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Zuck diz que Meta está construindo data centers gigantes para IA 👀
Pentágono quer usar a tecnologia das Big Techs para a segurança, Cognition compra a Windsurf & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
Analisando as aplicações que recebemos, percebemos um padrão claro: muitos de vocês demonstraram interesse real em trazer o conhecimento do Algoritmo para dentro dos processos das suas empresas. E o que mais nos chamou a atenção foi que a maioria já utiliza ferramentas de IA no dia a dia, e busca agora um próximo passo, com conteúdos mais profundos e práticos, especialmente em formato de palestras online.
A gente continua reforçando esses lembretes por aqui porque isso nos ajuda a preparar soluções cada vez mais direcionadas, baseadas na experiência real de quem aplicou IA com estratégia e colheu resultados.
Se você ainda não se aplicou, mas tem interesse em levar essa experiência para a sua empresa, o formulário continua aberto por enquanto, mas estamos avaliando caso a caso para montar a agenda dos treinamentos.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🏭 Zuckerberg está construindo data centers de escala nacional para sustentar sua ambição em IA. Com clusters de múltiplos gigawatts, a Meta quer controlar toda a infraestrutura, do dado ao silício, e dominar a próxima geração de IA conectada ao metaverso…
🤝 O Departamento de Defesa dos EUA fechou contratos de até US$ 200 milhões com as maiores empresas de IA para fins militares. Modelos que hoje escrevem seus textos podem amanhã ser usados para guerra, vigilância e propaganda, e tudo foi assinado em silêncio…
💰 A Cognition comprou a WindSurf dias após o Google roubar seu CEO, protegendo o desenvolvimento de agentes multi-IAs em código aberto. O plano: construir times de IAs que cooperam sozinhas, e comandar o futuro da inteligência coletiva…
🤖 A nova fase da IA não é sobre prompts nem copilotos, é sobre sistemas invisíveis que automatizam toda a operação empresarial. Ela deixa de parecer IA e vira infraestrutura silenciosa que decide antes de você pedir…
😱 A IA vai dominar tudo: A Amazon entrou forte na corrida de IAs que escrevem código e apresentou o Kiro, uma IA que entende requisitos, monta fluxos e entrega sistemas prontos. Com apoio da Anthropic e foco na automação total, ela ameaça o papel do programador como conhecemos…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Planori - Uma ferramenta simples onde você pode criar e compartilhar planos com IA.
Dualita Alfa - Construtor de IA local para aplicativos móveis e da web. Crie e envie aplicativos enquanto todos os seus dados permanecem no seu navegador local.
Vogent Voicelab - Uma plataforma para inferência otimizada dos principais modelos de voz de código aberto, como o CSM-1B, o Dia e o Chatterbox da Sesame, entre outros. O Voicelab otimiza e pós-treina esses modelos para gerar fala consistentemente.
String.com - Agente de IA para construção de agentes de IA. Solicite, execute, edite e implante agentes de IA em segundos.
Tyce - Agente de IA focado na criação de documentos inteligentes em segundos. Você pode fazer perguntas, entender o conteúdo e atualizar seus documentos instantaneamente, eliminando o fardo da papelada manual.
Meta está construindo um data center gigante para IA

Enquanto Elon Musk fala de chips, Sam Altman corre atrás de energia e Jensen Huang vende a pá, quem está construindo a mina é Mark Zuckerberg. E ela não é pequena: a Meta está erguendo múltiplos data centers de vários gigawatts para IA. Infraestrutura para abrigar sistemas de IA em escala nacional, literalmente.
O anúncio veio direto do próprio Zuck, que já fala abertamente em “multi-gigawatt AI clusters”, só para manter LLMs e agentes digitais rodando sem engasgar. Segundo ele, o plano é se tornar autossuficiente em computação para IA até o fim da década. E isso muda tudo.
A Meta já opera mais de 20 data centers globalmente. Agora, quer pular para uma categoria onde poucas jogam: infraestrutura capaz de sustentar modelos de IA personalizados, ativos, sempre disponíveis e conectados ao metaverso. O que parecia devaneio em 2021 começa a ganhar forma, e energia, em 2025.
A estratégia é clara: enquanto a maioria depende de NVIDIA e da boa vontade de locadoras de infraestrutura de computação, a Meta quer controlar o pipeline inteiro, do modelo ao silício, do dado ao datacenter. E numa escala que só governos operam.
Por que isso importa: estamos assistindo o nascimento de uma infraestrutura de IA com poder de remodelar não só redes sociais, mas a própria estrutura da internet. Um futuro descentralizado fica mais distante, pro bem ou pro mal.
Anthropic, Google, OpenAI e xAI recebem US$ 800 milhões para se juntar ao Pentágono

