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O que a aliança Fujitsu + NVIDIA quer construir?

Anthropic entra no ecossistema IBM, DeepMind lança agente de segurança que corrige código sozinho, AGI promete unir a humanidade & mais

E aí curioso, seja bem-vindo ao Algoritmo. IA sem hype, diretamente em seu inbox.

🤝 Fujitsu e NVIDIA vão expandir parceria para construir infraestrutura completa de IA com agentes, integrando CPUs Monaka e GPUs via NVLink, visando acelerar uso industrial em domínios críticos.

E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.

  • 📦 Anthropic e IBM firmaram parceria para incorporar modelos Claude aos produtos corporativos da IBM, começando por um IDE inteligente. Ao mesmo tempo, a Anthropic mira a Índia com possível parceria com Reliance e abertura de operação local.

  • 🤖 DeepMind apresentou CodeMender, agente de IA que detecta e corrige vulnerabilidades de software automaticamente. Já propôs dezenas de patches públicos usando fusão de modelos e técnicas tradicionais de análise.

  • 🧠 Um artigo recente defende que AGI e superinteligência poderiam levar a humanidade a uma unificação global de governança, um papel “arbitral” da máquina, além das disputas humanas.

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Fujitsu e NVIDIA moldam nova era de IA com infraestrutura full-stack

A Fujitsu anunciou uma expansão estratégica de sua parceria com a NVIDIA, juntas as empresas vão criar infraestrutura “full-stack” de IA que integra agentes inteligentes, CPUs Monaka da Fujitsu e GPUs da NVIDIA conectadas via NVLink Fusion. O objetivo é acelerar a adoção industrial de IA em setores como saúde, manufatura e robótica, com plataformas setoriais e infraestrutura otimizada para workloads complexos.

O acordo vai além de hardware, planejam-se agentes autônomos multi-locatários, mecanismos de auto-evolução dos modelos e orquestração de cargas de trabalho com segurança embutida. A Fujitsu pretende preservar autonomia corporativa em IA, evitando que empresas fiquem presas a uma “caixa preta” proprietária.

Por que isso é importante?

Essa aliança reflete uma tendência que vai definir o jogo no médio prazo, ecossistemas regionais de IA que combinam domínio local (fabricação, integração, regulação) com tecnologias globais de aceleração. Para mercados como o Brasil e América Latina, a ideia é depender apenas de hardware importado e soluções “de prateleira” será cada vez mais caro, quem construir pilhas locais (CPU + GPU + agentes + orquestração) terá vantagem competitiva em escala e custo.

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Anthropic e IBM unem forças para levar Claude ao coração das empresas

A Anthropic e a IBM anunciaram nesta terça-feira uma parceria estratégica para inserir os modelos Claude da startup diretamente nos produtos corporativos da IBM. A primeira integração será em um IDE integrado (ambiente de desenvolvimento), com o objetivo de automatizar tarefas como modernização de código, detecção de bugs e aceleração da produtividade em times de engenharia.

A colaboração inclui também a construção de um guia para que empresas implementem agentes de IA com governança embutida, utilizando o Model Context Protocol (MCP) da Anthropic para conectar modelos a sistemas externos com segurança e rastreabilidade. Os termos financeiros da parceria não foram divulgados.

Em paralelo, há sinais de que a Anthropic planeja expandir sua presença na Índia. A empresa estaria negociando uma parceria com a Reliance Industries, liderada por Mukesh Ambani, e preparando a abertura de um escritório em Bengaluru (Bangalore), aproveitando que a Índia já é o segundo maior mercado de uso do Claude.

Porque isso é importante: essa parceria promove uma fusão entre pesquisa de IA e aplicação empresarial em escala: a IBM leva recursos institucionais e know-how de mercado, a Anthropic entrega modelos com foco em segurança e aplicabilidade. Juntos, podem redefinir como empresas adotam agentes internos como parte do fluxo técnico. E a expansão para a Índia mostra que a disputa pela supremacia global de IA não será apenas tecnocêntrica, será geopolítica também.

