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Lovable não para de crescer e mira faturar US$ 1 bi nos próximos 12 meses 💰
Anúncios podem estar chegando no ChatGPT, DeepSeek troca fornecedor de chips e atrasa lançamento do próximo modelo & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
Antes de começarmos com o conteúdo de hoje, temos dois avisos:
O primeiro é que nós atualizamos a URL da versão web da news e agora é:
O segundo é um lembrete é sobre as aplicações para os nossos treinamentos. Estamos avaliando todas as aplicações e preparando com muita atenção a forma como vamos dar sequência com esse contato, pra que isso possa levar o real conhecimento e experiência com IA que a nossa equipe do Algoritmo tem para a sua empresa e isso possa gerar resultados reais. Então, se você tem interesse em desenvolver estratégias de IA focadas na realidade da sua empresa, venha fazer parte deste movimento. Basta aplicar de forma grátis aqui.
🏃TLDR⌚
📈 A Lovable, startup de vibe coding que cria aplicativos a partir de descrições em linguagem natural, projeta atingir US$ 1 bilhão em receita recorrente anual nos próximos 12 meses. Impulsionada pela demanda por desenvolvimento de software assistido por IA, a empresa quer expandir sua base corporativa e integrar novos recursos para gestão de projetos e colaboração em tempo real. O plano reforça a aposta no futuro do no-code inteligente como motor de escala no mercado de tecnologia…
📢 A OpenAI planeja inserir publicidade contextual diretamente nas conversas do ChatGPT, transformando-o em um superapp que combina busca, execução de tarefas e recomendações patrocinadas. Inspirado em modelos como o WeChat, o formato mostraria ofertas e serviços relevantes de forma integrada às respostas, criando uma nova fonte de receita e sustentando a evolução de modelos como o GPT-5. O desafio será equilibrar monetização e confiança: feito com cuidado, pode redefinir o mercado de assistentes virtuais; mal executado, pode afastar usuários…
⚠️ A DeepSeek precisou adiar o lançamento de seu novo modelo de IA após problemas críticos com o chip Ascend da Huawei, forçando a empresa a recorrer temporariamente às GPUs Nvidia para manter sua operação. O incidente expõe as dificuldades da China em reduzir a dependência de semicondutores ocidentais, mesmo com esforços agressivos de autossuficiência. Além do atraso no roadmap, a situação levanta dúvidas sobre a maturidade da cadeia de suprimentos de IA no país e pode dar vantagem aos rivais internacionais no curto prazo…
🚨 A pesquisa global da Salesforce conclui que a inteligência artificial não salva empresas desorganizadas, na verdade, tende a amplificar problemas já existentes. Embora 75% dos líderes vejam a IA como fonte de vantagem competitiva, só 10% dizem ter dados e processos prontos para sustentá-la. Sem uma base sólida, a tecnologia gera resultados inconsistentes e até prejudiciais. A lição é direta: antes de investir em IA, é preciso organizar dados, processos e objetivos…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Comet - Navegador da Perplexity desenvolvido para a internet atual, transformando a pesquisa em uma jornada interativa e com contexto. Com algoritmos generativos avançados, o Comet oferece respostas rápidas e precisas que possibilitam decisões mais inteligentes.
Qwen-Image - Qwen-Image é um novo modelo de base de imagens de código aberto 20B da equipe Qwen. Ele se destaca na renderização de textos complexos (especialmente em chinês) e na edição precisa de imagens, além de oferecer uma geração geral robusta de imagens. Disponível agora no Qwen Chat.
BlockSurvey - Plataforma para priorizar a IA em todos os pontos de contato, economizando tempo e dinheiro na execução de pesquisas em larga escala.
Manifold - Uma ferramenta de código aberto para executar modelos de IA por 90% menos.
PromptForge - Bancada de engenharia de prompts de IA para criar, testar e avaliar prompts sistematicamente com ferramentas de análise.
Projetos da Lovable geram US$ 1 bilhão em receita recorrente anual nos próximos 12 meses

A Lovable, uma das startups mais comentadas no espaço de vibe coding, traçou uma meta ousada, alcançar US$ 1 bilhão em receita recorrente anual nos próximos 12 meses. A proposta da empresa é simples na teoria, mas ambiciosa na execução, permitir que qualquer pessoa descreva o que quer e receba um aplicativo funcional, com design e lógica prontos, sem precisar escrever uma única linha de código. Essa abordagem transformou a Lovable em um nome recorrente em discussões sobre o futuro do desenvolvimento de software.
A empresa já atraiu atenção de grandes clientes corporativos, que veem na plataforma uma forma de acelerar a criação de produtos digitais e reduzir custos de equipes tradicionais de desenvolvimento. Além de gerar código, o sistema começa a incorporar recursos para gestão de projetos, colaboração em tempo real e integração com múltiplos serviços, buscando se posicionar como um “hub” central para todo o ciclo de vida de um software.
O timing dessa ambição não é por acaso: o mercado de no-code e low-code alimentado por IA está em franca expansão, impulsionado pela escassez de desenvolvedores experientes e pela pressão por agilidade nos lançamentos. Para a Lovable, conquistar a marca do bilhão não é só uma meta financeira, mas também um símbolo de liderança no setor.
Por que isso importa: se a Lovable entregar o que promete, pode redefinir o que significa “programar” e deslocar uma fatia relevante do mercado de desenvolvimento para soluções orientadas por linguagem natural. Em um cenário onde tempo e flexibilidade são vantagens competitivas, empresas que conseguirem transformar ideias em produtos prontos em questão de horas terão um diferencial difícil de superar. Vale lembrar, porém, que o ARR, métrica usada para projetar receitas anuais, tende a inflar expectativas: ele simplesmente multiplica a receita de um único mês por 12, sem considerar cancelamentos (churn), sazonalidade ou variações reais na demanda.
ChatGPT prepara o terreno para a monetização de anúncios

