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Os novos óculos de IA da Alibaba já chegaram
UNESCO mira a América Latina, ChatGPT deixa o WhatsApp, surge o “agentic swarm coding” & mais...

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👓 A Alibaba lançou os óculos Quark AI Glasses, um dispositivo de AR leve com assistente de IA integrado, tradução em tempo real, interação por voz e câmera multimodal, posicionando-se como rival direto dos Meta Smart Glasses.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
🌎 A UNESCO reforça sua atuação na América Latina a partir de 2025, promovendo diálogo, regulamentos e uma avaliação formal da prontidão de países da região, como o Equador, para implementar IA de forma ética e alinhada a direitos humanos.
👋 ChatGPT e Copilot estão deixando o WhatsApp porque novos termos de serviço da Meta vão proibir o uso da API do WhatsApp Business como plataforma de distribuição para chatbots de IA que não sejam da própria Meta.
🤖 O “vibe coding”, ideia popularizada por Andrej Karpathy em 2025, perdeu força no mundo corporativo de desenvolvimento de software. O paradigma está sendo substituído por abordagens mais robustas, como o que alguns chamam de “agentic swarm coding”, após falhas de escala, segurança e consistência em projetos maiores.
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Alibaba lança óculos Quark para disputar mercado de wearables com a Meta

Os novos Quark AI Glasses chegam ao mercado chinês como a aposta da Alibaba para criar um wearable centrado em IA, não em realidade aumentada pesada. Diferente de headsets tradicionais, os óculos priorizam funções práticas: fotografia assistida por IA, respostas contextuais, busca multimodal, legendas automáticas e navegação por voz. A empresa destaca que o dispositivo é construído para uso cotidiano, com foco em conforto e simplicidade.
Segundo reportagens, o produto pesa cerca de 60 gramas e traz uma câmera integrada capaz de reconhecer objetos, traduzir textos e gerar descrições contextuais em tempo real. Os óculos também funcionam como extensão silenciosa do chat Quark, permitindo consultas rápidas à IA sem tirar o celular do bolso. Essa abordagem busca criar um fluxo de interação mais natural e menos intrusivo do que smartphones e smartglasses anteriores.
Em termos de mercado, a Alibaba está se posicionando diretamente contra a Meta, cuja linha de smart glasses com Ray-Ban domina a categoria. A diferenciação da Alibaba vem da integração profunda com seu ecossistema de IA e de serviços, oferecendo uma camada de utilidade pragmática em vez de foco em “lifestyle”. Em paralelo, analistas apontam que o dispositivo reflete a crescente competição asiática para definir o padrão dos wearables de IA.
Por que isso importa?
A corrida por óculos inteligentes alimentados por IA pode definir a próxima grande interface pós-smartphone. Para o Brasil e América Latina, isso indica um futuro onde dispositivos leves, multimodais e sempre conectados se tornam porta de entrada para produtividade, acessibilidade e consumo digital e onde players chineses, não apenas americanos, moldam padrões globais de hardware e software.
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IA no Sul Global: Equador testa prontidão com diagnóstico da UNESCO

A UNESCO organizou no Equador, junto à UTPL, ao UNDP, à FLACSO Ecuador e outras entidades, um encontro multissetorial sobre governança ética da IA. O evento reuniu autoridades públicas, academia, sociedade civil e setor privado para debater os desafios sociais, legais e éticos da inteligência artificial na região.
Paralelamente, o país lançou o estudo de prontidão chamado “RAM Ecuador”, que mede a capacidade institucional, regulatória e técnica do Estado para adotar a IA conforme os padrões da recomendação global da UNESCO. Esse diagnóstico inaugura um marco de referência para a América Latina, ao sistematizar como implementar governança, privacidade, transparência e inclusão quando se lida com IA.
Esse esforço integra um escopo mais amplo da UNESCO, que desde 2021 dissemina a Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence, o primeiro instrumento global de normas para IA. A organização oferece ferramentas como o AI Ethics and Governance Lab e promove políticas públicas, educação e avaliação de impacto ético, visando que a IA seja usada com justiça, responsabilidade e respeito aos direitos humanos.
Porque isso importa
A movimentação da UNESCO cria um padrão internacional de governança de IA que países da América Latina podem adaptar, exigindo não apenas adoção tecnológica mas também salvaguardas sociais, inclusão e transparência. No Sul Global, isso pode evitar que a expansão da IA reproduza desigualdades, viés e vulnerabilidades, transformando a inovação numa força de democratização e equidade.
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ChatGPT e Copilot deixam o WhatsApp após proibição da Meta

