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Nvidia + OpenAI selam pacto de 100 bi em IA
DeepSeek barateia agentes, Microsoft ergue megacentro e Abu Dhabi mira liderança em robótica & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo ao Algoritmo. IA sem hype, diretamente em seu inbox.
💸 A NVIDIA e a OpenAI estão juntando forças num acordo que pode movimentar até US$ 100 bilhões 💸, além de garantir 10 GW em data centers voltados para IA. A parceria fortalece as duas empresas, mas acentua concentração de poder e pressões regulatórias globais.
E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.
🤖 A DeepSeek lançou o Terminus V3.1, modelo de agentes mais eficiente e barato, com melhor uso de ferramentas externas. O movimento pressiona rivais e aponta para a commoditização da autonomia em IA.
💽 A Microsoft investirá US$ 7,3 bilhões em Wisconsin para erguer o maior data center de IA do mundo, com centenas de milhares de GPUs NVIDIA e rede de fibra capaz de dar 4,5 voltas na Terra.
🇦🇪 A Nvidia e Abu Dhabi criaram um laboratório de IA e robótica para desenvolver agentes autônomos e aplicações críticas. O projeto reforça a ambição dos Emirados de se tornarem polo global da tecnologia.
🤔 A IA acelera a detecção de ameaças digitais, mas pode enfraquecer a capacidade analítica de especialistas se usada sem supervisão crítica. O desafio é equilibrar velocidade com resiliência humana.
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Nvidia e OpenAI fecham aliança de US$ 100 bi para dominar infraestrutura de IA

A NVIDIA e a OpenAI anunciaram uma parceria estratégica de até US$ 100 bilhões, junto com o fornecimento de 10 GW em sistemas de computação para data centers dedicados a IA. 👉 Em termos simples a NVIDIA entrega hardware e suporte técnico, enquanto a OpenAI garante uma demanda massiva para treinar modelos de próxima geração. O resultado é uma dependência mútua que pode redefinir a balança de poder na indústria.
A escala do investimento mostra a corrida por infraestrutura em ritmo inédito. Mas também expõe riscos como custos astronômicos, concentração de poder em poucas mãos e uma dependência frágil das cadeias de suprimento globais. Analistas destacam que, ao mesmo tempo em que a parceria garante fôlego competitivo contra Google, Microsoft e Anthropic, ela reforça o medo de um duopólio emergente onde poucos controlam tanto os modelos quanto o hardware essencial. 🤯
Por que isso é importante: o acordo pode criar uma barreira de entrada quase intransponível para novos players, consolidando ainda mais o topo da pirâmide. Mas também aumenta a pressão regulatória e geopolítica, dificilmente governos vão aceitar que o futuro da IA dependa de tão poucos atores corporativos. 👉 Veja como isso pode acelerar novas regras no setor.
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DeepSeek lança Terminus V3.1 e pressiona rivais com eficiência de agentes

A DeepSeek lançou o V3.1 Terminus, atualização do seu modelo de agentes que promete uso mais eficiente de ferramentas externas e custos de operação reduzidos. A nova versão melhora a coordenação de tarefas complexas em cadeias de agentes, de consultas a bancos de dados a execução de scripts, e tenta se firmar como alternativa mais barata frente a gigantes como OpenAI e Anthropic. A empresa também destacou avanços em estabilidade e latência, dois gargalos que ainda travam aplicações em escala corporativa.
A estratégia é tentar competir em preço e performance em um mercado saturado de promessas caras. Ao oferecer agentes capazes de “fazer mais com menos”, a DeepSeek mira setores como atendimento automatizado, análise financeira e operações industriais, onde eficiência vale mais do que hype. Até que ponto rivais premium conseguirão justificar custos astronômicos quando alternativas mais pragmáticas começam a surgir. Entenda o impacto aqui.
Por que isso é importante: o Terminus V3.1 simboliza a segunda fase da corrida dos agentes: não basta provar capacidade técnica, é preciso entregar soluções sustentáveis economicamente. Se a DeepSeek escalar com custos menores, pode forçar até líderes consolidados a repensar modelos de monetização e acelerar a comoditização da autonomia algorítmica.
VSF - Verdade Sem Filtro: US$ 7,3 bi e centenas de milhares de GPUs. A nova fortaleza de IA da Microsoft

