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Meta fecha parceria com a MidJourney 🤝
Relatório do MIT vai contra as manchetes pessimistas e mostra o crescimento da IA, Apple quer usar o Gemini & mais
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Aqui está o conteúdo de hoje para começar a semana. 👇
🏃TLDR⌚
🤝 A Meta fechou parceria com a MidJourney para licenciar sua tecnologia e integrar geração de imagens e vídeos em seus apps. O acordo dá escala global à MidJourney e acelera a Meta na disputa multimodal contra OpenAI e Google, levando IA criativa direto ao feed de bilhões de usuários…
📄 Relatório do MIT mostra que, apesar das manchetes sobre “fracasso” da IA, existe uma economia sombra crescendo rápido: aplicações discretas em setores tradicionais que já geram bilhões em ganhos. Esse uso invisível da IA é o verdadeiro motor de transformação, mas segue fora do radar de governos e analistas…
👀 A Apple estaria negociando para usar o Gemini do Google no novo Siri, trazendo IA de ponta para competir com ChatGPT e outros. O acordo aceleraria a atualização do assistente, mas expõe a dependência da Apple de rivais e pode transformar o Gemini em padrão global para dispositivos móveis…
💰 Elon Musk teria convidado Mark Zuckerberg a participar de sua oferta de US$ 97,4 bilhões pela OpenAI. Advogados da empresa agora investigam o papel da Meta nessa movimentação, em meio ao temor de concentração de poder e alianças improváveis entre rivais históricos…
🧠 Pesquisadores desenvolveram um algoritmo quântico que conseguiu rodar um classificador de 10 classes, um salto em relação aos modelos binários tradicionais. O feito mostra que a fusão entre IA e computação quântica está evoluindo de teoria para aplicação, abrindo caminho para resolver problemas complexos de machine learning em escala real…
O que aconteceu na semana passada
Segunda-Feira: Google anuncia seu novo modelo mais leve e eficiente. Claude agora é capaz de identificar e encerrar interações abusivas, Novo modelo da Meta AI gera representações de imagens em alta resolução.
Terça-Feira: Hugging Face lança planilha inteligente para treinar IA sem código. Novos modelos de voz da Nvidia, Sam Altman alerta EUA para o protagonismo da China no mercado de IA.
Quarta-Feira: Nvidia prepara novo chip de IA para a China, mais potente que o H20. Google começa a nos preparar para o AI-First em seus smartphones, Altman fala sobreo GPT-6 e sua memória.
Quinta-Feira: DeepSeek lança seu mais novo e poderoso modelo. Medida Provisória dos data centers no Brasil está prestes a sair do papel, Meta está reestruturando novamente a sua divisão de IA.
Sexta-Feira: Dona do TikTok lança novo modelo open source de 512k tokens. Anthropic lança iniciativa para o ensino superior, Google expande o seu AI Mode para o mundo, NASA e IBM lançam modelo aberto para analisar o Sol.
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:
DeepSeek v3.1 - modelo híbrido que suporta tanto o modo de pensamento quanto o modo de não pensamento.
ReachLLM - O ReachLLM ajuda você a rastrear, analisar e aprimorar sua presença online para Large Language Models (LLMs) e IA generativa, garantindo que você se conecte com seu público nas plataformas do futuro.
VoltAgent - VoltAgent é um framework TypeScript de código aberto para construir e orquestrar agentes de IA.
Bilanc - Uma plataforma de gestão de engenharia de software com tecnologia de IA para mensurar e melhorar a produtividade dos desenvolvedores.
Okareo - Monitoramento e avaliação de comportamento e de erros para agentes de IA.
Meta faz parceria com Midjourney em modelos de imagem e vídeo de IA

A Meta anunciou uma parceria estratégica com a MidJourney, uma das plataformas mais populares de geração de imagens por IA, para integrar suas tecnologias em modelos futuros de texto, imagem e vídeo. Pelo acordo, a Meta terá licença oficial para usar e adaptar os recursos da MidJourney em seus próprios produtos, desde o app Meta AI até ferramentas criativas no Instagram, Facebook e WhatsApp. É um movimento que sinaliza que a empresa de Mark Zuckerberg está disposta a se apoiar em players já consolidados no mercado criativo para acelerar sua posição na corrida multimodal.
