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A Meta já prepara anúncios dentro dos seus chats de IA

OpenAI racha por engajamento, BlackRock se move na infraestrutura investindo US$ 3,8 bi e Thinking Machines Labs oferece API de fine-tuning para modelos de ponta & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo ao Algoritmo. IA sem hype, diretamente em seu inbox.

📊 A Meta planeja usar dados de chats de IA para entregar anúncios segmentados dentro dos agentes conversacionais, transformando suas interações “privadas” em espaço ativo de monetização.

E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.

  • 🤔 Funcionários da OpenAI reclamam que a aposta da empresa em viralização e engajamento nas redes contrasta com seu propósito de pesquisa séria, gerando desgaste interno e risco à credibilidade técnica.

  • 💰 A BlackRock negocia compra de participação na AES, no valor de US$ 3,8 bilhões, para aproveitar a demanda energética gerada pelo crescimento da IA, expandindo sua atuação para infraestrutura de base crítica.

  • 💭 Thinking Machines Lab lançou Tinker, API que automatiza fine-tuning de modelos como LLaMA e Qwen com controle granular, buscando democratizar a experimentação em IA de fronteira.

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Meta quer vender anúncios baseados nas suas conversas com a IA

Meta vai começar a exibir anúncios segmentados com base nas conversas que você tem com seus agentes de IA, ou seja, aquilo que você confia como “diálogo privado” vira dado comercializado. Segundo documentos divulgados, a empresa planeja usar dados extraídos de chats (como interesses revelados ou entidades mencionadas) para veicular publicidade personalizada diretamente nos assistentes de IA.

A proposta já está gerando alarme em áreas de privacidade e regulação, até que ponto usuários consentiram que suas interações íntimas se tornem mercadoria? Esse modelo borraria ainda mais a linha entre “produto” e “dados” em agentes de IA, permitindo que empresas façam micro-targeting com base em conversas que você teve com sua IA privada e até moldem respostas para favorecer anúncios.

No plano estratégico, Meta busca monetizar não apenas a interface visual (feed, stories etc.), mas também a camada de processamento de IA que muitos imaginaram como “zona neutra” ou sem monetização explícita. Em um jogo de xadrez, ela tenta posicionar a IA como novo canal publicitário.

Entre os riscos estão reações regulatórias (sobretudo na Europa e sob leis de privacidade), fuga de usuários para agentes alternativos mais “limpos”, e uma pressão ética, até que ponto uma IA que “escuta tudo” pode também vender tudo? Do ponto de vista técnico, isso exige pipelines de dados, filtragens e anonimização sofisticadas para evitar vazamentos ou discriminação.

Por que isso é importante: se Meta conseguir transformar suas IAs em plataformas publicitárias, teremos um salto no modelo de monetização da IA, e a privacidade individual se torna moeda de troca. O controle sobre quem lucra com seus pensamentos pode moldar mecanismos de poder no ecossistema de IA.

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Engajamento vs. integridade: funcionários da OpenAI questionam nova estratégia

O conflito surge porque agora a OpenAI assume dois papéis simultâneos: líder tecnológica e mídia de marca. Há quem diga que a cultura da viralização empurra engenheiros a “pensar em tweets”, além de modelos. Alguns temem que demandas por engajamento comprometam prioridades de mitigação de risco ou transformem comunicação científica em produto promocional.

É uma tensão clássica, em que momento o hype corporativo se sobrepõe aos princípios acadêmicos? Se a OpenAI perder o equilíbrio, arrisca transformar sua credibilidade técnica num canal de marketing. E, para colaboradores que escolheram a empresa pela seriedade científica, isso representa um choque de identidade.

Por que isso é importante pra você?

Essa disputa interna revela que mesmo organismos de vanguarda da IA sofrem com o dilema da visibilidade digital. Para companhias latino-americanas aspirantes no setor, é alerta: a pressão de branding pode corroer foco técnico e campanhas de credibilidade, e isso pode custar integridade, recrutamento e confiança institucional.

Tem uma dica de IA que ninguém mais sacou? Manda pra cá.

Aqui, quem faz a comunidade é você: dicas, truques e tutoriais sem censura, direto dos leitores. Se descobriu algo que pode facilitar a vida de quem trabalha com IA, compartilhe agora. Mostre que você não só acompanha a revolução — você faz parte dela.

