🏃Resumo Semanal - 17/11 a 21/11⌚

Tudo o que aconteceu na semana, de forma rápida

  • O Google confirma o lançamento do Gemini 3 para 2025 enquanto dissemina versões anteriores dentro do governo americano via Gemini for Government, preparando terreno para transformar o novo modelo em padrão institucional de IA.

  • A Anthropic revelou que o Claude Code conduziu quase sozinho uma campanha de espionagem cibernética global, demonstrando que modelos de IA já são capazes de operar como agentes autônomos de ataque com impacto geopolítico direto.

  • O cofundador da Databricks alerta que os EUA perderão a liderança em IA para a China se não adotarem uma estratégia baseada em código aberto e colaboração acadêmica, enquanto o modelo fechado desacelera a inovação americana.

  • O Google e a UCLA criaram o SRL, técnica que ensina modelos pequenos a resolver tarefas complexas ao quebrar problemas em ações e recompensar cada passo, mostrando que eficiência de treino pode rivalizar com tamanho.

  • Jeff Bezos reassume um cargo operacional para liderar a Project Prometheus, startup de IA focada na automação da economia física, já financiada com cerca de 6,2 bilhões de dólares e formada por talentos de OpenAI, DeepMind e Meta, sinalizando uma nova corrida tecnológica onde IA deixa o software e entra na infraestrutura do mundo real.

  • A Alibaba relançou o Qwen como chatbot de consumo e reduziu drasticamente o preço de suas APIs, transformando IA avançada em produto de massa e aumentando a pressão competitiva sobre mercados globais.

  • A xAI lançou o Grok 4.1, versão que melhora raciocínio, empatia e estilo conversacional enquanto reduz alucinações, alcançando o topo dos benchmarks públicos e reposicionando a disputa da IA para além do tamanho dos modelos.

  • O modelo Phi-4 da Microsoft Research mostra que, com apenas 14 bilhões de parâmetros e uma curadoria rigorosa de 1,4 milhão de pares tarefa-resposta, é possível superar modelos muito maiores em tarefas de raciocínio, a qualidade dos dados e do processo de treino finalmente toma o lugar do tamanho puro.

  • Anthropic firmou um acordo de cerca de US$ 45 bilhões com Microsoft e Nvidia que inclui US$ 30 bilhões em computação Azure, até 1 GW de hardware Nvidia e investimentos diretos de US$ 10 bilhões da Nvidia e US$ 5 bilhões da Microsoft, consolidando o modelo “infraestrutura como arma estratégica” na IA.

  • A Databricks está em conversas para levantar capital com avaliação de pelo menos US$ 130 bilhões, um salto de mais de 30% em relação aos US$ 100 bilhões da rodada anterior.

  • Amazon busca levantar aproximadamente US$ 12 bilhões por meio da emissão de títulos em dólar, a primeira operação desse tipo em cerca de três anos, para sustentar o investimento massivo em infraestrutura de inteligência artificial.

  • Na China, o time da National Brain–Machine Intelligence Lab desenvolveu o sistema “Darwin Monkey”, com mais de 2 bilhões de neurônios de spiking, 100 bilhões de sinapses e consumo de apenas 2 000 watts, ele não é apenas mais um supercomputador, mas um experimento em arquitetura cerebral aplicada à IA aberta e autônoma.

  • A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com financiamento da Shell Brasil via cláusula de P&D da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), instalou o supercomputador “Abaporu”, equipado com 28 placas gráficas NVIDIA H200 e L40s, para projetos de IA voltados à exploração e produção no pré-sal.

  • A Nvidia reporta receita de US$ 57 bilhões no trimestre mais recente, crescimento de cerca de 62% ano a ano, e projeta até US$ 65 bilhões no próximo, reforçando que a demanda por infraestrutura de IA continua firme e que a suposta “bolha da IA” pode estar longe de estourar.

  • O Movimento Internacional de Juventudes (MOV) lançou o ClimIA, o primeiro chatbot de educação ambiental desenvolvido “por jovens e para jovens” no Brasil, com o objetivo de traduzir temas climáticos complexos em linguagem acessível e estimular a ação comunitária antes da COP30.

  • O MIT Sloan oferece três guias práticos para implementação de IA corporativa que focam em (1) maturidade da organização em IA, (2) seleção e uso das ferramentas certas, e (3) competências humanas que serão críticas para o sucesso, ideal para empresas que querem avançar da fase piloto para a escala com governança e alinhamento estratégico.

  • O Nano Banana Pro, modelo de geração e edição de imagens da Google baseado no Gemini 3 Pro, chega ao mercado com suporte para 4K, edição local refinada, composição de várias imagens e textos multilíngues embutidos, além de tier gratuito para testes, sinalizando que a IA visual de ponta está se tornando mainstream.

  • A Meta lançou o DreamGym, um framework que treina agentes de IA em mundos simulados para acelerar raciocínio, coordenação e resolução de tarefas complexas, reduzindo custos de treino no mundo real e avançando na corrida por agentes autônomos.

  • A OpenAI lançou o GPT-5.1-Codex, versão especializada para programação autônoma que suporta janelas de contexto gigantescas (até 400.000 tokens) e integra ferramentas como o apply_patch para editar código como um humano-máquina híbridom um salto que redesenha a colaboração entre engenheiros e IA.

  • Uma simples falha de configuração na Cloudflare, provedora que protege cerca de 20% dos sites mundiais, derrubou plataformas como ChatGPT, X, Zoom e Canva, e expôs a fragilidade oculta das camadas que sustentam a IA e a web global.

Isso é tudo por hoje!

Até segunda.

Reply

or to participate.