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Mesmo com as restrições de exportação, Nvidia apresenta demanda recorde por GPUs 📈
Cientistas desenvolvem IA baseada em cérebro humano, Microsoft apresenta novo modelo integrado ao Copilot & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
📈 A Nvidia registrou vendas recordes com a demanda global por GPUs, consolidando-se como peça central da corrida da IA. Apesar das restrições de exportação para a China, o crescimento segue forte, mas analistas alertam para risco de bolha, já que a dependência em seus chips pode não ser sustentável no longo prazo…
🧠 Cientistas criaram uma IA inspirada no cérebro humano que supera LLMs como o ChatGPT em tarefas de raciocínio. Ao usar conexões neuroinspiradas, o modelo aprende com menos dados, generaliza melhor e pode inaugurar uma nova geração de IA mais eficiente e sustentável…
🤖 A Microsoft iniciou os testes do MAI-1, novo modelo de IA integrado ao Copilot. O sistema busca eficiência e custos menores que os da OpenAI, sinalizando a estratégia da Microsoft de reduzir dependência da parceira e competir diretamente no mercado de IA corporativa…
⚠️ A Microsoft alerta que agentes autônomos de IA ampliam produtividade, mas também criam novas brechas de segurança, como prompt injection. Para mitigar riscos, propõe governança rígida, monitoramento contínuo e tratá-los como usuários de alto privilégio, evitando que se tornem alvo de ataques em empresas…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
QwQ-Max - O QwQ-Max-Preview da Qwen é um novo e poderoso LLM que se destaca em raciocínio, matemática, codificação e tarefas de agentes. Apresenta um "modo de pensamento" para problemas complexos.
Air MCP - Ferramenta universal para todas as integrações de IA, o AirMCP permite que sua IA se conecte a aplicativos do mundo real sem nenhuma sobrecarga de desenvolvimento. Principais recursos: Gerenciamento centralizado de conexões, gerenciamento de usuários e dados e assistente de configuração MCP fácil de usar.
NeuralAgent - O NeuralAgent reside na sua área de trabalho e age como um humano: clica, digita, rola a tela e navega pelos seus aplicativos para concluir tarefas reais. O NeuralAgent é a interface de computador do futuro. Basta dizer ao NeuralAgent o que você quer e veja a mágica acontecer.
Cua - Uma estrutura de código aberto que permite que agentes de IA controlem sistemas operacionais completos em contêineres virtuais leves e de alto desempenho.
As vendas de chips de IA da Nvidia aumentaram no último trimestre, mas as preocupações com uma bolha de tecnologia persistem

A Nvidia voltou a quebrar recordes, reportando resultados financeiros que refletem o auge da corrida por infraestrutura de IA. A empresa registrou vendas históricas, impulsionadas pela demanda global por GPUs de alta performance, hoje o insumo mais estratégico do setor. Os números reforçam a posição da Nvidia como coluna vertebral da revolução da IA, mesmo em meio às tensões comerciais entre EUA e China.
O relatório da companhia mostrou que a maior parte da receita vem do segmento de data centers, onde seus chips são usados para treinar e rodar modelos como GPT-5 e Claude. Esse crescimento quase exponencial acontece apesar das restrições de exportação para a China, o que demonstra que a demanda no Ocidente e em mercados emergentes tem sido suficiente para sustentar o ritmo. Analistas começam a questionar se esse boom pode se transformar em uma bolha, já que os preços elevados das GPUs e a corrida desenfreada por capacidade computacional não são sustentáveis indefinidamente.
Ainda assim, a narrativa predominante é de força, a Nvidia não apenas domina o mercado de hardware, mas também está expandindo sua influência em software e ecossistemas de IA, criando uma dependência quase total de empresas e governos. Isso levanta preocupações sobre concentração de poder e sobre como países como a China, pressionados por restrições, vão acelerar seus próprios esforços para reduzir a dependência da empresa americana.
Por que isso importa: os resultados da Nvidia não são apenas um marco corporativo, mas um retrato da nova economia da IA, onde quem controla chips controla o futuro digital. O crescimento recorde expõe tanto a solidez da demanda quanto o risco de sobreaquecimento de um mercado em que bilhões estão sendo despejados em data centers. O dilema agora é claro: a Nvidia está surfando uma onda estrutural ou estamos diante de um ciclo especulativo que pode estourar com a mesma velocidade?
Os cientistas desenvolvem nova IA modelada no cérebro humano. Ela está superando LLMs como o ChatGPT em tarefas de raciocínio