BlackRock mira AES para lucrar com explosão energética da IA

A IA de fronteira exige servidores, data centers e infraestrutura de energia robusta, sobretudo em regiões onde redes elétricas não acompanham o salto tecnológico. Ao controlar ativos de geração e distribuição, a BlackRock ganha poder no fornecimento energético vinculado à operação de IA. Trata-se de verticalização sutil, mas com impacto direto no ecossistema de computação.

Mas alguns alertas:

  • A rentabilidade de ativos energéticos depende de regulação, tarifas e marcos políticos regionais, nem sempre será linear para correlacionar “energia + IA = receita garantida”.

  • Há risco de sobreexposição, se a demanda por IA cair ou migrar para arquiteturas mais eficientes, o investimento energético pode se tornar lastro encalhado.

  • A integração entre negócios financeiros e infraestrutura crítica acende alertas regulatórios, especialmente em mercados emergentes onde a energia já é campo sensível.

Por que isso é importante pra você?

Esse tipo de operação revela que a competição por poder na era da IA vai além dos chips, passa a envolver fornecimento de energia como ativo estratégico. Para empresas e governos latino-americanos, a mensagem é clara: quem domina a cadeia energética ligada à tecnologia terá vantagem competitiva.

🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠

  • Cursor 1.7 - Apresentando preenchimento automático para agentes, ganchos, regras de equipe, capacidade de compartilhar prompts com deeplinks e muito mais. Aguardamos ansiosamente sua opinião.

  • Sora 2 - Transforme textos e imagens em vídeos hiper-realistas com som usando os modelos do OpenAI. Uma única frase pode se transformar em uma cena cinematográfica, um curta de anime ou um remix do vídeo de um amigo. Se você consegue escrever, consegue ver, remixar e compartilhar.

  • Deck Verdent - coordena múltiplos agentes de IA para lidar com tarefas complexas de codificação em paralelo. As sessões podem ser executadas de forma independente enquanto você se afasta, com execução sem colisões, insights claros e um fluxo contínuo que transforma ideias em código real e disponibilizável.

  • Genspark Photo Genius - A tecnologia de voz em tempo real OpenAI encontra a IA de imagem Nano-Banana. Agora você pode editar fotos apenas falando.

Sua empresa respira AI? Mostre para o Brasil

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Thinking Machines, de Mira Murati, libera Tinker: API que permite fazer fine-tuning de IAs de ponta

Thinking Machines Lab, liderada por ex-diretores de pesquisa da OpenAI, incluindo Mira Murati, lançou oficialmente Tinker, sua primeira oferta pública para finetuning de modelos de linguagem de fronteira. A promessa é ambiciosa: automatizar a criação e o ajuste de IA de alto nível via API, com suporte a modelos como LLaMA e Qwen, combinando aprendizagem supervisionada e por reforço.

Ao simplificar o pipeline de treinamento, reduzindo a complexidade de infraestrutura distribuída, sincronização, alocação de GPU e tuning fino, Tinker pode abrir espaço para equipes menores explorarem modelos de ponta, até agora restritos a grandes players. Usuários já relatam que Tinker permite “coaxar competências” não acessíveis via APIs tradicionais, graças ao controle granular sobre dados e algoritmos.

Mas o modelo de negócio ainda é incerto: por enquanto, o acesso está em beta e gratuito; há expectativa de monetização futura por uso da API. Também paira o risco de uso malicioso: ajustes inadvertidos em modelos abertos podem gerar backdoors ou vieses, a empresa afirma que já está validando mecanismos de controle para mitigar esses perigos.

Por que isso é importante: o Tinker pode deslocar o ponto de inflexão da IA, em vez de acessar modelos “prontos”, desenvolvedores poderão moldá-los conforme suas necessidades. Se bem-sucedido, vai acelerar a descentralização do poder sobre IA. No Brasil e América Latina, isso pode reduzir barreiras técnicas e permitir que projetos locais experimentem no mesmo terreno das grandes empresas globais, mas somente se as condições de acesso, segurança e custo forem bem estruturadas.

Panorama Global - O que está acontecendo ao redor do mundo

Agora é hora de dar uma olhada no que está acontecendo lá fora. Selecionamos alguns destaques do cenário global de IA que podem influenciar diretamente o que acontece por aqui. Abaixo, você encontra só o que importa, de forma rápida.

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