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OpenAI fecha contrato de US$ 38 bi com a AWS
Lambda se une à Microsoft e Nvidia, Trump trava chips e só 30% das empresas medem o retorno da IA. & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo à IA sem Hype.
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Mas bora para o conteúdo de hoje.
💰 A OpenAI fechou um contrato de US$ 38 bilhões com a AWS para distribuir suas operações de IA entre múltiplas nuvens, consolidando uma nova fase da corrida global por poder computacional.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
🤝Lambda fecha parceria multibilionária com Microsoft e Nvidia para operar clusters de GPUs dentro da Azure, fortalecendo o modelo híbrido de infraestrutura que sustenta a corrida global da IA.
🚫 O governo Trump proibiu a venda dos chips Blackwell da Nvidia à China, ampliando as restrições de exportação de tecnologias de IA e aprofundando a rivalidade tecnológica entre as duas potências.
👀 Estudo mostra que só 30% das empresas medem o ROI de seus projetos de IA, revelando falta de benchmarks e pressa em adotar tecnologia sem base financeira clara.
Continuamos com a missão de te informar sobre tudo o que está rolando no mercado da IA, mas agora como um dos braços do Algoritmo, que cresceu e está trazendo soluções robustas utilizando agentes de IA.
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OpenAI fecha acordo de US$ 38 bi com AWS e expande a corrida pela IA

A OpenAI e a Amazon Web Services (AWS) firmaram um acordo histórico de US$ 38 bilhões, tornando a AWS uma das três provedoras principais de computação da empresa, ao lado da Microsoft e da Oracle. O contrato marca a expansão da estratégia de “multi-cloud distribuída” da OpenAI, projetada para sustentar o treinamento e a operação de seus modelos de próxima geração, incluindo o GPT-6 e os futuros agentes corporativos.
O acordo prevê que a AWS hospedará parte das cargas de trabalho de inferência e fine-tuning em clusters especializados de chips Trainium2 e Inferentia3, otimizados para eficiência energética e custos de escala. A OpenAI também usará ferramentas da Amazon, como o Bedrock e o SageMaker, para experimentos internos de deployment de modelos personalizados, uma forma de diversificar dependências e reduzir riscos de concentração sob o ecossistema da Microsoft Azure.
Fontes próximas ao acordo afirmam que a parceria foi impulsionada pela crescente demanda por compute e pelos gargalos de energia em data centers globais. O valor de US$ 38 bilhões será distribuído ao longo de dez anos e inclui infraestrutura, chips dedicados e integração de agentes via AWS Lambda e Bedrock APIs. A aliança também prevê colaboração em segurança, governança de IA e frameworks de conformidade regulatória, um ponto de crescente pressão entre as big techs.
Por que isso é importante?
O acordo entre OpenAI e AWS redefine a geopolítica do poder computacional. Ao se desvincular parcialmente da Microsoft e criar uma arquitetura de múltiplas nuvens, a OpenAI tenta equilibrar autonomia e resiliência, mas também inaugura uma era em que a infraestrutura de IA se torna um ativo estratégico global, comparável ao petróleo ou à energia nuclear.
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Lambda fecha acordo com Microsoft e Nvidia e entra no núcleo da infraestrutura global de IA

A Lambda, startup americana especializada em infraestrutura para IA, anunciou um acordo multibilionário com a Microsoft e a Nvidia para expandir seu ecossistema de cloud computing voltado ao treinamento de modelos generativos. O contrato posiciona a Lambda como provedora estratégica da Microsoft Azure, que passará a integrar clusters de GPUs Nvidia operados pela startup dentro de sua própria rede global.
O acordo inclui fornecimento massivo de GPUs H200 e B200, além de desenvolvimento conjunto de ferramentas para otimizar o uso de energia e latência em ambientes de treinamento distribuído. A Lambda vai operar como parceira preferencial de infraestrutura para clientes corporativos da Microsoft que exigem performance de ponta em IA, um movimento que reforça a tendência de “subcontratação inteligente” de capacidade computacional, enquanto a demanda global por chips continua a superar a oferta.
Com esse acordo, a Lambda se consolida como uma alternativa intermediária entre as big techs e as empresas que desejam acesso direto à infraestrutura de IA de alta densidade, sem construir data centers próprios. A Nvidia, por sua vez, amplia sua influência sobre o mercado, consolidando a Lambda como mais um canal estratégico para escoar hardware e expandir o ecossistema CUDA.
Por que isso é importante:
A parceria Lambda–Microsoft–Nvidia ilustra o novo modelo de poder na economia da IA: infraestrutura distribuída, controle concentrado. Enquanto startups fornecem agilidade e especialização, gigantes como Microsoft e Nvidia garantem escala e domínio tecnológico. No fim, quem controla o compute, direto ou por terceiros, controla o futuro da IA.
VSF - Verdade Sem Filtro: Inteligência eficiente: computação neuromórfica desponta como nova fronteira da IA

