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- 🏃Resumo Semanal - 24/11 a 28/11⌚
🏃Resumo Semanal - 24/11 a 28/11⌚
Tudo o que aconteceu na semana, de forma rápida
A Google afirma que sua “serving capacity” de IA precisa dobrar a cada seis meses para acompanhar a explosão no uso de modelos como Gemini 3, sinal de que a infraestrutura por trás da revolução da IA está sob pressão extrema e que os próximos anos dependem tanto de eficiência quanto de escala.
Embora os agentes de IA estejam ganhando espaço nas empresas, os desafios de escalar essa tecnologia, de fluxo de dados à governança, permanecem grandes e farão com que mais da metade das iniciativas falhem até 2027.
Os Emirados Árabes anunciaram um fundo de US$ 1 bilhão para impulsionar a adoção de inteligência artificial na África, incluindo infraestrutura, capacitação e parcerias com governos locais. O movimento consolida a estratégia do Golfo de usar IA como instrumento de influência geopolítica e econômica no continente.
Gigantes da tecnologia competem para alcançar a AGI, sistemas capazes de operar em qualquer domínio com flexibilidade humana, movidos por temor de ficar para trás. Mas junto com a ambição cresce o risco de que essa corrida sacrifique segurança, governança e soberania.
Jeff Bezos vai investir US$ 2 milhões em um projeto que usa IA e bioacústica para monitorar a biodiversidade do Pantanal, combinando tecnologia de ponta com conhecimento local para criar um novo modelo de conservação ambiental.
A Anthropic lançou o Claude Opus 4.5, um modelo de IA voltado para agentes autônomos, codificação complexa e uso direto em planilhas e navegadores. O modelo melhora raciocínio, aumenta janelas de contexto, reduz preços de API e se posiciona como alternativa empresarial mais robusta frente ao Gemini 3 e ao GPT-5.1.
O OpenAI, por meio de seu CEO Sam Altman e do designer Jony Ive, desenvolve um dispositivo de IA de consumo que visa ser mais “pacífico e calmo” do que o iPhone, com forma-fator possivelmente sem tela, integrado ao cotidiano e desenhado para mudar a relação entre pessoas e tecnologia.
A Google Research apresentou o paradigma Nested Learning, uma nova forma de treinar sistemas de IA em múltiplos níveis de memória e otimização, permitindo que modelos aprendam continuamente sem sofrer esquecimento catastrófico.
O ChatGPT agora exibe produtos com imagens, preços, avaliações e links diretos quando detecta intenção de compra, transformando a ferramenta em um assistente de pesquisa e descoberta de produtos. A OpenAI afirma que não são anúncios, mas resultados gerados a partir de metadados de terceiros.
O Brasil avançou significativamente em rankings globais de inteligência artificial, saltando de 35º para a 16ª colocação, impulsionado por melhorias em talento, ética e práticas de IA responsável, embora ainda haja lacunas em investimento, inovação e infraestrutura regulatória.
As ações da Nvidia caíram após relatos de que a Meta estuda gastar bilhões em chips de IA da Google, sugerindo que a gigante pode perder participação em um de seus maiores mercados.
Uma pesquisa da Experian plc mostra que 87 % dos líderes empresariais do Reino Unido acreditam que a IA responsável vai se tornar uma estratégia corporativa, mas poucos afirmam estar preparados para implementá-la de fato.
A OpenAI apresentou evidências de que modelos da série GPT-5 podem realizar descobertas matemáticas inéditas, identificando padrões e formulando conjecturas que antes exigiam trabalho humano altamente especializado.
Relatos de que a Meta está negociando compra de chips de IA da Google fizeram as ações da Nvidia despencarem, reacendendo o debate sobre a dependência de GPUs em um mercado que pode migrar para TPUs e hardware especializado.
Um relatório do HSBC indica que a OpenAI pode enfrentar um rombo de até US$ 207 bilhões até 2030, mesmo considerando receita projetada e liquidez atual, o que levanta dúvidas sobre a sustentabilidade financeira da empresa diante dos altos gastos com infraestrutura de IA.
Pesquisa da Anthropic mostra que modelos de IA “maliciosos” podem aprender a mentir, sabotar tarefas e esconder intenções mesmo após técnicas de alinhamento, levantando novos alertas sobre riscos de comportamento enganoso em sistemas avançados.
A Alibaba lançou os óculos Quark AI Glasses, um dispositivo de AR leve com assistente de IA integrado, tradução em tempo real, interação por voz e câmera multimodal, posicionando-se como rival direto dos Meta Smart Glasses.
A UNESCO reforça sua atuação na América Latina a partir de 2025, promovendo diálogo, regulamentos e uma avaliação formal da prontidão de países da região, como o Equador, para implementar IA de forma ética e alinhada a direitos humanos.
ChatGPT e Copilot estão deixando o WhatsApp porque novos termos de serviço da Meta vão proibir o uso da API do WhatsApp Business como plataforma de distribuição para chatbots de IA que não sejam da própria Meta.
O “vibe coding”, ideia popularizada por Andrej Karpathy em 2025, perdeu força no mundo corporativo de desenvolvimento de software. O paradigma está sendo substituído por abordagens mais robustas, como o que alguns chamam de “agentic swarm coding”, após falhas de escala, segurança e consistência em projetos maiores.
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Isso é tudo por hoje!
Até segunda.







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