Enquanto você testava mais um agente para fazer reunião no seu lugar, o Pentágono investia US$ 200 milhões para que esses agentes, talvez um dia, virarem armas. O Departamento de Defesa dos EUA acaba de fechar contratos com OpenAI, Anthropic, xAI e Google para integrar IA generativa em sistemas militares. Sim, essas empresas.
A iniciativa se chama Task Force Lima e promete “explorar usos responsáveis de LLMs na defesa nacional”. Mas os termos exatos dos contratos, as aplicações previstas e as proteções éticas permanecem secretos. Sabemos apenas que os modelos serão adaptados para uso militar, inclusive em contexto de combate. O que começou com resumo de PDF vai terminar em campo de batalha.
A presença da xAI de Elon Musk levanta mais alertas. A empresa que criou o Grok agora trabalha com o governo americano para “combater propaganda em larga escala”. Na prática, significa treinar IA para rastrear, gerar ou suprimir narrativas, potencialmente até dentro dos EUA.
O que realmente está acontecendo: a linha entre LLMs civis e militares desaparece. O mesmo modelo que escreve seu post de LinkedIn pode ser adaptado para selecionar alvos ou manipular populações inteiras.
E o mais assustador? As mesmas empresas que publicam princípios de “IA responsável” assinaram esses contratos sem grande alarde.
Contra-ataque: Windsurf é adquirida pela Cognition
![]() | Quatro dias depois de perder seu CEO para o Google, a WindSurf foi comprada pela Cognition. E não foi uma compra comum, foi um contra-ataque direto, rápido e milimetricamente calculado para manter controle sobre um dos códigos mais promissores da nova geração de agentes autônomos. |
A WindSurf, é startup que ganhou notoriedade com um novo sistema operacional para IA baseado em código aberto. O timing da Cognition foi tudo: o Google tentou engolir a Windsurf de dentro, recrutando o CEO Varun Mohan. Mas antes que a cultura da empresa se dissolvesse, a Cognition entrou com capital e propósito.
Segundo a nova controladora, a WindSurf agora se torna peça central da arquitetura de “sistemas coordenados”, ou seja, IAs que trabalham em grupo como um time de engenheiros. A ideia é ir além dos agentes individuais tipo ChatGPT e construir ecossistemas de agentes autônomos capazes de cooperar, iterar e corrigir uns aos outros em tempo real.
Por que isso importa: enquanto a OpenAI ainda discute upgrades do GPT-4, empresas menores estão construindo infraestrutura de coordenação multi-agente. E com código aberto. A briga agora é por quem domina o runtime da inteligência coletiva.
E a jogada da Cognition prova uma coisa: em IA, perder um CEO não é o fim, se você comprar a empresa certa, pode ser só o começo.
🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷
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A quarta onda da IA chegou: as empresas estão prontas para o que vem por aí?

A primeira onda foi o hype. A segunda, o demo no meio da reunião. A terceira, a corrida por copilotos. Agora começa a quarta: IA como infraestrutura invisível, embutida em cada sistema de uma empresa, sem fanfarra, sem prompt, sem “modo beta”.
Segundo a análise da VentureBeat, estamos entrando na fase em que IA deixa de ser uma feature e vira backbone operacional. É o momento onde CRM, RH, supply chain, compliance e atendimento ao cliente operam sobre modelos integrados que aprendem com os próprios erros, e os seus. E o impacto não é só técnico: é existencial.
Essa fase exige outra arquitetura. Não adianta mais apenas conectar APIs do GPT. Agora é sobre pipelines customizados, monitoramento contínuo, controle de dados e integração nativa com sistemas legados. As empresas que só testaram prompt em planilha vão tropeçar.
A diferença desta vez é que a IA para de parecer IA. Você não conversa, ela apenas age. Otimiza rotas. Reescreve políticas. Identifica fraudes. Decide antes de você pensar. E é aí que mora o risco.
Por que isso importa: essa quarta onda vai excluir quem ainda pensa IA como “projeto de inovação”. Não é mais ferramenta. É fundação. E quem não estiver pronto para reorganizar sua empresa em torno dela, vai ser reorganizado pelo mercado.
A IA vai dominar tudo! 😱
Será que ela já dominou a codificação?

A Amazon entrou na briga pelo futuro da programação, e não está blefando. Apresentou o Kiro, um agente de IA criado pela AWS que não só escreve código, como entende o projeto inteiro antes de digitar uma linha. Especificações, fluxos de dados, diagramas, requisitos... tudo processado antes do primeiro for loop.
O Kiro promete um salto: sai o copiloto, entra o arquiteto. Em vez de completar funções ou sugerir trechos isolados, ele estrutura sistemas inteiros com mínima intervenção humana. Na prática, é uma IA que atua como engenheiro de software completo, do planejamento ao deploy.
Turbinado pelos modelos da Anthropic, o Kiro já nasce compatível com diferentes fundações e chega com um plano gratuito, além de uma versão paga com privacidade garantida, os dados não entram no treino. O foco inicial é o inglês, mas o roadmap indica expansão rápida e ambição global.
A estratégia da Amazon é clara: atacar onde o mercado ainda engatinha. Enquanto Cursor, WindSurf e Codex disputam o posto de copiloto de código, a AWS mira na automação full-cycle. E com uma base de milhões de devs já integrados ao seu ecossistema, tem tudo pra escalar rápido.
Por que isso importa: o Kiro não sugere código, ele substitui o programador como conceito. Se antes a IA ajudava a programar, agora ela decide o que precisa ser feito. E o mundo do software nunca mais será o mesmo, mas antes a ideia precisa se provar, porque senão, é só mais uma promessa do mercado.
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