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A IA do futuro vai ter corpo? O SoftBank acha que sim
Samsung supera gigantes com IA leve, Google ensina agentes a clicar sozinhos & mais...

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🤖 O SoftBank comprou a divisão de robótica da ABB por US$ 5,4 bilhões, encerrando planos da ABB de spin-off. A aquisição reforça a estratégia do SoftBank de dominar físicas inteligentes e robôs como parte de sua visão de “Physical AI”.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
🪶Samsung desenvolveu o modelo TRM, de poucos milhões de parâmetros, que supera modelos maiores em benchmarks de raciocínio em tarefas específicas, usando mecânica recursiva interna como diferencial.
👀 Jony Ive e Sam Altman revelaram um projeto secreto de IA criativa que combina design humano com geração estética intuitiva, com ênfase em preferências visuais e composição estilística colaborativa.
🖱️ O Google integrou aos agentes Gemini a habilidade de navegar, clicar e preencher formulários automaticamente, permitindo automações completas a partir de comandos simples, mas levantando alertas de segurança.
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SoftBank compra robótica da ABB por US$ 5,4 bi e acelera aposta em IA física

SoftBank anunciou hoje a compra da divisão de robótica da ABB por US$ 5,4 bilhões, intensificando sua aposta no que chama de “Physical AI”, a fusão entre inteligência artificial e ação física no mundo real.
A ABB já vinha explorando a possibilidade de spinoff da divisão de robótica, prevista para listagem em 2026. Com receitas de cerca de US$ 2,3 bilhões em 2024 e margem operacional em torno de 12 %, o negócio representava aproximadamente 7 % da receita total da ABB. A venda simultaneamente gera liquidez para a ABB e transfere risco e execução para o SoftBank.
Para o SoftBank, o movimento reforça sua estratégia de diversificação no ecossistema tecnológico: a empresa já investe em chips, infraestrutura, IA e quer agora ocupar uma fatia mais significativa no hardware robótico e automação de ponta.
Por que isso é importante?
Com esse acordo, SoftBank busca controle direto sobre quem atua no corpo físico da IA, não apenas nos modelos de linguagem, mas nos braços, sensores e movimento. É um passo além da ambição de dominar software, significa disputar quem “faz” o mundo. Para mercados como o Brasil, significa que quem quiser integrar robótica inteligente não estará apenas competindo com software, mas com players estruturados com ecossistemas verticais.
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TRM: o modelo “mini” da Samsung que rivaliza com gigantes de IA

Samsung revelou o TRM (Tiny Recursive Model), modelo de raciocínio aberto que, com apenas alguns milhões de parâmetros, supera modelos muito maiores em tarefas específicas de inferência e lógica. Segundo pesquisadores, o TRM entrega performances superiores em benchmarks de raciocínio como puzzles aritméticos, labirintos e problemas de relação simbólica, mesmo sendo dezenas de vezes menor que LLMs convencionais. A técnica-chave é o uso de recursão interna, o TRM representa raciocínios complexos como sequências de subproblemas resolvidos incrementalmente.
A Samsung quer provar que nem sempre “maior modelo = melhor raciocínio”. Se o TRM for confiável, pode desencadear mudança no paradigma de escalabilidade de IA, permitindo que dispositivos menores carreguem agentes de raciocínio avançado sem depender de infraestrutura massiva. Há ressalvas, os testes são controlados e focados; a robustez em contextos abertos e adversariais ainda não foi demonstrada.
Porque isso é importante: se modelos leves como o TRM entregarem raciocínio competitivo, poderemos ver agentes IA poderosos rodando localmente em celulares, robôs ou wearables, reduzindo latência, dependência da nuvem e vulnerabilidades de segurança. Isso pode democratizar acesso à IA avançada, especialmente em regiões com infraestrutura frágil.
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IA com estilo próprio? Ive e Altman desenham futuro do design generativo