Pesquisadores anunciaram o desenvolvimento de uma nova IA inspirada diretamente na arquitetura do cérebro humano, que já demonstrou desempenho superior a modelos de linguagem tradicionais, como o ChatGPT, em tarefas de raciocínio lógico. Essa IA não se limita a prever a próxima palavra em uma sequência de texto, como fazem os LLMs atuais, mas sim utiliza estruturas que imitam conexões neurais biológicas para processar informações de forma mais próxima ao funcionamento humano.
O modelo foi projetado para resolver problemas de raciocínio abstrato e inferência causal, áreas em que os LLMs geralmente apresentam dificuldades ou dependem de treinamento intensivo com enormes volumes de dados. A abordagem “neuroinspirada” permite que a IA aprenda com menos exemplos e generalize melhor para novos contextos, o que pode representar um salto em eficiência e aplicabilidade prática.
Além da performance, a pesquisa sugere que esse tipo de arquitetura pode abrir caminho para sistemas mais interpretáveis e sustentáveis, reduzindo a dependência de GPUs caríssimas e de datasets massivos. Isso desafia diretamente o paradigma atual, onde gigantes como OpenAI e Google investem bilhões em modelos cada vez maiores e mais custosos.
Por que isso importa: se confirmada em larga escala, essa inovação pode representar um ponto de inflexão na corrida da IA. Em vez de simplesmente ampliar modelos existentes, a indústria poderia migrar para sistemas que aprendem e raciocinam de forma mais eficiente, aproximando-se de uma inteligência artificial com capacidades cognitivas mais próximas às humanas e que, paradoxalmente, pode ser menos dependente da infraestrutura descomunal que hoje define o setor.
Microsoft começa a testar modelo de IA que pode aumentar a competição com a OpenAI
![]() | A Microsoft começou a testar o MAI-1, seu aguardado modelo de IA de próxima geração, em versão preview. O sistema já está sendo integrado de forma experimental ao Copilot, ferramenta que disputa espaço diretamente com o ChatGPT da OpenAI. |
O movimento reforça a estratégia da Microsoft de não depender totalmente da parceria com a OpenAI, construindo seu próprio modelo de grande porte para garantir autonomia tecnológica.
Embora ainda em testes, o MAI-1 foi projetado para ser mais eficiente em raciocínio e produtividade, com foco em aplicações corporativas. Fontes indicam que o modelo pode trabalhar de forma mais enxuta que os equivalentes da OpenAI, com custos de operação menores e maior otimização para tarefas específicas de empresas, como análise de dados, geração de relatórios e automação de processos.
Esse lançamento experimental chega em um momento delicado: de um lado, a Microsoft continua sendo o maior investidor da OpenAI; de outro, prepara um modelo que pode competir diretamente com a própria parceira. O MAI-1, portanto, é tanto uma ferramenta de fortalecimento de portfólio quanto um recado claro ao mercado de que a empresa quer ter controle sobre seu futuro em IA, sem ficar refém de fornecedores externos.
Por que isso importa: o teste do MAI-1 mostra que a Microsoft está dobrando sua aposta em IA própria. Se o modelo entregar eficiência e custos menores, pode se tornar um diferencial competitivo para o Copilot e outros produtos da empresa. Mais do que uma atualização tecnológica, é um movimento estratégico para equilibrar a dependência da OpenAI e enfrentar rivais como Google e Anthropic.
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Como garantir e governar o surgimento de agentes autônomos

A Microsoft publicou um relatório em seu blog de segurança sobre os riscos e a governança dos agentes autônomos de IA, que começam a ganhar espaço em ambientes corporativos. Segundo a empresa, esses sistemas, capazes de executar tarefas de forma independente, acessando emails, arquivos e aplicativos, representam tanto uma oportunidade de produtividade quanto uma nova superfície de ataque para criminosos.
Agentes mal configurados podem ser manipulados por ataques de prompt injection, vazando dados confidenciais ou executando ações não autorizadas. Para mitigar esse risco, a Microsoft propõe um framework de segurança em múltiplas camadas, incluindo monitoramento contínuo de interações, controles de acesso mais granulares, auditoria de logs em tempo real e integração com políticas corporativas já existentes.
Outro ponto central é a necessidade de governança clara. A empresa sugere que companhias tratem agentes autônomos como usuários internos de alto privilégio, com regras específicas de conformidade, responsabilidade e supervisão. Isso inclui processos para aprovar quais agentes podem ser usados, em que contextos e com quais limites de ação.
Por que isso importa: os agentes autônomos são a próxima fronteira da IA aplicada, mas também podem se tornar o elo mais fraco da cadeia de segurança digital. Ao propor padrões de governança, a Microsoft tenta se posicionar como referência em segurança corporativa para IA, um mercado que será decisivo para a adoção em larga escala. Empresas que não implementarem práticas robustas correm o risco de trocar ganhos de produtividade por brechas de segurança catastróficas.
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