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OpenAI vai apresentar o GPT-5 no DevDay em outubro?
Google apresenta resultados do Q2-2025, Web View é lançado visando organizar os resultados de pesquisa & mais
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E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🚀 A OpenAI marcou o próximo DevDay para 6 de outubro, em São Francisco, prometendo “grandes atualizações”. Segundo a empresa, o novo modelo será o maior avanço desde o GPT-4, com foco em raciocínio, robustez e segurança. Ainda sem detalhes técnicos divulgados, o evento deve reunir desenvolvedores e parceiros estratégicos para mostrar os próximos passos da plataforma ChatGPT, incluindo novas APIs, agentes e talvez até o aguardado assistente multitarefa nativo.
📈 A Alphabet lucrou US$ 28,3 bi no 2º tri de 2025 e avisou: vai dominar a infraestrutura de IA. A divisão de cloud cresceu 31%, puxada pelos modelos Gemini e integração com Gmail, Docs e APIs personalizadas. Sundar Pichai reforçou que o Google quer ser o sistema operacional da IA moderna, controlando desde os chips até os agentes. A empresa aposta em IA onipresente, com foco em produtividade, Gemini Mini e parcerias em wearables, mirando empresas e usuários finais ao mesmo tempo…
🔍 O Google lançou uma nova versão experimental da busca, chamada Web View, que tenta organizar os resultados com mais contexto e menos spam, tudo usando IA. A ideia é agrupar links por temas, mostrar informações-chave direto na busca e reduzir o impacto de SEO forçado. Segundo a empresa, essa é uma forma de “trazer de volta a web clássica”, mas com IA filtrando o ruído…
💰 A Rocksalt levantou US$ 9 milhões para criar assistentes de IA voltados exclusivamente para criadores de conteúdo. Fundada por ex-executivos da Meta, Instagram e Google, a startup quer automatizar tarefas de bastidor, como responder mensagens, analisar métricas e planejar postagens, sem comprometer a autenticidade. Em vez de competir com os criadores, a IA da Rocksalt atua como copiloto personalizado, prometendo ser a nova infraestrutura invisível da economia da atenção…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Qwen3-Coder - Um novo modelo aberto de 480 bilhões de MoE (35 bilhões de ativos) da equipe Qwen, desenvolvido para codificação agêntica. Suporta até 1 milhão de contextos e vem com uma ferramenta CLI de código aberto, o Qwen Code.
Lovable Agent Mode - O novo Modo Agente (Beta) da Lovable permite que sua IA pense, planeje e aja por conta própria. Ela explora códigos, corrige bugs, busca recursos e resume alterações, tudo de forma autônoma. Economize tempo, reduza erros e construa de forma mais inteligente com uma IA que realmente ajuda.
THEO 2.0 - Otimize as informações comerciais para serem usadas como memória de IA para resultados consistentemente de alta qualidade com 5 a 10 vezes menos iterações necessárias em ferramentas de IA e equipe. Adaptado para tarefas de marketing.
Cursor Memories - Sistema de memória para agentes Cursor. Uma ferramenta CLI para armazenar e pesquisar memórias de desenvolvimento, insights e padrões usando Cursor Rules, Supabase e embeddings OpenAI.
Jina - Synthetic Users - Agem como seus usuários reais. Eles realizam testes de controle de qualidade, identificam bugs que você nem sabia que existiam e dão feedback sobre como melhorar seu aplicativo. De forma totalmente autônoma.
OpenAI fala que o próximo DevDay, que acontece em outubro, será 'maior do que nunca'

O palco está armado, a OpenAI anunciou oficialmente o DevDay 2025, marcado para 6 de outubro em São Francisco. E, segundo a própria empresa, será “maior do que nunca”. Em um ano dominado por avanços acelerados, críticas internas e concorrência feroz, a expectativa em torno do evento não é apenas técnica, é simbólica. Tudo indica que o GPT-5 será o grande protagonista.