Eles não contaram tudo, mas revelaram o essencial. Em entrevista para o evento OpenAI DevDay, Jony Ive (ex-Apple) e Sam Altman deram pistas sobre um projeto de IA secreto em que ambos colaboram, descrito como “IA de design e criatividade intuitiva”. Segundo Altman, o sistema incorpora “preferências estéticas humanas” para gerar objetos, interfaces e experiências visuais com coerência estilística única.
A ambição é clara: é uma IA que não só gera imagens ou protótipos, mas propõe estilos, paletas, layouts e conceitos inteiros como designer colaborativo. Ive, reforçando sua experiência em estética, falou sobre “sentir proporções, composições e intuições visuais”, funções que ele acredita poder codificar via rede neural. Altman acrescentou que a IA será treinada com curadoria humana intensa, de modo a evitar caos visual e “imersão mal feita”.
O projeto está nas fases iniciais, eles não deram datas, nomes de modelos nem roadmap técnico. Mas uma coisa ficou evidente, essa IA almeja transcender “geração criativa” para entrar no terreno de “criação com voz própria”.
Por que isso é importante?
Se essa IA for bem-sucedida, ela pode redefinir o papel humano no design e na criatividade aplicada. Empresas criativas latino-americanas poderiam ter um assistente estilístico capaz de entender estética local, identidades culturais, desde que não seja um “designer genérico global” impresso em massa. Essa aposta também mostra algo que já vínhamos vendo: IA não vai apenas otimizar tarefas, quer reinventar quem cria.
🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠
Amie - Anotador de reuniões de IA.
eSelf - eSelf permite criar avatares de IA. Multilíngue e independente de LLM, impulsionada por recursos visuais em tempo real e IA expressiva.
Overlap AI - Agente de marketing de vídeo multimodal, que edita vídeos, cria legendas e publica automaticamente. Crie um fluxo de trabalho com o agente, insira um link ou arquivo, obtenha clipes e publique instantaneamente no TikTok, Reels, Shorts e X.
Magi-1 Distill - O modelo de imagem para vídeo da Sand AI.
Zero - Um cliente de e-mail nativo de IA que gerencia sua caixa de entrada, para que você não precise fazer isso.
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IA no controle: Google ensina seus modelos a usar a web como um humano

O Google acaba de apresentar um salto funcional em seus agentes de IA, eles agora navegam pela web sozinhos, clicam em botões, preenchem formulários e interagem com sites em tempo real. A nova capacidade, embutida no ecossistema Gemini, permite que usuários automatizem tarefas completas, de reservas de voos a compras online, apenas descrevendo o objetivo em linguagem natural.
Segundo o Google, o agente interpreta a estrutura da página, detecta botões acionáveis e executa etapas com contexto persistente, sem scripts externos. Isso o diferencia de automações antigas baseadas em APIs. A empresa afirma que o recurso inclui salvaguardas como sandbox e revisão humana opcional antes de qualquer ação financeira, mas críticos alertam para riscos óbvios: phishing automatizado, spam de cadastros e uso abusivo de dados sensíveis.
O avanço é um passo decisivo rumo à era dos agentes autônomos de interface, capazes de agir fora de seus ambientes nativos. E ao mesmo tempo, reposiciona o Google na corrida contra OpenAI e Anthropic, que já vinham testando integrações similares em apps e navegadores.
Por que isso é importante: ao transformar o navegador em executor, não apenas observador, o Google redefine a fronteira entre IA e automação. Essa mudança pode tanto eliminar tarefas repetitivas quanto inaugurar uma nova geração de ameaças digitais. Em mercados como o Brasil, onde burocracia e formulários online são o pão-de-cada-dia, agentes assim podem reduzir fricções, mas também ampliar superfícies de risco.
Panorama Global - O que está acontecendo ao redor do mundo
Agora é hora de dar uma olhada no que está acontecendo lá fora. Selecionamos alguns destaques do cenário global de IA que podem influenciar diretamente o que acontece por aqui. Abaixo, você encontra só o que importa, de forma rápida.
EvenUp, software de IA, dobra a avaliação para US$ 2 bilhões.
O Google AI Plus está chegando a mais 36 países.
O 'padrinho da IA' Geoffrey Hinton sobre a senciência da IA e a ameaça de ela dominar o mundo.
Robô humanóide da China 'Oli' aprende a pegar bolas de tênis de forma autônoma.
Como o Microsoft Azure acelera o crescimento da IA do Checkout.com.
A Zendesk afirma que seu novo agente de IA pode resolver 80% dos problemas de suporte.
A primeira semana de Sora no iOS nos EUA foi quase tão longa quanto a do ChatGPT.
Banco da Inglaterra alerta para “forte correção do mercado” se a bolha da IA estourar.
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