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O Devorador de Dados chegou! Abaporu liga e muda o jogo da IA brasileira
Nvidia bate 57 bi, jovens brasileiros lançam o ClimIA e o MIT libera guias de IA corporativa & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo à IA sem hype.
🇧🇷 A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com financiamento da Shell Brasil via cláusula de P&D da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), instalou o supercomputador “Abaporu”, equipado com 28 placas gráficas NVIDIA H200 e L40s, para projetos de IA voltados à exploração e produção no pré-sal.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
📈 A Nvidia reporta receita de US$ 57 bilhões no trimestre mais recente, crescimento de cerca de 62% ano a ano, e projeta até US$ 65 bilhões no próximo, reforçando que a demanda por infraestrutura de IA continua firme e que a suposta “bolha da IA” pode estar longe de estourar.
☔ O Movimento Internacional de Juventudes (MOV) lançou o ClimIA, o primeiro chatbot de educação ambiental desenvolvido “por jovens e para jovens” no Brasil, com o objetivo de traduzir temas climáticos complexos em linguagem acessível e estimular a ação comunitária antes da COP30.
👣 O MIT Sloan oferece três guias práticos para implementação de IA corporativa que focam em (1) maturidade da organização em IA, (2) seleção e uso das ferramentas certas, e (3) competências humanas que serão críticas para o sucesso, ideal para empresas que querem avançar da fase piloto para a escala com governança e alinhamento estratégico.
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“Devorador de dados”: Unicamp instala cluster Abaporu no setor energético

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com financiamento da Shell Brasil via cláusula de P&D da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), instalou o supercomputador “Abaporu”, equipado com 28 placas gráficas NVIDIA H200 e L40s, para projetos de IA voltados à exploração e produção no pré-sal.
A infraestrutura, instalada no datacenter do Instituto de Computação da Unicamp, operará prioritariamente em atividades do centro de estudos CEPETRO/Unicamp e atenderá projetos em IA e engenharia de petróleo. O investimento inicial é de cerca de US$ 1 milhão, com parceria entre academia e indústria para acelerar tecnologia de ponta no Brasil.
O supercomputador foi batizado em referência à obra modernista de Tarsila do Amaral, “Abaporu”, e é descrito como “o devorador de dados”. Ele reúne hardware topo de linha para IA, instalado para enfrentar problemas complexos na cadeia de óleo e gás, como previsões operacionais, otimização de produção e simulações geológicas integradas com algoritmos de aprendizado profundo.
Essa iniciativa mostra que o Brasil está investindo em infraestrutura doméstica de IA especializada, não apenas em convênios, mas em hardware real voltado para setores estratégicos. Para a comunidade latino-americana, o Abaporu sinaliza que “ter IA” não significa mais depender exclusivamente de provedores externos, mas construir capacidade local com domínio técnico e propósito aplicado.
Por que isso importa?
Quando uma universidade brasileira conecta IA de ponta ao setor de energia, um dos pilares da economia nacional, o impacto vai além da pesquisa. Significa que inteligência artificial deixa de ser tema abstrato ou importado e passa a se integrar à soberania tecnológica, às cadeias produtivas e ao futuro do país. Para o Brasil, colocar potência de cálculo própria é apostar que nossas soluções podem nascer aqui.
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Nvidia dispara para US$ 57 bilhões e derruba a narrativa de bolha da IA

A Nvidia reporta receita de US$ 57 bilhões no trimestre mais recente, crescimento de cerca de 62% ano a ano, e projeta até US$ 65 bilhões no próximo, reforçando que a demanda por infraestrutura de IA continua firme e que a suposta “bolha da IA” pode estar longe de estourar.
A Nvidia superou expectativas ao reportar receita de US$ 57 bilhões, impulsionada por vendas recordes de chips e sistemas para data centers de IA. O CEO Jensen Huang afirmou que várias empresas estão em fase de “escala acelerada” e que o mercado está apenas no começo. Apesar de preocupações sobre dependência de poucos clientes e saturação de gastos, a companhia projeta receita de ~US$ 65 bilhões para o próximo trimestre.
Tecnicamente, o resultado evidencia que a Nvidia continua como a provedora dominante dos “picks and shovels” da revolução da IA, GPUs, aceleradores, placas de rede de alta velocidade, e que, diferentemente de muitos modelos que apostam em software, seu negócio está fincado em hardware de largo efeito de escala. No entanto o risco permanece visível: uma parcela significativa da receita vem de poucos grandes clientes, o que torna o modelo vulnerável a reversões abruptas.
Para o Brasil e a América Latina, a implicação é dupla. Por um lado, infraestrutura de IA está se tornando massiva e globalmente concentrada, quem monta datacenter, quem usa AI em escala precisa desses mesmos componentes. Por outro lado, isso também reforça a dependência de tecnologias estrangeiras caras e cadeias globais que não nascem daqui. Dependência amplificada significa menor autonomia estratégica.
Porque isso importa:
Quando a Nvidia atinge valores desse porte, não se trata apenas de “boa performance empresarial”, é um indicativo claro de que o pilar da revolução da IA se desloca para hardware e infraestrutura, não apenas modelos e aplicativos. Para empresas e governos no Brasil, a pergunta deixa de ser “quando vamos usar IA” e passa a ser “quem vai controlar a infraestrutura que permite essa IA”.
ClimIA: quando IA e juventude brasileira se unem para ação local e global

