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Brasil anuncia supercomputador com 5mil GPUs 🇧🇷
Perplexity faz oferta bilionária para comprar o Chrome do Google, Anthropic atualiza Claude para processar projetos inteiros de software com um comando & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🇧🇷 O Brasil anunciou um supercomputador com 5 mil GPUs e arquitetura RISC-V aberta, previsto para 2026, como parte do Programa Brasileiro de Inteligência Artificial. A máquina terá foco em soberania tecnológica, evitando dependência de chips proprietários, e atenderá áreas como defesa, saúde, energia, agronegócio e meio ambiente. Com capacidade para treinar modelos de IA de ponta e apoiar pesquisa acadêmica, o projeto posiciona o país para competir em alto nível na corrida global por infraestrutura de IA…
💰 A Perplexity fez uma oferta de US$ 345 bilhões para comprar o navegador Google Chrome, mirando transformar o browser em uma plataforma de IA integrada à navegação. A proposta surge em meio a investigações antitruste contra o Google e busca aproveitar o momento regulatório para desafiar o domínio da big tech. Embora a compra seja improvável, o movimento posiciona a Perplexity como rival direto do Google e reforça sua estratégia de disputar o controle sobre a principal porta de entrada da internet…
🤖 A Anthropic atualizou o Claude para permitir que ele processe projetos de software completos em um único pedido, analisando múltiplos arquivos, entendendo interdependências e sugerindo melhorias de forma integrada. A novidade agiliza revisões, refatorações e geração de documentação, posicionando o Claude como concorrente direto do GPT-5 e outras IAs de programação, além de abrir caminho para a automação de todo o ciclo de desenvolvimento…
🧠 Sam Altman, CEO da OpenAI, vai apoiar a Merge Labs, startup que desenvolve interfaces cérebro-computador para competir com a Neuralink de Elon Musk. Com foco inicial em aplicações médicas, como restaurar mobilidade e comunicação, a Merge quer lançar dispositivos menos invasivos e acelerar ensaios clínicos. O movimento posiciona Altman no próximo grande mercado de integração homem-máquina e pode antecipar avanços regulatórios e tecnológicos caso a empresa supere a Neuralink nos resultados…
🪲 Pesquisadores mostraram que ChatGPT, Copilot e DeepSeek conseguem gerar malware pronto para uso, ofuscar código e até incluir técnicas para burlar antivírus. Mesmo com proteções, hackers podem contornar restrições via engenharia de prompt, facilitando ataques para criminosos com pouca experiência. O avanço pressiona empresas e governos a reforçarem defesas e criarem mecanismos de segurança capazes de acompanhar o ritmo da IA…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Mcp-Use - Infraestrutura de nuvem e ferramentas de desenvolvimento de código aberto para ajudar equipes de desenvolvimento a criar e implementar rapidamente agentes de IA personalizados com servidores MCP.
Codename Goose - Agente de IA de código aberto que pode automatizar suas tarefas, com extensões que se integram às suas ferramentas e outros aplicativos.
Antispace - Ferramenta que atua como um Sistema Operacioanal com funções de IA.
Spine Research - Ferramenta para gerar relatórios de pesquisa detalhados em minutos. Você pode selecionar os sites, artigos de pesquisa e documentos relevantes que analisados pela IA.
ShumerPrompt - Uma biblioteca de prompts para usar em vários modelos de IA.
Brasil em Destaque: Supercomputador do PBIA contará com 5mil GPUs
O Brasil está prestes a dar um salto importante na infraestrutura de IA com o anúncio do supercomputador do Programa Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que terá 5 mil GPUs e usará arquitetura RISC-V, aberta e personalizável, uma escolha estratégica para evitar dependência de fornecedores estrangeiros. Previsto para ser inaugurado em 2026, o sistema promete colocar o país em um novo patamar de processamento de dados, atendendo demandas de IA, pesquisa científica e aplicações críticas para governo e indústria.
