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Dona do TikTok lança novo modelo open source de 512k tokens 🤖

Anthropic lança iniciativa para o ensino superior, Google expande o seu AI Mode para o mundo, NASA e IBM lançam modelo aberto para analisar o Sol & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🚀 A ByteDance lançou o Seed-OSS 36B, modelo open source de 36B parâmetros com janela de contexto de 512k tokens, mirando o mercado global de IA e reduzindo dependência do TikTok. O movimento reforça a aposta chinesa em open source estratégico, oferecendo uma alternativa poderosa e acessível frente a Meta, Mistral e OpenAI…

📚 A Anthropic lançou iniciativas para o ensino superior, oferecendo o Claude a universidades com foco em pesquisa, aprendizado crítico e governança ética. Além de ampliar o acesso, a empresa busca consolidar seu modelo como padrão acadêmico, influenciando diretamente a formação de futuros profissionais em um mercado disputado por gigantes da IA…

🤖 O Google expandiu globalmente o AI Mode, adicionando recursos agentic como reservas de restaurantes e compras dentro da busca. A novidade transforma o buscador em um assistente transacional, aumentando a conveniência para usuários, mas também concentrando ainda mais poder nas mãos do Google e ameaçando intermediários digitais e negócios locais…

🌞 NASA e IBM lançaram um modelo aberto de IA no Hugging Face capaz de prever tempestades solares e outros fenômenos espaciais que ameaçam satélites, telecomunicações e redes elétricas. A iniciativa busca proteger infraestrutura crítica global e marca um avanço no uso da IA em heliosfísica aplicada à segurança tecnológica…

📊 A arquitetura de dados virou o verdadeiro campo de batalha da era da IA, não adianta GPUs e modelos poderosos se os pipelines continuam caóticos. Governança, integração em tempo real e arquiteturas modernas como data mesh e lakehouse são agora diferenciais competitivos…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Nelly - Crie, use e compartilhe agentes de IA que podem lidar com tarefas simples e fluxos de trabalho complexos. Sem necessidade de codificação.

  • Meta Perception Encoder - Um vision encoder que estabelece novos padrões em tarefas de imagem e vídeo.

  • Promptify - O Promptify é o seu companheiro de IA, acessível a partir de qualquer aplicativo ou site. Ele foi projetado para manter você no fluxo enquanto ajuda você a escrever, resumir, fazer brainstorming e codificar.

ByteDance, lança novo modelo Seed-OSS-36B de código aberto com contexto de token de 512K

A ByteDance, dona do TikTok, decidiu entrar de vez na disputa dos grandes modelos abertos de IA com o lançamento do Seed-OSS 36B, um modelo de código aberto com 36 bilhões de parâmetros e um diferencial chamativo, uma janela de contexto de 512k tokens. Isso significa que ele consegue processar quantidades massivas de informação em uma única solicitação, algo útil para tarefas que exigem longos documentos, códigos extensos ou análises complexas. Com isso, a empresa se posiciona diretamente contra players como Meta (LLaMA), Mistral e até a OpenAI, que apesar de não abrir código, tem pressionado o mercado com novos modelos de raciocínio.

O Seed-OSS foi lançado sob licença permissiva, reforçando a aposta de que o open source é uma forma de atrair desenvolvedores e criar ecossistema em torno de sua tecnologia. A escolha da ByteDance reflete não apenas o interesse em competir no setor de IA, mas também em diversificar sua dependência além do TikTok, num momento em que a empresa enfrenta pressão regulatória nos EUA e na Europa. O foco é ganhar relevância técnica e política ao se tornar referência em infraestrutura de IA aberta.

Além do tamanho da janela de contexto, o modelo promete eficiência de custo e acessibilidade, rodando em hardwares relativamente mais modestos que outros equivalentes. Esse ponto é central em um cenário onde treinar e usar modelos gigantes tem se tornado proibitivamente caro. Combinado ao branding global do TikTok, a ByteDance tem a chance de alavancar o Seed-OSS em escala, algo que poucas startups de IA conseguem.