A descrição da OpenAI é sutil, mas carregada de sinais, o DevDay trará “novos produtos, atualizações e oficinas práticas”. Em paralelo, Sam Altman já confirmou que o GPT-5 está em testes com clientes selecionados e será lançado ainda este ano. O DevDay, portanto, se transforma no momento estratégico perfeito para apresentar oficialmente o novo modelo, junto a integrações com agents, APIs avançadas e soluções corporativas de IA.
A movimentação acontece num momento em que a OpenAI tenta reconquistar controle narrativo e técnico. Após perder nomes importantes da área de segurança, sofrer pressão regulatória e enfrentar concorrência de Claude, Gemini e Mistral, a empresa busca reposicionar o ChatGPT como muito mais do que um chatbot. O DevDay é a vitrine para mostrar como a IA da OpenAI está evoluindo em direção a uma plataforma operacional completa, onde agentes autônomos, integração nativa com apps e raciocínio complexo coexistem.
Mais do que um anúncio de produto, o evento será um ensaio do futuro. A promessa é de um GPT-5 mais confiável, mais “inteligente” e mais capaz de agir sozinho. E isso vem junto de um push estratégico, levar a IA para o centro de operações de empresas, criadores, desenvolvedores e usuários finais, transformando o ChatGPT em infraestrutura de produtividade e automação.
Por que isso importa: o DevDay 2025 não é só sobre o próximo modelo da OpenAI. É sobre a consolidação de um novo paradigma: IA como sistema operacional do mundo digital. Outubro pode ser o mês em que o ChatGPT deixa de ser uma interface... e vira o cérebro operacional das próximas décadas.
Após divulgação dos resultados do Q2 de 2025, o CEO do Google diz que a IA está impactando positivamente o negócio

A Alphabet divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de US$ 28,3 bilhões, um salto de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mas o destaque não foi apenas financeiro: o CEO Sundar Pichai deixou claro que a empresa está dobrando suas apostas em IA, com foco em integrar seus modelos Gemini em todos os produtos e acelerar a criação de uma infraestrutura proprietária de chips e datacenters. O tom da apresentação foi direto: a Alphabet quer se tornar não só uma empresa de IA, mas a empresa que sustenta toda a IA do ecossistema.
A receita da divisão de Google Cloud, que abriga grande parte dos esforços de IA empresarial, cresceu 31%, atingindo US$ 11,3 bilhões, puxada pela demanda por APIs do Gemini, modelos personalizados e pelo uso interno dos LLMs em serviços como o Gmail e o Docs. O braço de infraestrutura da companhia, que inclui os datacenters e chips proprietários como o TPU v5, também teve crescimento expressivo e já está se preparando para escalar novas gerações voltadas a modelos multimodais e agentes.
Na call com investidores, Pichai reforçou que o foco agora é "otimizar" a IA para diferentes casos de uso, o que significa mais Gemini Mini e Gemini Flash, além de parcerias em dispositivos móveis e wearables. Há um interesse explícito em manter a liderança na IA consumer enquanto monetiza a infraestrutura para empresas, ou seja, competir com a AWS e a Azure sem parecer uma empresa de cloud tradicional. O Google quer que o uso da IA se torne tão onipresente quanto a busca.
Isso também mostra a intenção da Alphabet de criar um ciclo fechado de dependência: quanto mais empresas e usuários integrarem os modelos Gemini, mais dados, mais personalização, mais lock-in. Pichai disse que as ferramentas de IA da empresa já geram “bilhões em produtividade”, mas evitou métricas precisas, uma pista de que a consolidação comercial real ainda está em formação. O jogo é mais estratégico do que financeiro: garantir infraestrutura, modelos, usuários e influência antes que o próximo salto em IA mude as regras.