A Microsoft anunciou a construção do que chama de “o data center de IA mais poderoso do mundo”, em Wisconsin (EUA). O projeto de US$ 7,3 bilhões ocupará uma área de 315 acres e abrigará centenas de milhares de GPUs da NVIDIA, interligadas por uma rede de fibra óptica suficiente para dar 4,5 voltas na Terra. Mais do que um data center, trata-se de uma infraestrutura pensada para sustentar a próxima geração de modelos de larga escala e serviços corporativos de IA. Veja os detalhes aqui.
O local escolhido não é casual: a Microsoft aproveitou uma antiga fábrica da Foxconn que havia se tornado um “elefante branco” industrial, transformando-a em símbolo da nova corrida tecnológica. Além da potência bruta, o projeto inclui compromissos de eficiência energética e integração com redes locais, mas críticos já questionam se a escala promete mais impacto ambiental do que inovação sustentável.
Por que isso é importante: ao erguer o maior polo de IA já planejado, a Microsoft envia um recado direto para rivais como Google e Amazon, a competição não será apenas por modelos mais inteligentes, mas por quem controla a infraestrutura colossal capaz de alimentá-los. Esse nível de concentração redefine a economia da IA, mas também levanta a pergunta incômoda: quem realmente terá acesso ao poder computacional que decide o futuro? Entenda os detalhes completos aqui.

Sem entrar no mérito da necessidade ou não de datacenters massivos, quero hoje analisar os números. $3.3 Bilhões de investimento. Uma planta com o tamanho de 150 campos de futebol com mais de 100m2 de área construída. Fibra suficiente para envolver a terra mais de 4 vezes. Gigante e expressivo.
O anúncio da Microsoft é mais um a se juntar ao projeto Stargate e aos esforços da Meta para dominar a infraestrutura necessária para treinamento e execução dos também megalomaníacos LLMs dos grandes laboratórios. Esforços que já somam dezenas de bilhões investidos na construção de infraestrutura para IA.
O que me salta aos olhos é a disparidade entre os investimentos do setor privado norte-americano, e os pálidos investimentos na forma de linha de crédito que o Brasil foi capaz de produzir. Enquanto a Microsoft gasta em apenas um datacenter cerca de R$17 bilhões, todo o plano de incentivos fiscais oferecido pelo governo brasileiro em 2025 prevê R$2 bilhões em investimentos para atrair a construção de datacenters em território nacional, parcerias público-privadas através de isenção fiscal. Muito pouco, muito tarde.
Apesar de líder na América Latina, infelizmente o Brasil precisará mais uma vez de suporte externo e da iniciativa privada para sedimentar sua posição como polo tecnológico da região, já que apesar do discurso, o governo Brasilieiro falha em dimensionar corretamente o volume do investimento necessário para atingir a soberania nacional no desenvolvimento da tecnologia e construção da infraestrutura.
Isso nos mantém firmemente presos à esfera de influência das duas superpotências que hoje duelam pela supremacia tecnológica, China e EUA. E, portanto, suscetíveis às próprias variações dos dois gigantes.
Para que o Brasil possa realmente dominar a revolução que vivemos, é fundamental que a escala de investimento 100 vezes maior que foque também em produção de tecnologia através de nossas universidades, e que a capacidade de nossos datacenters seja colocado a disposição de nossos cientistas.
Apenas dessa forma é que conseguiremos caminhar em direção da emancipação tecnológica, tão necessária e cara ao nosso povo, e nosso futuro.

