🏃Resumo Semanal - 15/12 a 19/12⌚

Tudo o que aconteceu na semana, de forma rápida

  • O GPT-5.2 é a atualização mais avançada do modelo da OpenAI até agora, com ganhos significativos em raciocínio científico e matemático, maior confiabilidade, redução de alucinações e melhorias explícitas em segurança e alinhamento, marcando uma mudança de foco da empresa para precisão e uso crítico em larga escala.

  • O supercomputador Jaci entrou em operação no Brasil para apoiar pesquisas climáticas avançadas, ampliando a capacidade nacional de simulação, previsão e análise de impactos ambientais em um contexto de eventos extremos cada vez mais frequentes.

  • Um cientista da Anthropic alertou que avanços rápidos em IA podem levar a cenários de risco extremo caso modelos se tornem difíceis de controlar, reacendendo o debate sobre alinhamento, segurança e limites do desenvolvimento acelerado de sistemas cada vez mais autônomos.

  • A maioria dos pilotos de IA para código em empresas fracassa não por limitações dos modelos, mas por problemas organizacionais, integração ruim, dados inadequados e expectativas irreais sobre como desenvolvedores realmente trabalham.

  • A Nvidia estuda aumentar rapidamente a produção do chip H200 para atender à demanda crescente da China, após sinais de flexibilização regulatória dos EUA, reforçando como a disputa geopolítica por IA está diretamente ligada à capacidade de fabricar hardware avançado.

  • A inteligência artificial deixou de ser tendência e passou a moldar diretamente o mercado de trabalho, redefinindo funções, exigindo novas habilidades e acelerando a transformação de setores inteiros no Brasil e no mundo.

  • Donald Trump anunciou a criação de uma força-tarefa tecnológica dentro do governo dos EUA, envolvendo Apple, Google, Microsoft e outras big techs, para acelerar projetos digitais federais, uma iniciativa que reacende debates sobre captura regulatória, poder corporativo e o papel das empresas de tecnologia no Estado.

  • Mesmo com retornos financeiros ainda incertos, CEOs seguem apostando pesado em IA para 2026, priorizando posicionamento estratégico de longo prazo em vez de ROI imediato, um sinal de que a IA já é vista como infraestrutura inevitável, não apenas investimento opcional.

  • A NVIDIA lançou a família Nemotron-3, um conjunto de modelos abertos voltados para raciocínio avançado, agentes e aplicações corporativas, reforçando sua estratégia de oferecer não apenas hardware, mas também modelos de IA otimizados para execução em escala.

  • A Databricks levantou US$ 4 bilhões em uma rodada que avaliou a empresa em US$ 134 bilhões, impulsionada pelo crescimento acelerado de seus produtos de IA e pela consolidação de sua plataforma como infraestrutura central para dados e inteligência artificial em empresas globais.

  • O número de unicórnios de IA cresceu fortemente em 2025, impulsionado por grandes rodadas de investimento em infraestrutura, modelos fundacionais, agentes e plataformas corporativas, consolidando a IA como o principal motor do mercado de venture capital.

  • Executivos estão usando IA para melhorar decisões estratégicas, mas o diferencial competitivo não está em delegar decisões à tecnologia e sim em combiná-la com julgamento humano, contexto organizacional e responsabilidade, uma releitura moderna das ideias de Peter Drucker para a era da IA.

  • A OpenAI está em negociações para levantar pelo menos US$ 10 bilhões em um novo financiamento, possivelmente envolvendo a Amazon e o uso de seus chips de IA, sinalizando uma reconfiguração estratégica na infraestrutura e no financiamento da empresa.

  • A OpenAI lançou uma nova geração de criação de imagens no ChatGPT, com maior fidelidade visual, melhor entendimento de prompts complexos e integração mais direta ao fluxo de conversa, aproximando texto e imagem em uma única experiência criativa.

  • A AMD anunciou o Helios, uma nova arquitetura de IA que promete ganhos expressivos de desempenho e eficiência, sinalizando uma ofensiva direta contra a liderança da Nvidia no mercado de chips para data centers e cargas avançadas de inteligência artificial.

  • Pesquisadores alertam que a rápida evolução de modelos de IA está criando um “gap científico”, no qual a capacidade de construir sistemas supera a capacidade de entendê-los, aumentando riscos de uso inadequado, erros silenciosos e limitações na validação científica.

  • O Google lançou o Gemini 3 Flash, um modelo de IA focado em velocidade, baixo custo e baixa latência, tornando-o o modelo padrão no app Gemini e posicionando-o como alternativa direta ao ChatGPT para uso em escala empresarial e de consumo.

  • O Brasil começa a se posicionar como um novo polo estratégico para data centers, impulsionado por energia renovável, disponibilidade territorial e demanda crescente por IA e serviços digitais, em um movimento que pode redesenhar a geografia global da infraestrutura digital.

  • A Xiaomi apresentou o MiMo V2 Flash, um novo modelo de IA focado em velocidade, baixo consumo de recursos e uso em escala, reforçando a estratégia da empresa de competir diretamente com big techs no fornecimento de modelos eficientes para dispositivos e aplicações comerciais.

  • Um novo estudo da Meta estima que a inteligência artificial pode gerar impactos econômicos significativos no Brasil e na América Latina, impulsionando produtividade, crescimento do PIB e criação de novas oportunidades, desde que acompanhada de qualificação, infraestrutura e políticas adequadas.

Isso é tudo por hoje!

Até segunda.

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