O ChatGPT está prestes a entrar em uma nova fase, a da monetização via anúncios. Segundo Nick Turley, líder de produto da OpenAI, a ideia é integrar publicidade diretamente na experiência de uso, algo que pode transformar o chatbot em uma espécie de superapp, agregando pesquisa, geração de conteúdo, execução de tarefas e agora recomendações patrocinadas. A estratégia tem como inspiração modelos consolidados na China, onde superapps como WeChat combinam utilidade e monetização de forma quase invisível para o usuário.
O plano não se limita a banners ou mensagens genéricas. A proposta é que os anúncios sejam contextuais e acionáveis, aparecendo como respostas ou sugestões integradas à conversa. Por exemplo, ao pedir dicas de viagem, o ChatGPT poderia apresentar ofertas de companhias aéreas ou hotéis, já personalizadas para o perfil do usuário. A OpenAI garante que o foco será manter a relevância e evitar experiências intrusivas, mas especialistas alertam para o risco de enviesar respostas e criar dependência de parcerias comerciais.
Essa abordagem também abre caminho para uma mudança na arquitetura do ChatGPT, que passaria a centralizar ainda mais a jornada do usuário, incentivando-o a resolver tudo dentro da própria interface. Ao mesmo tempo, a OpenAI ganha um canal direto de receita recorrente que pode sustentar o desenvolvimento de modelos cada vez mais avançados, como o recém-lançado GPT-5.
Por que isso importa: transformar o ChatGPT em um superapp com publicidade integrada pode redesenhar o mercado de buscas e assistentes virtuais, pressionando gigantes como Google e Meta. Mas o equilíbrio entre utilidade e monetização será decisivo: se feito de forma agressiva, pode corroer a confiança dos usuários; se bem executado, pode inaugurar uma nova era de serviços de IA gratuitos sustentados por anúncios hipercontextuais. Esse movimento também é reflexo de uma empresa que precisa monetizar cada pedaço da experiência, já que ainda não gera receita suficiente para se manter de forma autossustentável.
Lançamento do novo modelo de IA da DeepSeek adiado por problemas com chips da Huawei
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Segundo fontes próximas, o modelo deveria ser executado no processador Ascend 910B, apontado pelo governo chinês como um passo estratégico para reduzir a dependência de tecnologias americanas. No entanto, os testes revelaram problemas de confiabilidade e performance, forçando a empresa a adiar o lançamento e reverter para o uso de GPUs NVIDIA, um movimento politicamente delicado, dada a pressão de Pequim para impulsionar a autossuficiência tecnológica.
Esse revés expõe as limitações práticas da corrida da China para se libertar do domínio dos chips de IA fabricados no Ocidente, especialmente em um momento de crescente pressão geopolítica e restrições comerciais impostas pelos EUA. Embora a DeepSeek ainda pretenda integrar hardware nacional no futuro, a decisão de voltar temporariamente à NVIDIA mostra que, por enquanto, o desempenho e a estabilidade continuam sendo prioridade absoluta para competir em benchmarks globais e manter relevância no mercado.
Por que isso importa: O episódio é um lembrete de que a independência tecnológica não se conquista apenas com investimentos bilionários e discursos estratégicos. A capacidade de fabricar chips de IA competitivos, confiáveis e escaláveis é um desafio técnico gigantesco, e cada atraso dá mais tempo para rivais internacionais consolidarem sua liderança.
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IA não vai salvar empresas mal organizadas

Um estudo conduzido pela Salesforce e divulgado pelo Baguete joga um balde de água fria nas expectativas exageradas sobre a inteligência artificial no mundo corporativo. A pesquisa, que entrevistou mais de 5 mil líderes globais, conclui que a IA não será capaz de “salvar” empresas com operações desorganizadas ou processos ineficientes. Pelo contrário, em negócios com fundamentos frágeis, a tecnologia tende a amplificar problemas já existentes, acelerando gargalos e erros.
O levantamento mostra que 75% dos executivos acreditam que a IA pode gerar vantagem competitiva, mas apenas 10% afirmam ter dados de qualidade e processos internos prontos para sustentar essa transformação. Sem essa base sólida, a automação e os algoritmos acabam produzindo resultados inconsistentes ou enviesados. A IA é uma alavanca, não um conserto milagroso, ela potencializa o que já existe, seja eficiência ou caos.
Por que isso importa: Na corrida pela adoção de IA, muitas empresas estão pulando etapas críticas como a organização de dados, revisão de processos e definição de metas claras. O risco é investir pesado em tecnologia para, no fim, acelerar ineficiências. O recado do estudo é pragmático: antes de pensar em “IA estratégica”, é preciso arrumar a casa.
Esse é exatamente o ponto dos nossos treinamentos, ajudar empresas a estruturarem sua base antes de escalar com IA. Se você quer desenvolver estratégias de inteligência artificial alinhadas com a realidade e maturidade da sua operação, faça sua aplicação gratuita abaixo:
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