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CodeMender: agente de IA que corrige bugs sozinho chega à produção

O lançamento é ousado, nos últimos seis meses, o sistema já propôs 72 patches em projetos de código aberto, alguns envolvendo bases com mais de 4,5 milhões de linhas. O CodeMender combina modelos Gemini Deep Think com técnicas de análise estática e dinâmica, geração de patches e verificação de regressões. Um dos exemplos técnicos citados: ele inseriu anotações -fbounds-safety na biblioteca libwebp para reduzir vulnerabilidades de estouro de buffer.

O agente funciona de forma reativa (corrigindo falhas recém-descobertas) e proativa (refatorando código existente para eliminar categorias inteiras de falhas). No blog oficial, DeepMind destaca que o objetivo é aliviar o fardo sobre desenvolvedores de segurança: deixar que eles se concentrem em arquiteturas, não em remendar código.

Por que isso é importante?

CodeMender representa uma virada na segurança de software: em vez de depender exclusivamente de humanos para encontrar e remediar falhas, estamos caminhando para sistemas que limpam o código por conta própria. Isso eleva o padrão de expectativa em ciclos de desenvolvimento seguros, e pressiona todas as empresas a repensarem seus pipelines de DevSecOps. Do ponto de vista latino-americano, onde equipes de segurança são escassas, agentes como esse podem nivelar o jogo, desde que sejam auditáveis, confiáveis e sujeitos a regulamentação.

🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠

  • Apps in ChatGPT - Os aplicativos agora estão no ChatGPT. Converse diretamente com aplicativos interativos do Spotify, Canva, Zillow e muito mais, diretamente na sua conversa. Desenvolvido com base no novo SDK de aplicativos aberto, esta é uma nova geração de aplicativos que transforma o ChatGPT na próxima grande plataforma de aplicativos.

  • Amie - Anotador de reuniões de IA.

  • eSelf - eSelf permite criar avatares de IA. Multilíngue e independente de LLM, impulsionada por recursos visuais em tempo real e IA expressiva.

  • Overlap AI - Agente de marketing de vídeo multimodal, que edita vídeos, cria legendas e publica automaticamente. Crie um fluxo de trabalho com o agente, insira um link ou arquivo, obtenha clipes e publique instantaneamente no TikTok, Reels, Shorts e X.

A forte crença de que a superinteligência da AGI e da IA estimulará os humanos à unificação global

A crença de que a AGI (inteligência geral artificial) conduzirá a humanidade rumo à unificação global, política, social, ética, ressurge num artigo recente na Forbes. O autor argumenta que, frente a desafios existenciais (mudanças climáticas, desigualdade, guerra), uma superinteligência poderia assumir o papel de árbitro imparcial e coerente, impondo modelos de governança ou coordenação que hoje parecem inatingíveis.

O texto evoca narrativas futuristas como a AGI como árbitro ético unificado, padronizador de valores, solucionador universal de conflitos. Mas há uma tensão latente, essa visão supõe que uma máquina possa neutralizar divergências culturais, interesses locais e disputas de poder, como se todos estivéssemos prontos para “obedecer ao silo do algoritmo”.

É um exercício filosófico e previsório, não técnico, mas útil como farol conceitual. Ele interrompe visões incrementais da IA (mais velocidade, melhores modelos) e lembra que, para muitos crentes da AGI, o ponto final não é só performance, é remodelar o contrato social humano.

Por que isso é importante: quando visões de AGI são vistas como teleologia global, corremos o risco de ignorar as escolhas humanas, quem projeta esse agente, com quais valores e para que agenda. Em contextos latino-americanos, onde diversidade cultural e autonomia institucional são vitais, essa narrativa pode ser tanto inspiração quanto armadilha. Precisamos debater, se uma superinteligência “unificadora” vier, quem a programa?

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