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Perplexity teria levantado US$ 200 milhões com avaliação de US$ 20 bilhões

A Perplexity levantou US$ 200 milhões em uma nova rodada de investimentos, alcançando uma avaliação de US$ 20 bilhões. A startup de busca por IA, que combina geração de linguagem com referências verificáveis, consolida-se como uma das alternativas mais fortes ao Google no setor de pesquisa. O capital foi liderado por investidores de peso do Vale do Silício, ampliando o espaço competitivo em um mercado até pouco tempo considerado inalcançável para novos entrantes.

O modelo de negócios da Perplexity, centrado em respostas curtas com fontes claras, tem atraído usuários e corporações que buscam eficiência sem abrir mão de confiabilidade. Com essa rodada, a empresa deve acelerar a expansão internacional e investir em infraestrutura para sustentar o crescimento rápido. A avaliação bilionária reflete não só a aposta no produto, mas também a percepção de que a busca tradicional passa por um ponto de inflexão histórico.

Por que isso é importante: o novo valuation da Perplexity mostra que o mercado acredita em um futuro onde a hegemonia da busca online não será monopólio absoluto do Google. Se conseguir escalar sem comprometer a transparência, a startup pode transformar hábitos de informação globais e, ao mesmo tempo, obrigar gigantes a reconfigurarem seus modelos de negócios.

Alphabet, Meta, OpenAI, xAI e Snap enfrentam investigação da FTC sobre segurança de chatbots de IA para crianças

A Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre o impacto de chatbots de IA voltados a crianças e adolescentes, mirando empresas como Alphabet, Meta, OpenAI e xAI. O órgão solicitou dados sobre design, práticas de coleta de informações e medidas de segurança desses sistemas, após relatos de que jovens estariam criando vínculos emocionais com assistentes artificiais sem supervisão adequada.

A investigação avalia riscos de privacidade, manipulação emocional e exposição a conteúdos sensíveis, além de potenciais violações da lei de proteção infantil online (COPPA). A FTC também busca entender até que ponto esses produtos foram projetados para estimular engajamento contínuo, criando dependência em faixas etárias vulneráveis. A medida ocorre em paralelo a pressões legislativas no Congresso e revisões regulatórias internacionais, ampliando o cerco contra a falta de salvaguardas na IA de consumo.

Por que isso é importante: a ação da FTC marca um divisor de águas: pela primeira vez, reguladores tratam vínculos emocionais com IA como risco sistêmico para menores. Isso pressiona big techs a reformular produtos antes de sanções pesadas e abre espaço para novas regras globais sobre como, e se, crianças devem interagir com inteligências artificiais.

Harvard desenvolve IA que sugere tratamentos para Parkinson e doenças raras

O sistema cruza perfis genéticos com bancos farmacêuticos, identificando interações promissoras que seriam difíceis de descobrir por métodos tradicionais. Esse método pode sugerir terapias personalizadas ou reaproveitar fármacos já existentes para novas aplicações terapêuticas.

PDGrapher não substitui ensaios clínicos, mas transforma as etapas iniciais de pesquisa. Em vez de testar experimentalmente milhares de combinações de medicamentos em genes relacionados, o modelo oferece uma triagem mais focada, reduzindo tanto custo quanto tempo. Para doenças raras, muitas vezes com poucos pacientes e dados fragmentados, essa abordagem computacional pode significar a diferença entre estagnação e avanço.

Por que isso é importante: o PDGrapher representa uma virada no modo como tratamos doenças neurológicas de alto impacto. Ao usar IA para mapear interações medicamentosas e genéticas, abre caminho para terapias mais rápidas, menos dependentes de grandes explorações clínicas imediatas. Para pacientes de Parkinson ou com doenças raras, isso traz esperança concreta de tratamentos mais personalizados, com menos efeitos colaterais e acessibilidade maior.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

IAs pequenas, grandes impactos: aproveitando a inteligência artificial para o desenvolvimento

Um artigo do Banco Mundial destaca como aplicações simples de IA podem gerar impacto significativo em países em desenvolvimento. Em vez de modelos trilionários de parâmetros, a prioridade está em soluções adaptadas a desafios locais: previsão de safras para pequenos agricultores, diagnóstico assistido em regiões sem médicos especialistas, tradução em idiomas minoritários e ferramentas educacionais acessíveis.

O texto enfatiza que a viabilidade não depende apenas da sofisticação técnica, mas da integração com infraestrutura existente, treinamento local e políticas públicas que garantam acesso equitativo. Projetos de IA de menor escala, quando combinados com governança sólida, podem corrigir lacunas estruturais sem gerar a dependência tecnológica que acompanha soluções fechadas das big techs.

Por que isso é importante: a corrida global por IA tende a se concentrar em quem desenvolve os modelos mais poderosos, mas é no uso pragmático e local que surgem impactos reais. Reconhecer o valor de modelos pequenos, acessíveis e alinhados a políticas públicas é crucial para transformar a IA em vetor de desenvolvimento e não apenas em símbolo de poder geopolítico.

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