O projeto será parte de um ecossistema nacional de computação de alto desempenho, com foco em soberania tecnológica e independência em semicondutores. A adoção do RISC-V reforça a ideia de criar um hardware adaptável às necessidades brasileiras, sem as restrições de licenças proprietárias que marcam a indústria de chips. Além disso, a quantidade de GPUs previstas indica que o sistema será capaz de treinar modelos de IA de última geração, algo hoje concentrado em poucos países.
Segundo o governo, o supercomputador vai apoiar setores como defesa, saúde, energia, agronegócio e meio ambiente, permitindo desde previsão climática mais precisa até simulações avançadas de produção agrícola. Também será um recurso para universidades e centros de pesquisa, impulsionando a formação de talentos em computação de alto desempenho e IA.
Por que isso importa: enquanto o Brasil ainda depende fortemente de serviços em nuvem de gigantes estrangeiras, a criação de um supercomputador com arquitetura aberta e capacidade massiva de processamento é um passo claro para reduzir a vulnerabilidade tecnológica e aumentar a autonomia nacional. Em um cenário global onde chips e IA se tornaram ativos geopolíticos estratégicos, essa iniciativa pode garantir que o país tenha assento próprio na mesa das grandes decisões tecnológicas.
Perplexity faz oferta ousada de US$ 34,5 bilhões pelo navegador Chrome do Google

A Perplexity está tentando algo que pode redefinir sua posição na corrida das big techs: uma oferta de US$ 345 bilhões para comprar o navegador Google Chrome. A proposta, confirmada pela startup e já notificada ao Google, não é apenas sobre adquirir um browser popular, é sobre tomar controle de um dos principais portais de entrada da internet e integrar profundamente sua IA no uso diário de bilhões de pessoas.
O movimento acontece em meio a um cenário de crescente pressão antitruste contra o Google. Autoridades já investigam práticas de mercado relacionadas ao Chrome, YouTube e integração de serviços, o que pode tornar a proposta da Perplexity mais do que um blefe, ela se apoia na narrativa de “quebrar monopólios” e no momento político favorável a grandes cisões no setor de tecnologia. Ainda assim, o valor oferecido representa uma das tentativas de aquisição mais ambiciosas da história e levanta dúvidas sobre como a Perplexity financiaria uma compra dessa escala.
Segundo a empresa, o objetivo seria transformar o Chrome em uma “plataforma de IA para navegação”, com respostas contextuais e personalizadas embutidas na própria experiência de busca e consumo de conteúdo, reduzindo dependência de mecanismos tradicionais de pesquisa. Isso poderia acelerar a migração de usuários e anunciantes, mas também ameaça diretamente o núcleo do modelo de negócios do Google.
Por que isso importa: se a oferta fosse aceita (ou mesmo seriamente considerada), marcaria uma das maiores mudanças estratégicas da internet desde o surgimento dos smartphones. Mesmo improvável, a proposta já cumpre um papel, posicionar a Perplexity como antagonista direto do Google, aproveitando o momento de fragilidade regulatória da gigante e mostrando que está disposta a jogar no tabuleiro das big techs com apostas de risco máximo.
Anthropic diz que o Claude agora pode processar projetos de software inteiros em uma única solicitação

A Anthropic anunciou que o Claude agora consegue processar projetos de software inteiros em um único prompt, abrindo novas possibilidades para desenvolvedores e empresas que precisam lidar com bases de código complexas. Essa atualização expande a capacidade de contexto do modelo, permitindo analisar múltiplos arquivos, compreender interdependências e sugerir alterações ou melhorias sem a necessidade de fragmentar o trabalho em várias interações.
A empresa afirma que o recurso é resultado de avanços no manuseio de grandes quantidades de dados estruturados e não estruturados, combinados com um refinamento na compreensão semântica de código. Isso significa que Claude pode, por exemplo, revisar todo um repositório GitHub, detectar inconsistências, propor refatorações e até gerar documentação técnica de forma integrada.