O novo experimento de pesquisa Web View do Google organiza os resultados com IA
![]() | O Google acaba de abrir um novo experimento que pode redefinir a forma como navegamos pela internet. O "Web View" do Labs é uma nova interface do buscador que organiza os resultados em blocos visuais, agrupando páginas relacionadas e usando IA para mostrar contexto, conexões e caminhos alternativos, quase como se o Google virasse um mapa mental da web. |
A proposta é simples, mas poderosa: ao buscar por algo, você vê as páginas divididas por subtemas, com clusters interativos, prévias de sites e links relacionados organizados em formato de cards. A IA não responde diretamente, mas reorganiza a web para você navegar melhor, deixando claro que o objetivo aqui é evoluir o buscador, sem matá-lo. O Web View não substitui o Search tradicional, mas oferece uma opção complementar, com foco em exploração, descoberta e fluidez.
O timing é revelador. Em meio à ascensão das IAs que respondem sem citar fontes, como Perplexity, ChatGPT e até o próprio Gemini, o Google reforça seu diferencial: a web ainda importa. Ao transformar o buscador em uma interface mais interativa e compreensível, a empresa tenta preservar seu domínio sem abandonar o usuário comum, que ainda prefere clicar, ler e decidir por conta própria. Isso também dá novo fôlego ao ecossistema de criadores e sites que vivem do tráfego orgânico.
Essa abordagem também resgata a curiosidade natural da navegação. Ao invés de entregar uma resposta pronta, o Google aposta em visualizações que incentivam o usuário a explorar caminhos, formar sua própria visão e consumir conteúdo original, algo que algoritmos de resposta direta vinham sufocando. O "Web View" pode ser o início de uma nova fase do search, em que IA não elimina a web, mas a torna mais navegável.
Por que isso importa: enquanto o mundo corre para esconder a web atrás de respostas prontas, o Google tenta reencantá-la. Se funcionar, pode virar padrão. Se falhar, pode ser o último suspiro do search como conhecemos. Mas uma coisa é certa: a disputa agora não é mais por quem tem a melhor resposta, é por quem organiza melhor o caminho até ela.
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Rocksalt levanta US$ 3,5 milhões em capital semente para ajudar executivos a se tornarem influenciadores por meio de marketing de IA

O hype da IA finalmente chegou ao coração das redes sociais. A startup Rocksalt acaba de sair do modo stealth com um aporte seed de US$ 9 milhões, prometendo criar uma nova geração de assistentes de IA voltados especificamente para influenciadores e criadores de conteúdo. E não é exagero: a empresa foi fundada por ex-executivos da Meta, Instagram e Google, com investimento de gigantes como Google Ventures, FirstMark e Headline.
A proposta da Rocksalt é ajudar criadores a administrar todas as tarefas invisíveis que tomam tempo e drenam energia, responder DMs, analisar insights de performance, sugerir horários ideais de post, refinar pautas, interagir com a audiência e até revisar legendas e tom de voz. A IA funciona como um copiloto de bastidor, que aprende com o estilo do criador e atua como braço operacional silencioso, mas altamente integrado.
A startup surge num momento em que o ecossistema de conteúdo vive uma sobrecarga produtiva. Criadores que antes se preocupavam só com criatividade agora precisam lidar com métricas, contratos, parcerias, monetização e presença multiplataforma. A Rocksalt quer atacar esse burnout com um modelo de IA sob medida, algo que até agora estava disperso em ferramentas genéricas, como ChatGPT, Notion AI ou plataformas de analytics.
Mais do que automatizar, a estratégia da Rocksalt é proteger a autenticidade sem sacrificar a escala. Ao criar agentes que absorvem a cultura, linguagem e estética do criador, a IA atua sem parecer artificial. A expectativa dos fundadores é clara: a próxima onda não será de criadores que usam IA, mas de criadores aumentados por IA desde o primeiro seguidor.
Por que isso importa: enquanto todos falam de IA para empresas, a Rocksalt ataca o front mais íntimo da internet, o criador individual. Se der certo, ela pode definir o novo padrão de backstage digital: uma IA invisível, mas indispensável, que sustenta a economia da atenção sem tirar o brilho de quem está no palco.
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