa abstração acelera inovação sem destruir os alicerces da engenharia, como clareza, segurança e previsibilidade. A eficiência em tarefas pontuais não substitui o rigor necessário para sistemas críticos.

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