Um novo relatório de mercado projeta que o setor de computação neuromórfica, tecnologia que imita a arquitetura e o funcionamento do cérebro humano, deve movimentar US$ 10,2 bilhões até 2032, crescendo a uma taxa anual de mais de 20%. A corrida por chips inspirados no cérebro está se acelerando à medida que a indústria busca alternativas mais eficientes ao paradigma tradicional dos processadores GPU usados em IA generativa.
A computação neuromórfica diferencia-se por processar informação de forma paralela e adaptativa, simulando redes de neurônios e sinapses reais. Essa abordagem promete consumo energético até 100 vezes menor e latência quase zero em aplicações de inferência, tornando-a especialmente atraente para robótica, edge computing e sistemas embarcados. Entre os líderes do setor estão Intel (Loihi), IBM (TrueNorth) e startups emergentes como BrainChip, SynSense e Rain Neuromorphics, todas focadas em chips especializados para aprendizado contínuo em tempo real.
Analistas apontam que o crescimento recente do mercado está sendo impulsionado não apenas pela demanda industrial, mas também por iniciativas governamentais nos EUA, Europa e China, que veem a computação neuromórfica como componente estratégico para reduzir a dependência de GPUs convencionais.
Por que isso é importante?
A computação neuromórfica representa o próximo salto evolutivo da IA, menos sobre potência bruta e mais sobre inteligência eficiente. À medida que o custo energético e o gargalo de hardware se tornam insustentáveis, reproduzir o cérebro humano em silício pode ser a chave para sustentar a próxima geração de agentes inteligentes e sistemas autônomos.

Tecnologia neuromórfica.
Um palavrão mas que significa algo simples: modelos de computação que usam a arquitetura cerebral como inspiração para seu funcionamento.
São aplicações sofisticadas, que misturam machine learning tradicional e às vezes LLMs para construir sistemas eficientes, rápidos e capazes de atuar em domínios específicos, como setores altamente especializados da indústria, representando um salto qualitativo enorme em relação às capacidades de LLMs modernos.
O problema? Enquanto arquiteturas neuro simbólicas movimentam um pequeno mercado de $10 bilhões anuais, apenas a NVidia vale, hoje, o equivalente a duas vezes o PIB do Canadá.
Isso revela a centralização de investimentos em apenas uma tecnologia: LLMs, com benefício claro apenas para duas empresas: OpenAI e NVidia.
Essa centralização absurda camufla a realidade quando falamos de sistemas impulsionados por IA generativa: muito do sucesso de sistemas e aplicações tem pouco a ver com a qualidade do modelo, mas sim com algo menos glamuroso: bom mapeamento de processos, aplicação da IA onde ela é realmente mais capaz que humanos, e a construção de sistemas resilientes e sobretudo agnósticos, ou seja: que não dependem apenas de um provedor para funcionar.
Então, cuidado: apesar do investimento pesado de grandes players, o uso efetivo de IA passa por pessoas e técnicas tradicionais de engenharia, que combinadas com IA, criam soluções realmente eficazes.
Isso também vale tanto para quem quer construir soluções quanto para quem quer contratar parceiros: sempre avaliem e entendam se quem quer que trabalhe com vocês entendem essa verdade simples: IA generativa só funciona com uma boa arquitetura para complementar suas dificuldades inerentes com contexto e informações fora da sua distribuição normal de dados.

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Por que Trump proibiu a China de usar os chips de IA da Blackwell, da Nvidia?

