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O “trilhão” que a IA ainda não sabe entregar
Enquanto isso, Perplexity cobra caro por e-mails, a China libera modelo open source e o ROI continua travado & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo ao Algoritmo. IA sem hype, diretamente em seu inbox.
⚠️ Snowflake, Tableau e BlackRock buscam resolver o “problema de US$ 1 trilhão” da IA: transformar previsões em decisões práticas. O desafio não é o modelo em si, mas como traduzir resultados em valor real para negócios.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
📩 A Perplexity lançou um agente de IA para automatizar e-mails, cobrando US$ 200 por mês. A iniciativa testa se há mercado para serviços premium que vendem produtividade extrema.
🚀 A Alibaba lançou o Qwen3-Omni, modelo multimodal open source que integra texto, voz e visão. A iniciativa desafia rivais americanos e reforça a estratégia chinesa de ganhar influência tecnológica global.
📈 Empresas ainda enfrentam dificuldade em gerar ROI com IA, presas em modelos pouco escaláveis. A saída está em priorizar casos de uso práticos e integrados que tragam impacto direto em custo e receita.
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O problema de US$ 1 trilhão da IA: transformar outputs em decisões reais

O mercado de IA enfrenta um desafio estimado em US$ 1 trilhão. Transformar modelos avançados em aplicações realmente úteis para negócios. Empresas como Snowflake, Tableau e BlackRock estão criando soluções para converter resultados de IA em dados acionáveis e visualizações compreensíveis. A corrida não é apenas tecnológica, quem conseguir transformar previsões algorítmicas em decisões práticas terá vantagem sobre concorrentes que ficam presos em outputs brutos. Entenda o tamanho do problema aqui.
O dilema é que a maioria dos modelos gera informação demais e clareza de menos. Ferramentas de integração, dashboards inteligentes e camadas de governança de dados tornam-se essenciais para evitar que empresas gastem milhões em IA sem retorno concreto. BlackRock, por exemplo, aposta em IA para análise de risco financeiro em escala, enquanto Tableau e Snowflake correm para criar interfaces que simplifiquem a leitura desses resultados para executivos e equipes. A disputa agora não é por quem tem o modelo mais sofisticado, mas por quem entrega valor utilizável.
Por que isso é importante: a narrativa de que IA por si só gera impacto está em colapso. O verdadeiro diferencial está em operacionalizar inteligência, transformar outputs em métricas, relatórios e decisões. Sem isso, o setor pode desperdiçar parte relevante do investimento trilionário previsto, criando frustração corporativa e atrasando a adoção em larga escala.
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Perplexity lança agente de IA para “reinventar” seu e-mail por US$ 200/mês

A Perplexity anunciou um novo agente de IA projetado para repensar a forma como usamos e-mail. A ferramenta promete resumir, priorizar e até responder mensagens automaticamente, atuando como filtro inteligente para reduzir sobrecarga de inbox. O serviço, porém, chega com um detalhe que chama atenção, o preço de US$ 200 por mês, sinalizando que a empresa aposta em usuários corporativos e profissionais dispostos a pagar alto pela promessa de produtividade extrema. Veja o anúncio aqui.
A aposta é ousada. Enquanto rivais como Google e Microsoft integram recursos de IA em e-mails sem custo adicional significativo, a Perplexity tenta criar um mercado premium em torno da automação de comunicações. A questão é se o ganho de tempo oferecido justifica um investimento anual de US$ 2.400. Para muitos, a ferramenta pode soar como luxo, mas em ambientes corporativos onde cada hora economizada vale muito, o preço pode ser secundário.
Por que isso é importante: o movimento da Perplexity revela um experimento de modelo de negócios em IA, cobrar caro não pelo acesso a modelos em si, mas pela automação de rotinas críticas. Se der certo, pode abrir espaço para uma nova categoria de serviços ultra-premium que vendem tempo e foco, a moeda mais escassa da economia digital.
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Alibaba lança Qwen3-Omni, IA multimodal open source para desafiar big techs dos EUA

A Alibaba Cloud apresentou o Qwen3-Omni, modelo de IA open source que combina texto, voz e visão em uma única arquitetura multimodal. A promessa é oferecer capacidades comparáveis às de rivais como OpenAI e Google, mas em formato aberto, o que pode acelerar adoção em ecossistemas de pesquisa e startups. O movimento é visto como parte da estratégia da China de contrabalançar a dependência de modelos fechados liderados por big techs norte-americanas.
Além de suporte em múltiplos idiomas, o Qwen3-Omni destaca melhorias em raciocínio, execução de tarefas em tempo real e integração com agentes de software. A Alibaba busca criar não apenas um modelo, mas uma plataforma em torno da família Qwen, fomentando uma comunidade global de desenvolvedores. A questão é se a abertura será suficiente para ganhar escala frente a ecossistemas já consolidados, ou se servirá principalmente como instrumento geopolítico de influência tecnológica.
Por que isso é importante: ao lançar um modelo multimodal aberto, a Alibaba desafia diretamente o domínio das big techs americanas. Isso pode democratizar o acesso a capacidades avançadas de IA, mas também intensifica a competição estratégica entre China e EUA, agora ancorada não apenas em chips e infraestrutura, mas também no software que define a próxima geração da economia digital. Veja os detalhes completos aqui.
🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠
Atla - ferramenta de avaliação que ajuda você a descobrir automaticamente os problemas subjacentes em seus agentes de IA.
ToolJet - agentes de IA criam ferramentas internas a partir de texto, e você pode ajustá-las com ou sem código, conforme necessário. Da interface do usuário ao banco de dados e fluxos de trabalho, tudo está pronto para produção, seguro para empresas e de código aberto.
DeepSeek-V3.1-Terminus - Atualização mais recente do modelo DeepSeek-V3.1. Esta versão "Terminus" foca em estabilidade e refinamento, corrigindo problemas como mistura de idiomas e aprimorando os recursos do agente, mantendo os principais pontos fortes da série V3.1.
O gargalo do ROI em IA: por que tantos modelos falham em gerar valor

Investimentos em IA continuam crescendo em ritmo exponencial, mas muitas empresas ainda não conseguem atingir ROI consistente. A dificuldade está menos na tecnologia e mais na execução, organizações investem em modelos sofisticados, mas falham em integrá-los a processos que realmente movem o negócio. O resultado são pilotos caros, pouco escaláveis e com impacto limitado.
Especialistas apontam que a chave para virar esse jogo está em implementar casos de uso práticos e de alto valor, em vez de dispersar recursos em múltiplos experimentos. Isso envolve alinhar equipes de dados com áreas operacionais, ajustar métricas de sucesso para além de “precisão de modelo” e priorizar automação em tarefas que reduzem custos ou ampliam receita. Sem essa mudança de foco, o risco é alimentar o hype sem gerar valor tangível, cenário que já causa frustração entre executivos e investidores. Entenda o dilema aqui.
Por que isso é importante: a próxima fase da corrida de IA não será decidida por quem treina os modelos mais avançados, mas por quem consegue extrair retorno financeiro real deles. Empresas que ficarem presas na “armadilha da experimentação” correm o risco de desperdiçar capital e perder vantagem competitiva para concorrentes mais pragmáticos.
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