🏃Resumo Semanal - 08/12 a 12/12⌚

Tudo o que aconteceu na semana, de forma rápida

  • A OpenAI acelerou o lançamento da versão GPT-5.2 para responder à concorrência da Gemini 3 e de rivais como a Anthropic, prevendo liberar o modelo já em dezembro de 2025, com foco em melhorar desempenho, confiabilidade e segurança do ChatGPT.

  • A Meta adquiriu a startup Limitless, criadora de um wearable de IA com gravação contínua e memória assistida por modelos generativos, reforçando sua estratégia de construir dispositivos inteligentes que funcionem como extensão do Meta AI, um movimento que intensifica a disputa pelos “assistentes sempre ligados”.

  • O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, afirmou que a empresa já possui backlog suficiente para sustentar um crescimento acelerado no negócio de data centers, prevendo que a demanda por infraestrutura de IA continuará explosiva nos próximos anos.

  • Segundo estudo da Gong, equipes de vendas que adotam IA para automatizar tarefas rotineiras geram em média 77 % a mais de receita por representante, reforçando que IA pode impulsionar performance comercial significativamente.

  • O sucesso do modelo Gemini reaqueceu a confiança no papel da Alphabet, com analistas projetando que suas ações cheguem a US$ 400; ao mesmo tempo, o crescimento da Google pressiona a OpenAI, que pode ser forçada a reduzir gastos de capital para manter competitividade.

  • Em 2025, Gemini, da Google, tornou-se a inteligência artificial mais buscada no Google no Brasil, enquanto ChatGPT ficou fora do top 10 de IAs mais pesquisadas, de acordo com levantamento anual da empresa.

  • Demis Hassabis e DeepMind defendem que o “escalonamento” em IA, treinar modelos cada vez maiores com mais dados e computação, chegou a um limite, e agora a aposta será em eficiência, especialização e novos paradigmas de pesquisa em IA.

  • Apenas 27% das empresas brasileiras declararam ter regras formais para uso de IA, revelando uma lacuna estrutural grave na governança de tecnologia no país. A maioria das organizações ainda adota IA de forma reativa, informal ou experimental.

  • Os EUA desbloquearam a venda de chips de IA potentes da Nvidia à China, em especial o modelo H200, revertendo restrições anteriores. A medida aprovada pela administração altera a dinâmica da corrida global por IA, reacende tensões geopolíticas e pode reacender a dependência tecnológica da China em hardware americano.

  • A União Europeia abriu uma investigação antitruste contra Google por sua nova função de busca com IA, como “AI Overviews” e “AI Mode”, para apurar se a empresa abusou de seu domínio, usando conteúdo de terceiros sem compensação e prejudicando concorrentes e editores.

  • O relatório State of Enterprise AI 2025 da OpenAI mostra que empresas estão acelerando adoção de IA generativa para operações críticas, com foco em automação, copilots internos, agentes especializados e governança e que a próxima onda será liderada por organizações que conseguirem integrar IA profundamente em seus fluxos de trabalho.

  • Empresas estão adotando arquiteturas híbridas que combinam Small Language Models (SLMs) com Large Language Models (LLMs) para reduzir custos, aumentar desempenho e garantir privacidade, criando sistemas de IA mais eficientes, escaláveis e customizados ao negócio.

  • O Brasil lançou seu primeiro modelo de IA treinado 100% em português, marcando um avanço estratégico para soberania tecnológica, inclusão linguística e desenvolvimento de soluções adaptadas ao contexto nacional.

  • A ElevenLabs lançou uma oferta de compra (“tender offer”) de US$ 100 milhões para permitir que funcionários vendam parte de suas ações, numa operação que avalia a empresa em US$ 6,6 bilhões, o dobro da última avaliação há nove meses.

  • OpenAI, Anthropic e Block uniram forças para criar padrões de segurança e interoperabilidade para agentes de IA, numa iniciativa que busca evitar riscos sistêmicos à medida que agentes autônomos começam a executar tarefas complexas no mundo real.

  • Empresas que estão ganhando com IA em 2025 adotam um playbook comum: integração profunda nos processos, equipes híbridas de negócio e tecnologia, uso estratégico de dados próprios, governança forte e iteração contínua, transformando IA de ferramenta em infraestrutura operacional.

  • A startup Starcloud, apoiada pela Nvidia, treinou o primeiro modelo de IA no espaço usando um data center orbital, um marco que inaugura a era da computação espacial e abre caminho para treinar IA aproveitando temperaturas mais baixas, energia solar contínua e ambiente sem gravidade.

  • À medida que a OpenAI lança modelos mais potentes e agentes capazes de executar ações no mundo real, pesquisadores alertam para o aumento do risco cibernético: modelos podem ser explorados para automação de ataques, engenharia social avançada e descoberta de vulnerabilidades em escala.

  • A Perplexity está lançando agentes de IA capazes de executar tarefas corporativas altamente complexas de ponta a ponta, desde pesquisa profunda até automação operacional, sinalizando que agentes autônomos estão começando a substituir workflows inteiros dentro das empresas.

  • A Forbes argumenta que, apesar dos avanços rápidos, a IA enfrenta três limites fundamentais: computação, dados e energia. Superá-los será crucial para que modelos avancem além do estágio atual e possam sustentar aplicações realmente transformadoras em escala global.

Isso é tudo por hoje!

Até segunda.

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