A OpenAI foi a primeira a anunciar a saída do WhatsApp, seguida pela Microsoft poucos dias depois. Ambas citam os novos termos da Meta, que entram em vigor em 15 de janeiro de 2026, e que proíbem empresas de IA de usarem o WhatsApp Business Solution para distribuir chatbots independentes. Até lá, tanto ChatGPT quanto Copilot continuam funcionando no aplicativo, mas com prazo marcado para desligamento.
Os novos termos permitem que empresas usem o WhatsApp para chatbots de atendimento e suporte, mas vetam usos em que a IA é o próprio produto, exatamente o caso de ChatGPT, Copilot e outros. A Meta afirma que sua API é destinada a comunicação empresarial e não para hospedar assistentes rivais. Isso transforma o WhatsApp em um ambiente fechado, no qual apenas o Meta AI poderá atuar como chatbot generalista.
Usuários do ChatGPT podem vincular suas contas ao WhatsApp para manter seu histórico quando a integração for encerrada, enquanto usuários do Copilot não têm essa opção. A decisão também antecipa o destino de outros players, como Perplexity, que provavelmente anunciarão saídas em breve, já que seu uso do WhatsApp também viola os novos termos.
Por que isso importa: o WhatsApp é infraestrutura digital para países como o Brasil, o que significa que a saída de chatbots de terceiros reduz diversidade e competição num dos maiores canais de acesso à IA. Ao bloquear rivalidade dentro do aplicativo, a Meta garante controle total da próxima geração de assistentes conversacionais, um movimento que pode moldar o mercado global de IA e limitar opções para consumidores e empresas em toda a América Latina.
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Depois do hype: surge o “agentic swarm coding” para substituir vibe coding

O “vibe coding” nasceu da promessa de transformar programação: basta explicar em linguagem natural o que se quer e deix ar a IA gerar o código. Karpathy definiu esse estilo como “see stuff, say stuff, run stuff, copy-paste stuff”, aproveitando a força dos LLMs e ferramentas de geração automática de código.
No início de 2025, a novidade ganhou tração entre desenvolvedores independentes e startups, que viam no “vibe” uma forma rápida de gerar protótipos, testar ideias e explorar software sem a rigidez da engenharia tradicional.
Porém, conforme os projetos cresceram em complexidade, surgiram problemas estruturais, contexto de código se perde, inconsistências emergem, dívidas técnicas aumentam, e a manutenção se torna caótica. A abordagem mostrou-se frágil para aplicações em produção, especialmente em ambientes que exigem escalabilidade, segurança e arquitetura sólida.
Em reação a essas limitações, o setor começa a adotar métodos mais organizados, apelidados de “agentic swarm coding”que combinam múltiplos agentes de IA coordenados, supervisão humana e práticas de engenharia mais tradicionais. Esse novo modelo tenta preservar a velocidade e flexibilidade da IA sem sacrificar confiabilidade, legibilidade nem segurança.
Por que isso importa?
A trajetória do vibe coding dá uma lição prática: automação com IA pode acelerar protótipos e ideias, mas não substitui fundamentos de engenharia. Para empresas, startups e ecossistemas de tecnologia, inclusive no Brasil, o aviso é claro: apostar cegamente em IA para geração de código pode comprometer sustentação, segurança e evolução de longo prazo. A vantagem competitiva real virá de combinar IA, governança e disciplina técnica.
Zona Técnica
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