Por que isso importa: a entrada da ByteDance nesse jogo mostra que a disputa de IA não está restrita a EUA e Europa, a China também aposta pesado em open source estratégico. Um modelo robusto como o Seed-OSS amplia o leque de opções fora do eixo tradicional, pressiona empresas ocidentais e cria novas possibilidades para desenvolvedores que buscam ferramentas poderosas sem custos de licenciamento.

O Modo IA do Google se expande globalmente e adiciona novos recursos de agente

A Anthropic anunciou novas iniciativas voltadas para educação superior, buscando expandir o uso do Claude em universidades e centros de pesquisa. A empresa apresentou parcerias com instituições acadêmicas para integrar seus modelos em atividades de ensino e pesquisa, oferecendo ferramentas que vão desde assistentes para escrita acadêmica até suporte para análise de dados complexos. A ideia é tornar a IA não apenas um recurso de produtividade, mas também um facilitador no processo de aprendizado e investigação científica.

Segundo a empresa, o Claude será disponibilizado em formatos adaptados para diferentes necessidades, desde planos institucionais com governança reforçada e compliance acadêmico até recursos gratuitos ou subsidiados para estudantes e pesquisadores. O foco é ampliar o acesso, mas também garantir que os usos estejam alinhados a práticas éticas e responsáveis. A Anthropic enfatiza que não quer apenas “colocar IA nas salas de aula”, mas contribuir para formar futuros profissionais que compreendam criticamente essas ferramentas.

Esse movimento também reflete a disputa entre gigantes de IA no campo da educação, um setor estratégico tanto em termos de adoção massiva quanto de influência cultural. Ao conquistar universidades, a Anthropic garante não só uma base de usuários leais, mas também posiciona seus modelos como padrão acadêmico, uma estratégia que pode ter impacto direto na formação de novas gerações de cientistas, engenheiros e gestores.

Por que isso importa: a entrada da Anthropic no ensino superior não é apenas uma ação de mercado, mas uma tentativa de moldar a relação entre academia e IA no longo prazo. Num cenário onde universidades são laboratórios de inovação e formadores de opinião, dominar esse espaço pode significar ditar os parâmetros de como a próxima geração vai aprender, pesquisar e usar inteligência artificial.

O Modo IA do Google se expande globalmente e adiciona novos recursos de agente

O Google anunciou a expansão global do AI Mode, versão de busca turbinada por inteligência artificial, que agora chega a mais países com um conjunto de recursos agentic, ou seja, funções em que a IA não apenas responde, mas toma ações em nome do usuário. O destaque da atualização está na possibilidade de reservar restaurantes diretamente da busca, sem precisar abrir outros sites ou aplicativos, além de gerenciar tarefas práticas do dia a dia, como check-ins, reservas de hotel e compras de ingressos. É um passo concreto na transição do modelo de busca tradicional para um assistente proativo e transacional.

Segundo o Google, a adoção inicial do AI Mode tem mostrado bons resultados no engajamento dos usuários, mas também levanta debates sobre neutralidade e competição. Ao transformar o buscador em um superapp de serviços, a empresa concentra ainda mais poder sobre o funil de atenção e transações online, pressionando concorrentes como OpenAI (com ChatGPT integrado a navegação e apps) e startups de agentes autônomos.

Outro ponto importante é que a expansão do AI Mode é acompanhada por melhorias no contexto multimodal, os usuários poderão, por exemplo, mostrar uma foto de um prato e pedir para a IA encontrar restaurantes similares e já reservar uma mesa. Isso coloca o Google em vantagem frente a concorrentes que ainda estão no estágio de busca/resposta, mas também levanta preocupações sobre monopólio de dados de comportamento e preferências.

