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Brasil em Destaque: Novidades sobre Inteligência Artificial para o Brasil na Reunião do BRICS

Na 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, os países membros divulgaram uma declaração conjunta com 126 compromissos estratégicos, entre eles diretrizes para o desenvolvimento e a governança global da IA. O bloco defendeu o uso de tecnologias open source como pilar para democratizar o acesso à IA, promovendo o compartilhamento de infraestrutura e conhecimento técnico entre nações em desenvolvimento. Também se posicionou a favor de que a governança internacional da IA seja coordenada pela ONU, com foco em transparência, inclusão e prevenção de monopólios tecnológicos. A proteção de dados e direitos autorais foi outro tema central, com propostas para garantir uso ético de informações e compensações justas a criadores de conteúdo utilizado por modelos de IA.

O Brasil teve papel de destaque ao anunciar um ambicioso plano para construir um dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo, com foco em energia limpa e suporte a pesquisas avançadas em IA. Paralelamente, apresentou iniciativas de formação e capacitação profissional em larga escala para garantir autonomia tecnológica nacional. O país também reforçou o compromisso com colaborações estratégicas internacionais nas áreas de semicondutores, LLMs, computação quântica e governança de dados, buscando consolidar soberania digital e reduzir a dependência de soluções importadas.

Essas medidas indicam um movimento de fortalecimento do Sul Global na arena tecnológica. Espera-se que as decisões da cúpula contribuam para uma redução da dependência de plataformas estrangeiras, proteção reforçada de dados e patrimônio cultural, e estímulo à inovação local. O protagonismo brasileiro sinaliza sua ascensão como uma voz central na formulação de uma IA mais ética, inclusiva e sustentável, marcando uma nova fase de cooperação internacional em ciência, tecnologia e justiça digital.

Comet: Perplexity lança navegador para revolucionar a busca com tecnologia IA

A Perplexity AI lançou oficialmente o Comet, seu novo navegador web com inteligência artificial integrada, voltado inicialmente para assinantes da categoria Perplexity Max, que custa US$ 200 por mês. O Comet permite realizar perguntas complexas por texto e voz, além de se integrar a ferramentas corporativas como o Slack. A ideia é transformar a navegação em algo mais interativo e inteligente, usando IA para ampliar o raciocínio humano e simplificar tarefas de busca e conexão de informações em tempo real.

Segundo a empresa, o Comet é mais um passo para competir com gigantes como Google e Microsoft no mercado de navegação e busca. Após controvérsias envolvendo plágio, a Perplexity adotou um modelo de compartilhamento de receita com editores e continua em expansão: em maio, estava negociando um aporte de US$ 500 milhões e já atraiu o interesse de grandes empresas como a Meta. A equipe promete novas funcionalidades, melhorias contínuas e uma experiência centrada na confiabilidade e na curiosidade humana.

De olho na Perplexity… Suposto navegador da OpenAI promete experiência centrada em IA

A OpenAI está prestes a lançar seu próprio navegador web com inteligência artificial, em um movimento que visa competir diretamente com o Google Chrome. Segundo fontes da Reuters e do TechCrunch, o navegador será lançado nas próximas semanas e pretende transformar a forma como os usuários interagem com a internet, integrando funcionalidades do ChatGPT diretamente na navegação, evitando, inclusive, a necessidade de redirecionar o usuário para outros sites em diversas situações. O navegador deve incorporar o "Operator", o agente de navegação com IA desenvolvido pela OpenAI, permitindo uma experiência mais fluida e interativa, semelhante ao que Perplexity e a Browser Company vêm explorando com seus produtos.

A ideia é que a OpenAI tenha maior controle sobre a experiência do usuário, além de acesso direto aos dados de navegação, o que permitiria melhorias contínuas e diferenciação frente aos navegadores tradicionais. A empresa já vinha considerando essa estratégia desde 2024, e o lançamento agora mostra sua ambição de expandir o ecossistema ChatGPT e desafiar o domínio do Google também no campo dos navegadores. O navegador da OpenAI poderá redefinir a forma como buscamos informações, tornando a IA um ponto central da jornada online.

OpenAI oficializa a aquisição da startup de Jony Ive

Com isso, a equipe da io será incorporada às operações da OpenAI em São Francisco, onde atuará de forma mais integrada com os times de pesquisa, engenharia e produto da empresa. Embora o anúncio original da fusão tenha sido temporariamente removido do site da OpenAI devido a uma disputa de marca registrada com a empresa Iyo (voltada para dispositivos auditivos), o conteúdo foi restaurado com ajustes.

Jony Ive e sua empresa de design LoveFrom continuarão independentes, mas assumirão papéis centrais no design criativo de futuros produtos da OpenAI, com foco em desenvolver dispositivos de inteligência artificial inovadores. Apesar do entusiasmo, os vídeos promocionais do acordo foram removidos das redes sociais por questões legais e ainda não foram republicados. A movimentação reforça a ambição da OpenAI de expandir sua atuação para o setor de hardware de IA, buscando criar produtos físicos que sejam inspiradores e capacitem os usuários em seu dia a dia.

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Indo além do hype dos agentes de IA: a lacuna de execução que está impedindo o progresso das empresas

Apesar do entusiasmo em torno dos agentes de IA, muitas empresas ainda enfrentam um grande desafio: transformar pilotos e testes iniciais em impactos reais nos negócios. A consultoria BCG destaca que o verdadeiro valor dos agentes de IA surge quando as empresas reestruturam seus processos e equipes para aproveitar a automação de forma estratégica. Exemplos incluem empresas que reduziram tarefas rotineiras em até 90% ou aumentaram margens operacionais significativamente ao integrar IA de forma profunda em seus fluxos de trabalho.

O avanço ideal passa por três estágios: implantação, reestruturação e invenção. Inicialmente, empresas apenas integram IA às ferramentas existentes, mas o verdadeiro ganho está na fase de "reshape", quando fluxos de trabalho são redesenhados e os agentes de IA passam a assumir tarefas repetitivas, liberando os humanos para foco criativo e decisões complexas. Casos concretos incluem desde construção naval até logística e bancos, onde os agentes aumentaram eficiência, reduziram tempo e melhoraram conversões.

Poucas organizações chegaram à fase de "invenção", onde novos modelos de negócio e serviços baseados em IA emergem, impulsionados por dados proprietários e expertise humana. A chave para o sucesso é uma visão estratégica clara e execução disciplinada. Ter agentes não é mais diferencial competitivo por si só, a vantagem vem de usá-los para explorar pontos fortes únicos da empresa, como dados exclusivos e cultura organizacional.

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