A Meta vê a parceria como forma de fortalecer sua linha de produtos de IA generativa com modelos que já têm grande aceitação entre artistas, designers e criadores de conteúdo. A expectativa é que recursos de edição avançada, geração de imagens realistas e até manipulação de vídeo sejam incorporados diretamente nos aplicativos da Meta, criando um ecossistema criativo que rivaliza com OpenAI (Sora, DALL-E) e Google (Imagen, Veo).
Do lado da MidJourney, a aliança representa a chance de ampliar sua escala de uso sem depender apenas de uma comunidade de nicho. A integração com as plataformas da Meta significa acesso imediato a bilhões de usuários globais, consolidando a marca como referência em geração visual, ainda que por meio da infraestrutura de outra gigante.
Por que isso importa: a parceria mostra que a Meta não pretende reinventar a roda em multimodalidade, mas sim absorver tecnologia já validada para ganhar tempo contra concorrentes. Se a integração for bem-sucedida, o impacto pode ser profundo: ferramentas criativas de IA nativas em apps sociais usados por bilhões de pessoas. O resultado é a normalização global da criação visual sintética, e uma nova batalha pela atenção e imaginação dos usuários.
MIT: a economia paralela da IA cresce enquanto as manchetes mostram o contrário

Um novo relatório do MIT aponta que, enquanto manchetes falam em fracasso ou hype excessivo, existe uma “economia sombra da IA” crescendo aceleradamente. Essa economia não aparece em valuations bilionários ou nos anúncios grandiosos das big techs, mas em milhares de implementações discretas e altamente lucrativas de IA em setores tradicionais, de logística a seguros. O estudo mostra que, ao contrário da narrativa de decepção, a IA já está profundamente integrada a processos corporativos, gerando ganhos reais de eficiência e novas formas de receita.
O documento revela que o foco exagerado em benchmarks de frontier models, como o GPT-5 ou o Claude, obscurece um movimento mais relevante: a proliferação de pequenas e médias soluções de IA aplicadas diretamente em negócios. Muitas delas funcionam “nas sombras”, fora dos holofotes da mídia e do discurso político, mas respondem por bilhões em ganhos operacionais. Para os pesquisadores do MIT, esse é o verdadeiro motor da adoção da tecnologia, em contraste com a volatilidade dos modelos de consumo massivo.
Essa “IA sombra” também levanta questões sobre regulação e transparência, se a maior parte do impacto econômico não está nas plataformas abertas, mas em sistemas internos proprietários, como medir riscos, segurança e desigualdades geradas pelo uso da tecnologia? O relatório alerta que governos e analistas podem estar subestimando tanto os benefícios quanto os riscos por focar apenas no que é visível no mercado.
Por que isso importa: a corrida da IA não se resume a supermodelos disputados por big techs. O que realmente está mudando a economia global é a adoção silenciosa e pulverizada da tecnologia em empresas de todos os tamanhos. Ignorar essa camada invisível significa entender apenas a superfície do impacto da IA, e deixar de lado onde, de fato, ela já está transformando cadeias de valor.
A Apple está em negociações para usar o Gemini do Google para reformular a Siri, diz relatório

A Apple está em negociações avançadas para usar o Gemini, da Google DeepMind, como motor por trás do novo Siri. A medida representaria uma guinada estratégica significativa: pela primeira vez, a Apple estaria disposta a incorporar a tecnologia de um rival direto para revitalizar um produto considerado estagnado diante de concorrentes como ChatGPT, Claude e até o próprio Google Assistant.
O novo Siri teria como objetivo entregar raciocínio mais avançado, interações multimodais e maior capacidade de contexto, algo que a Apple ainda não conseguiu viabilizar apenas com seus recursos internos. O acordo, caso confirmado, ampliaria a dependência da Apple em infraestrutura de terceiros, mas também poderia acelerar a atualização do Siri em um momento em que o mercado pressiona por experiências de IA integradas e competitivas.