Por que isso importa: o Google está transformando a busca em um hub de decisões e transações, o que pode redefinir setores inteiros como turismo, alimentação e entretenimento. Se por um lado os usuários ganham conveniência, por outro negócios locais e plataformas intermediárias correm risco, quando a IA age no lugar do usuário, quem não for visível ou integrado ao ecossistema do Google pode simplesmente desaparecer do mapa digital.

NASA e novo modelo de IA da IBM desvendam segredos do Sol

A NASA e a IBM uniram forças para lançar um modelo aberto de IA voltado para a previsão do clima espacial, disponibilizado no Hugging Face. O sistema foi treinado em dados heliosféricos e observações solares e é capaz de prever tempestades solares, ejeções de massa coronal e outras variações que afetam diretamente satélites, telecomunicações, redes elétricas e até sistemas de navegação aérea. O objetivo é antecipar riscos e proteger infraestrutura crítica, reduzindo os impactos de eventos solares extremos que podem custar bilhões de dólares em danos.

Esse projeto é parte de uma estratégia maior da NASA de abrir dados e colaborar com parceiros privados para acelerar descobertas em heliosfísica. Já a IBM enxerga aqui uma oportunidade de demonstrar IA aplicada em escala científica e operacional, reforçando seu posicionamento no mercado de modelos abertos para setores altamente regulados. Segundo a agência, a escolha do Hugging Face como plataforma é estratégica para garantir que a comunidade científica global possa testar, ajustar e expandir o modelo em diferentes contextos.

O timing não é coincidência, a preocupação com o clima espacial cresceu após a última década registrar eventos solares cada vez mais intensos, alguns chegando a desligar satélites e afetar comunicações globais. Com esse novo modelo, pesquisadores e governos poderão ter alertas mais precisos e antecipados, permitindo desde ajustes em rotas aéreas até proteção de redes elétricas.

Por que isso importa: enquanto grande parte do mercado olha para a IA em produtividade ou entretenimento, este projeto mostra um uso estratégico e civilizacional da tecnologia, proteger a infraestrutura que sustenta a vida moderna. Em um cenário em que dependemos cada vez mais de satélites e sistemas interconectados, antecipar uma tempestade solar pode ser a diferença entre um alerta de prevenção e um apagão tecnológico global.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Uma arquitetura de dados para a era da IA

A revolução da inteligência artificial não está só nos modelos e algoritmos, mas também na arquitetura de dados que os sustenta. Empresas estão descobrindo que não adianta investir bilhões em GPUs se os pipelines de dados continuarem fragmentados, redundantes e mal governados. A “era da IA” exige infraestruturas desenhadas para ingestão, curadoria e orquestração em escala, e isso está redefinindo como companhias estruturam seus data lakes, warehouses e malhas de dados.

O texto aponta que o dado se tornou um ativo estratégico e que o gargalo não está mais na capacidade de treinar modelos, mas na forma como essas informações são coletadas, limpas e disponibilizadas em tempo real para alimentar sistemas complexos. Nesse cenário, arquiteturas modernas como data mesh, lakehouse e pipelines automatizados estão deixando de ser “buzzwords” para se tornar padrão. Ao mesmo tempo, a governança ganha novo peso, privacidade, compliance e rastreabilidade são agora exigências de negócio e não apenas obrigações regulatórias.

O impacto é maior, principalmente para empresas que não repensarem sua arquitetura, acabam correndo risco de ficar para trás em produtividade e competitividade. Modelos de IA precisam de dados integrados, consistentes e acessíveis, em isso, viram promessas vazias. E como a competição global por eficiência cresce, a arquitetura de dados passa a ser um diferencial competitivo tão importante quanto os próprios modelos.

Por que isso importa: a corrida por IA não será vencida só por quem tem os melhores chips ou modelos, mas por quem conseguir transformar dados brutos em inteligência acionável. Na prática, a arquitetura de dados se tornou a “espinha dorsal invisível” da IA corporativa. Quem negligenciar essa base pode descobrir que, na era da inteligência artificial, o maior gargalo não é a computação, é a informação.

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