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Nvidia une forças com Abu Dhabi em megaprojeto de IA e robótica

A NVIDIA e o Instituto de Inovação Tecnológica de Abu Dhabi anunciaram a criação de um laboratório conjunto de IA e robótica nos Emirados Árabes Unidos. O centro terá foco em aplicações avançadas de agentes autônomos, integração entre hardware especializado e modelos de larga escala, além de pesquisa em robôs para logística, defesa e saúde. O projeto é parte da estratégia dos Emirados de acelerar sua posição como polo global em inteligência artificial e reduzir dependência de tecnologias ocidentais. Veja aqui.
A parceria reflete a pressão crescente sobre a NVIDIA para diversificar alianças diante da guerra dos chips entre EUA e China. Ao apostar em Abu Dhabi, a empresa se aproxima de um governo disposto a investir pesado em supercomputação e pesquisa aplicada. Para o Instituto local, trata-se de acesso privilegiado à expertise de uma das líderes globais em IA, mas críticos apontam riscos de dependência excessiva e uso militar das tecnologias desenvolvidas.
Por que isso é importante: o laboratório conjunto simboliza como a geopolítica da IA não se limita mais a EUA, China e Europa. Países do Golfo estão se posicionando como novos centros de poder tecnológico, capazes de atrair big techs e redesenhar fluxos de investimento e pesquisa. Quem controla essa infraestrutura não apenas molda inovação, mas também influencia as regras de segurança e uso global da IA.
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A IA aprimora a detecção de ameaças, mas será que ela pode enfraquecer as habilidades dos analistas humanos?

O uso de IA em cibersegurança está se consolidando como ferramenta crucial para detectar ameaças em tempo real. Modelos avançados conseguem identificar padrões suspeitos em volumes massivos de dados, reduzindo tempo de resposta e evitando ataques que antes passariam despercebidos. Mas especialistas alertam para um efeito colateral: a possível erosão das habilidades humanas de análise, já que profissionais começam a depender cada vez mais das recomendações automatizadas Saiba mais aqui.
A questão não é se a IA ajuda, isso já está comprovado, mas como evitar que ela substitua o raciocínio crítico em vez de ampliá-lo. Analistas apontam que, sem treinamento contínuo e revisão manual, equipes podem perder capacidade de interpretar sinais complexos, especialmente em cenários onde o “olho humano” ainda detecta nuances fora do padrão estatístico. O dilema é claro: ganhar velocidade sem sacrificar profundidade. E o equilíbrio entre os dois será determinante para a resiliência das organizações.
Por que isso é importante: a automação em segurança digital não é apenas avanço técnico, mas também mudança cultural. Empresas que terceirizam o julgamento humano para algoritmos correm o risco de criar dependência cega e fragilizar sua própria defesa. O futuro da cibersegurança dependerá menos de escolher entre IA ou humanos e mais de como integrar os dois em estratégias complementares.
Panorama Global - O que está acontecendo ao redor do mundo
Agora é hora de dar uma olhada no que está acontecendo lá fora. Selecionamos alguns destaques do cenário global de IA que podem influenciar diretamente o que acontece por aqui. Abaixo, você encontra só o que importa, de forma rápida.
A inteligência artificial é exagerada ou a IA é a 'quarta revolução industrial'?
Oxford dá aos alunos acesso à plataforma de IA.
Por dentro do centro de IA de US$ 390 milhões da China Unicom com chips nacionais.
A IA Gemini do Google está chegando à sua TV.
Os acordos de infraestrutura de bilhões de dólares que impulsionam o boom da IA.
A agência de classificação Moody's levanta grande bandeira vermelha sobre o projeto de construção de data center de IA da Oracle.
A Huawei usou seu próprio silício para treinar o DeepSeek para que sua produção não incomode Pequim.
Nova ferramenta torna modelos de IA generativos mais propensos a criar materiais inovadores.
Com a Amazon e a Salesforce como clientes, a startup de IA da Agentic, AppZen, arrecada US$ 180 milhões para "transformar" equipes financeiras.
Os novos recursos do ChatGPT vão custar caro.
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