O impacto da notícia foi imediato: as ações da Alphabet subiram após a especulação, refletindo a expectativa de que um contrato com a Apple poderia consolidar o Gemini como padrão de referência para assistentes inteligentes. Ao mesmo tempo, a revelação gera questionamentos sobre a estratégia da Apple, que historicamente se vende como guardiã da privacidade e da independência tecnológica, valores que podem ser tensionados se o coração do Siri passar a bater com IA de Mountain View.
Por que isso importa: se confirmada, a parceria seria um choque no equilíbrio do setor. Para o Google, é a chance de tornar o Gemini onipresente em bilhões de dispositivos Apple. Para a Apple, é uma admissão de que não conseguiu, até agora, construir sozinha um rival à altura na corrida de IA. E para o mercado, é o sinal mais claro de que a nova fase da computação pessoal será definida por alianças improváveis, onde até rivais históricos podem unir forças para não ficar para trás.
Advogados da OpenAI questionam o papel da Meta na oferta de aquisição de US$ 97 bilhões de Elon Musk
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O episódio colocou a Meta no centro de uma batalha já complexa: advogados da OpenAI estão agora questionando o possível papel de Zuckerberg nessa tentativa de aquisição, investigando se houve qualquer forma de coordenação ou troca estratégica que pudesse configurar risco de concentração de mercado.
O detalhe mais explosivo é que Musk, crítico ferrenho tanto da OpenAI quanto da Meta, estaria disposto a unir forças com seu antigo rival para conquistar controle sobre uma das empresas mais valiosas do setor. Ainda que não haja indícios de que Zuckerberg tenha aceitado a proposta, a simples existência do convite levanta dúvidas sobre os limites da disputa corporativa e o quanto as ambições pessoais podem reconfigurar alianças improváveis no Vale do Silício.
Para a OpenAI, o caso reforça a necessidade de blindagem legal: além de enfrentar o takeover hostil de Musk, a empresa busca garantir que eventuais alianças entre gigantes da Big Tech não comprometam sua governança ou coloquem em xeque a diversidade de players na corrida por inteligência artificial avançada. O processo, que já é um dos mais caros e politicamente sensíveis da indústria, agora tem o elemento adicional do “fator Meta”.
Por que isso importa: a possibilidade de Musk e Zuckerberg unirem forças, ainda que remota, mostra como o futuro da IA está sendo disputado não apenas por tecnologias, mas por poderes pessoais e coalizões inesperadas. Se uma aquisição desse porte se concretizasse com múltiplos gigantes alinhados, o impacto regulatório e competitivo poderia redefinir não só a OpenAI, mas todo o equilíbrio da indústria.
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Pesquisadores desbloqueiam aprendizado de máquina de classe 10 com novo algoritmoOs 3 horizontes da evolução dos LLMs

Pesquisadores anunciaram um avanço significativo em aprendizado de máquina baseado em computação quântica, conseguindo executar pela primeira vez um classificador de 10 classes com um novo algoritmo. Publicado no Quantum Zeitgeist, o estudo mostra como técnicas híbridas, que combinam algoritmos quânticos variacionais com otimizações clássicas, permitem expandir a escala de tarefas que até agora eram limitadas a classificações muito simples (como binárias ou de poucas categorias).
Esse progresso é importante porque mostra que a computação quântica pode começar a resolver problemas de machine learning em cenários mais próximos do mundo real, como reconhecimento de padrões em imagens, categorização de dados médicos e até análises financeiras. Até então, os modelos quânticos sofriam com gargalos de escalabilidade e ruído, mas o novo método conseguiu superar parte dessas limitações, tornando a classificação multiclasse viável em hardware atual.
Embora ainda esteja em estágio experimental, a pesquisa sinaliza que o casamento entre IA e computação quântica está deixando a teoria para se tornar aplicação prática. A longo prazo, isso pode significar algoritmos mais rápidos e eficientes para problemas que desafiam até os maiores supercomputadores clássicos.
Por que isso importa: o avanço abre caminho para uma nova fronteira de modelos híbridos quântico-clássicos, que podem redefinir o futuro da IA em áreas de alta complexidade. Não se trata apenas de acelerar cálculos, mas de criar formas inéditas de aprendizado de máquina que exploram propriedades da mecânica quântica, um passo que aproxima a promessa de “vantagem quântica” da realidade.
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