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Meta diz “não” à União Europeia 🚫

OpenAI apresenta O Stargate UAE, Nvidia vai vender Chips Blackwell mais barato para a China & mais

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🏃TLDR

🚫 Enquanto outras big techs assinam o código de conduta da UE para IA, a Meta recusou. Diz que só vai seguir regras quando forem obrigatórias. Tradução: só cumpre se não der pra escapar…

🎞️ A Netflix usou IA generativa na série El Eternauta para criar cenários e efeitos visuais, sem avisar o público. A indústria criativa reage, mas a IA já está nos créditos invisíveis…

🦆 O DuckDuckGo agora permite ocultar imagens geradas por IA na busca. É o primeiro buscador com essa opção nativa, e uma resposta direta à era da realidade editável…

🧠 Modelos de embedding são peças-chave da IA moderna. O novo ranking mostra Google no topo, mas o open-source da Alibaba está encostando. A infraestrutura semântica da IA está se descentralizando…

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: OpenAI adia novamente seu modelo open-source. CEO da Windsurf aceita proposta do Google Deepmind, SpaceX irá investir na xAI.

Terça-Feira: Zuck diz que Meta está construindo data centers gigantes para IA. Pentágono quer usar a tecnologia das Big Techs para a segurança, Cognition compra a Windsurf.

Quarta-Feira: Claude agora entende de finanças, melhor que muito guru por aí. Mistral lança o seu primeiro modelo de voz open source, Nvidia vai voltar a vender seus chips para a China.

Quinta-Feira: Brasil em Destaque: Rio de Janeiro quer se tornar hub de IA no país. Pesquisadores de Big Techs criticam xAI por negligência em segurança de sua IA, Claude Code tem aumento em sua receita.

Sexta-Feira: O agente da OpenAI finalmente deu as caras!. Mistral traz pesquisa profunda para o Le Chat, Lovable se torna um unicórnio.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

  • ChatGPT Agent - O ChatGPT agora pensa e age, escolhendo proativamente entre uma caixa de ferramentas de habilidades de agente para concluir tarefas para você usando seu próprio computador.

  • LeChat Deep Research e imagem - O Le Chat do Mistral recebe uma grande atualização com Pesquisa Aprofundada, um novo Modo de Voz, Projetos para organizar chats e edição avançada de imagens. Esta atualização agrega novos recursos poderosos ao assistente de chat de IA principal do Mistral.

  • PrompTessor - Análise e otimização de prompts de IA. Obtenha análises detalhadas, feedback prático e métricas de desempenho para maximizar a eficácia da sua ferramenta de IA.

  • On-It - Pode monitorar seu escritório, agendar reuniões, acompanhar mensagens e chats.

Meta diz “não” à adesão das diretrizes da União Européia para o uso responsável de IA

Enquanto empresas como Google, Microsoft e OpenAI assinam códigos de conduta para IA, a Meta mandou um recado direto para Bruxelas: “não, obrigado.” A empresa de Zuckerberg se recusou a aderir às diretrizes voluntárias da União Europeia sobre uso responsável de inteligência artificial, e disse, com todas as letras, que vai esperar o texto final da regulação obrigatória.

O código europeu propõe princípios éticos, compromissos de transparência e limites para uso de IA em contextos sensíveis. Mas é opcional, por enquanto. E aí está o ponto: enquanto outras big techs sinalizam boa vontade, a Meta opta por segurar posição, evitar compromissos públicos e preservar espaço de manobra.

A Meta diz que “a regulação final ainda está sendo definida” e que prefere adaptar-se a um cenário legal concreto, em vez de antecipar regras que podem mudar. Na prática, joga com tempo e incerteza, enquanto opera com pouca supervisão. Zuckerberg já fez isso com privacidade, moderação e desinformação.

Por que isso importa: a Meta não está dizendo que não vai seguir regras. Está dizendo que só vai seguir as que não puder ignorar.

Netflix passa a usar IA em suas produções

A Netflix começou a usar IA generativa em suas produções. Não em testes, não em laboratórios, mas sim nas cenas reais. A série argentina El Eternauta, adaptação do clássico sci-fi latino-americano, será a primeira da plataforma a usar IA para gerar cenários, efeitos visuais e arte conceitual em larga escala.

Segundo a própria Netflix, a IA ajudou a "otimizar o tempo e os recursos criativos". Mas a notícia acendeu o alerta em sindicatos de roteiristas, ilustradores e diretores de arte, especialmente porque o uso de IA não foi divulgado no material promocional. Só veio à tona após reportagens revelarem os bastidores da produção.

A empresa defende que os artistas humanos seguem no centro do processo, mas admite que ferramentas generativas estão sendo incorporadas em diferentes estágios, do design de ambiente à pós-produção. E como o conteúdo final não mostra o que foi gerado por IA, o público só descobre depois.

Testar a aceitação pública com produções regionais, manter o foco na narrativa e empurrar os limites sem fazer barulho, é o que a Netflix está tentando fazer. E se ninguém reclamar? Escalar globalmente.

Por que isso importa: a IA entrou pela porta dos fundos de Hollywood. E se funcionar em silêncio, pode reescrever toda a economia da indústria criativa, sem dar crédito a ninguém.

DuckDuckGo apresenta filtro que oculta imagens geradas por IA, em sua busca

É o primeiro grande buscador a oferecer essa opção de forma clara, nativa e com um botão dedicado.

O recurso já está disponível na aba de busca por imagens. Com um clique, você pode ocultar resultados criados por modelos generativos como DALL·E, Midjourney e Stable Diffusion, identificados automaticamente com base nos metadados e padrões visuais. A empresa garante que não depende apenas de marcações voluntárias.

A justificativa é dar controle ao usuário. Em vez de forçar uma estética ou tecnologia, o DuckDuckGo aposta na transparência, e no direito de quem busca por fotos reais, e não composições sintéticas, de saber exatamente o que está vendo.

A decisão também é estratégica. Enquanto Google e Bing integram cada vez mais IA aos seus produtos de forma opaca, o DuckDuckGo reforça sua posição como buscador “anti-BS”: foco em privacidade, clareza e autonomia do usuário.

Por que isso importa: a era da “realidade editável” já começou. Mas o DuckDuckGo está lembrando que escolher ver o mundo como ele é ainda pode ser uma opção, por enquanto.

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Infraestrutura Semântica: Google assume a liderança em ranking da Hugging Face, mas quem chama atenção é o modelo da Alibaba

O modelo do Google, chamado GEAR, lidera em tarefas de similaridade semântica, recuperação de documentos e clustering, pilares invisíveis, mas críticos, da IA moderna. Embeddings são os vetores que representam tudo: frases, imagens, ideias. Quem domina isso, controla a forma como máquinas entendem o mundo.

Só que o GEAR é fechado. E aí entra o TinyEmbed, da Alibaba, que chega perto em performance, é leve o suficiente para rodar local e pode ser adaptado por qualquer empresa. Um presente estratégico, no momento em que países e startups buscam independência de APIs estrangeiras.

Enquanto todos olham para o show dos modelos gerativos, a infraestrutura semântica que sustenta a IA está sendo redefinida, em código aberto e fora dos EUA.

Por que isso importa: se embeddings são o novo petróleo, quem compartilha o poço pode vencer quem o esconde.

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