Do ponto de vista competitivo, a novidade coloca a Anthropic mais próxima de casos de uso antes dominados por ferramentas especializadas ou por modelos altamente customizados. Ao integrar essa habilidade diretamente no Claude, a empresa reduz a barreira de entrada para equipes que querem assistência de IA no ciclo completo de desenvolvimento.
Por que isso importa: a capacidade de processar um projeto inteiro de uma só vez representa um ganho real de produtividade, principalmente em times que trabalham com bases de código extensas e dinâmicas. No cenário de disputa entre modelos avançados para programação, essa atualização reforça o Claude como uma alternativa viável ao GPT-5 e a soluções de empresas como Google e OpenAI e sinaliza que o próximo campo de batalha da IA pode ser a automação de desenvolvimento ponta a ponta.
A nova startup de Sam Altman quer unir máquinas e humanos
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empresa busca criar implantes neurais capazes de traduzir sinais cerebrais em comandos digitais, mas com foco inicial em aplicações médicas, como restaurar mobilidade e comunicação para pessoas com paralisia.
A Merge Labs, que já vinha operando de forma relativamente discreta, deve usar o investimento para acelerar ensaios clínicos e escalar sua equipe de engenharia, priorizando dispositivos menos invasivos e com tempo de recuperação reduzido. Diferente da Neuralink, que mantém um discurso mais voltado para integração homem-máquina em longo prazo, a Merge quer validar casos de uso práticos e imediatos para ganhar confiança do mercado e das autoridades reguladoras.
Para Altman, o apoio à Merge não é apenas um investimento em saúde, mas um passo estratégico para garantir influência em uma tecnologia com potencial de transformar a relação entre humanos e sistemas de IA. Isso reforça a tendência de que grandes nomes da tecnologia estão mirando as BCIs como o próximo grande salto de interface, além de diversificar a aposta de líderes de IA para além do software puro.
Por que isso importa: com gigantes como Musk e Altman apostando pesado no setor, o mercado de interfaces neurais pode avançar muito mais rápido do que o previsto. Se a Merge Labs conseguir entregar resultados clínicos antes da Neuralink, pode não apenas conquistar vantagem regulatória, mas também moldar o debate público sobre como e para quê essa tecnologia será usada.
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Quando suas próprias ferramentas de IA se tornam o agente da ameaça

Pesquisadores apresentaram, na conferência Black Hat 2025, evidências de que modelos avançados de IA, como ChatGPT, Copilot e DeepSeek, já conseguem criar malware funcional mesmo sem treinamento específico para esse fim. Durante testes controlados, eles solicitaram às IAs que escrevessem códigos maliciosos, ofuscassem sua lógica e até incluíssem mecanismos para evitar detecção por antivírus e os modelos entregaram resultados prontos para execução.
O estudo destaca que, embora as empresas afirmem ter implementado “guardrails” contra uso indevido, hackers experientes conseguem contornar as proteções com engenharia de prompt e instruções indiretas. Isso amplia o risco de que cibercriminosos com pouco conhecimento técnico usem IA para automatizar ataques, reduzindo drasticamente o custo e o tempo de desenvolvimento de ameaças.
Especialistas alertam que a disseminação dessa capacidade exige novas abordagens de segurança, incluindo monitoramento ativo do uso de IAs, auditoria contínua de modelos e integração de filtros mais robustos. Porém, reconhecem que a corrida entre defensores e atacantes tende a se intensificar, já que os avanços em modelos generativos também aumentam o potencial ofensivo das ferramentas.
Por que isso importa: a possibilidade de qualquer pessoa gerar malware sofisticado via IA coloca pressão sobre empresas, governos e reguladores para criar mecanismos de defesa adaptativos. Mais do que nunca, a segurança cibernética precisará evoluir no mesmo ritmo da inteligência artificial para evitar um cenário onde ataques automatizados se tornem comuns e quase impossíveis de conter.
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