O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova medida de controle de exportações que proíbe a venda dos chips Blackwell da Nvidia à China, ampliando as restrições impostas desde 2023 a tecnologias avançadas de inteligência artificial. A decisão faz parte de uma política mais ampla do governo Trump para conter o avanço da computação estratégica chinesa, especialmente em setores ligados a defesa e automação industrial.
Os chips Blackwell B200 e GB200, que alimentam os data centers de IA mais poderosos do mundo, agora entram oficialmente na lista de componentes de “uso dual”, ou seja, com potencial tanto civil quanto militar. A Casa Branca argumenta que o poder de processamento desses chips permitiria à China treinar modelos de IA militarmente sensíveis, acelerando o desenvolvimento de sistemas de vigilância, drones autônomos e ciberataques baseados em machine learning.
A medida afeta diretamente empresas chinesas como Baidu, Tencent e Alibaba, que já vinham estocando GPUs da geração anterior (H100 e A100) em resposta às restrições anteriores. A Nvidia, por sua vez, declarou que seguirá cumprindo as novas diretrizes, mas alertou que a decisão pode eliminar até 20% de sua receita global de chips de IA. O governo chinês reagiu acusando Washington de “instrumentalizar o comércio para fins de contenção tecnológica”.
Por que isso é importante: o bloqueio aos chips Blackwell não é apenas uma disputa comercial, é o novo front da guerra fria tecnológica. Ao restringir o acesso da China ao compute de ponta, os EUA tentam controlar a própria velocidade da inovação global em IA. Um mundo fragmentado em zonas de poder computacional incompatíveis, onde tecnologia e geopolítica se tornam indissociáveis.
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Menos de 30% das empresas sabem o que ganham com IA, aponta estudo

Um novo estudo da Artificial Intelligence News mostrou que, apesar da corrida pela adoção de IA corporativa, menos de 30% das empresas conseguem medir retorno real sobre seus investimentos em inteligência artificial. O relatório, produzido pela consultoria Leading Resolutions, alerta que a falta de métricas claras de ROI (retorno sobre investimento) está criando uma “bolha de percepções” no setor, onde entusiasmo supera evidência.
Segundo os dados, a maioria das companhias implementa soluções de IA sem objetivos financeiros definidos ou sem métricas comparáveis às usadas em outros projetos de tecnologia. Apenas 22% acompanham redução de custos, e menos de 15% medem ganhos de produtividade ou novas receitas diretamente atribuídas à IA. O restante baseia seus relatórios em percepções qualitativas, como “melhoria na tomada de decisão” ou “inovação cultural”.
A pesquisa aponta três causas principais: ausência de benchmarks de referência, falta de integração entre IA e sistemas financeiros corporativos, e pressão executiva para adotar IA antes da concorrência, mesmo sem plano de mensuração. Como resultado, o setor de IA empresarial começa a reproduzir o padrão das primeiras ondas de transformação digital, grandes gastos iniciais com retorno incerto e dependente de maturidade organizacional.
Por que isso é importante?
Sem métricas sólidas, a IA corre o risco de repetir o erro das revoluções tecnológicas anteriores: prometer produtividade e entregar complexidade. Quantificar o impacto financeiro da IA é o passo necessário para separá-la de modismos corporativos e transformá-la em infraestrutura estratégica, não apenas em discurso de inovação.
Panorama Global - O que está acontecendo ao redor do mundo
Agora é hora de dar uma olhada no que está acontecendo lá fora. Selecionamos alguns destaques do cenário global de IA que podem influenciar diretamente o que acontece por aqui. Abaixo, você encontra só o que importa, de forma rápida.
O que o crescimento da Amazon revela sobre a demanda por IA e data centers.
A Microsoft fecha um acordo de US$ 9,7 bilhões com a IREN da Austrália para capacidade de nuvem de IA.
Em poucos meses, o boom de financiamento em IA adicionou mais de US$ 500 bilhões em valor ao ranking dos unicórnios e reorganizou o Top 20.
Conheça Denario, o "assistente de pesquisa" de IA que já está publicando seus próprios artigos.
Um vislumbre de robôs humanóides em Shenzhen, Guangdong, na China.
Boom ou bolha? Por dentro da onda de gastos com datacenters de IA de US$ 3 trilhões.
Sam Altman diz que a receita da OpenAI é 'bem maior' do que os relatórios de US$ 13 bilhões por ano e sugere que pode chegar a US$ 100 bilhões até 2027.
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