O Movimento Internacional de Juventudes (MOV) lançou o ClimIA, o primeiro chatbot de educação ambiental desenvolvido “por jovens e para jovens” no Brasil, com o objetivo de traduzir temas climáticos complexos em linguagem acessível e estimular a ação comunitária antes da COP30.
O ClimIA foi criado pelo Instituto de Clima & Meio Ambiente do MOV com participação ativa de adolescentes de diversas regiões do mundo, baseado na Carta Global do MOV e num livro de 110 páginas feito por jovens para publicação em 2026. A ferramenta funciona como um chatbot interativo que ensina sobre mudanças climáticas, energia renovável, biodiversidade e consumo consciente, mas vai além: desafia, orienta e motiva os usuários a organizarem ações concretas em suas comunidades, como hortas urbanas, mutirões de limpeza ou compostagem.
Essa iniciativa é mais do que uma novidade tecnológica, é um indicativo de como a geração jovem assume controle da narrativa ambiental e tecnológica no Brasil. A abordagem misturando IA, ativismo e educação representa uma mudança de paradigma: a tecnologia não vem de fora para salvar, ela surge de dentro para capacitar.
Por que isso importa: para o Brasil, que vive dependência tecnológica e desafios educacionais, um chatbot criado localmente por jovens conecta educação, mobilização e contexto cultural. A próxima geração já ganha não apenas uma ferramenta, mas um agente de mudança. O sucesso ou fracasso desse tipo de iniciativa pode influenciar como as comunidades se apropriam de tecnologia para temas críticos como clima e meio ambiente.
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IA corporativa: como usar os guias do MIT para não errar na execução

O MIT Sloan oferece três guias práticos para implementação de IA corporativa que focam em (1) maturidade da organização em IA, (2) seleção e uso das ferramentas certas, e (3) competências humanas que serão críticas para o sucesso, ideal para empresas que querem avançar da fase piloto para a escala com governança e alinhamento estratégico.
As orientações se sustentam em pesquisas recentes que identificam quatro fatores chave para que a IA realmente produza valor: estratégia alinhada com metas de negócio, sistemas modulares de dados e IA, sincronização entre pessoas, funções e equipes, e governança eficaz.
O MIT também destaca que a escolha das ferramentas importa tanto quanto os dados ou os modelos, é preciso avaliar “qual tipo de IA”, “quais tarefas”, “quem usa” e “qual valor” antes de mergulhar.
Além disso, o terceiro guia entende que o diferencial competitivo não será apenas a tecnologia, mas a capacidade humana de trabalhar com IA, habilidades híbridas, cultura de inovação e adaptação contínua.
Para o Brasil, onde muitos projetos de IA param na fase de piloto ou enfrentam obstáculos de governança, essas diretrizes podem fazer a diferença entre “experiência isolada” e “mudança institucional”. Quando uma empresa local alinha estratégia, escolhe bem a ferramenta e treina pessoas, ela reduz risco, acelera valor e evita cair na armadilha do hype.
Por que isso importa?
Porque a IA não é mais apenas um tema de tecnologia, mas de reorganização estratégica e de pessoas. Para lideranças brasileiras, seguir esses guias significa assumir controle, não apenas usar IA, mas saber como fazê-la funcionar, por quem, para quais objetivos. Isso reduz dependência externa e eleva a autonomia local.
Panorama Global - O que está acontecendo ao redor do mundo
Agora é hora de dar uma olhada no que está acontecendo lá fora. Selecionamos alguns destaques do cenário global de IA que podem influenciar diretamente o que acontece por aqui. Abaixo, você encontra só o que importa, de forma rápida.
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