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iPhone 17 é apresentado, mas sem muitas novidades em IA 🍎

Agora o Claude pode criar e editar arquivos, Emirados Árabes lançou seu próprio modelo de IA & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

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E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Gram by Speakeasy - uma plataforma de código aberto que permite à sua equipe construir servidores MCP de alto desempenho. Comece com sua API, adicione contexto, refine prompts e crie ferramentas personalizadas baseadas em fluxo de trabalho até que os LLMs estejam executando de forma confiável em produção.

  • Handit AI - O mecanismo de código aberto que melhora automaticamente seus agentes de IA. O Handit avalia cada decisão do agente de IA, gera automaticamente melhores prompts e conjuntos de dados, realiza testes A/B de melhorias e permite que você controle o que entra em vigor.

  • Builduo - Ferramenta parar criar backend de API completo com IA ou código. Perfeito para desenvolvedores iniciantes e experientes.

  • xmcp - A estrutura para construção e envio de aplicativos MCP. Este projeto de código aberto simplifica o desenvolvimento e facilita a criação e a implantação de ferramentas poderosas no ecossistema do Model Context Protocol.

  • BlockSurvey - Plataforma para priorizar a IA em todos os pontos de contato, economizando tempo e dinheiro na execução de pesquisas em larga escala.

Os novos iPhone 17 da Apple chegaram e a Siri ainda não conta com inteligência artificial

A Apple apresentou a linha iPhone 17, e a principal ausência chama atenção: nada de Siri movida por IA generativa, ao contrário do que rumores indicavam. A assistente permanece praticamente inalterada, enquanto rivais como Google e Samsung aceleram a integração de LLMs em seus produtos. Ainda assim, analistas avaliam que essa ausência pouco impacta o apelo imediato dos novos aparelhos. O que sustenta a Apple continua sendo o ecossistema: câmeras mais avançadas, integração com Apple Intelligence nos Macs e iPads, e a confiança na base instalada de usuários.

A aposta da Apple é cadenciar a implementação. A empresa reforçou que a Siri baseada em modelos generativos já está em testes e chegará via atualização futura. Enquanto isso, prefere garantir estabilidade e evitar riscos de percepção pública ligados a erros de IA em massa. O iPhone continua sustentado pela estratégia de lock-in, aparelhos que entregam incrementalismo técnico mas que, conectados ao ecossistema, se tornam quase indispensáveis.

Por que isso é importante: a decisão mostra que, mesmo no auge da corrida por IA generativa, a Apple não vê urgência em liderar cada etapa. Para a empresa, o valor está em preservar confiança e controlar a narrativa. O risco é ceder espaço para concorrentes que apostam no imediatismo, mas a Apple parece confortável em perder batalhas táticas para vencer no longo prazo.

Claude agora pode criar e editar arquivos

A Anthropic anunciou que o Claude agora é capaz de criar arquivos nativos, como planilhas, apresentações e documentos de texto. O recurso está disponível para usuários Pro e empresariais, com suporte direto a formatos como .xlsx, .pptx e .docx. A funcionalidade vai além da exportação em PDF ou texto: Claude gera arquivos editáveis, já formatados e prontos para uso em softwares como Excel, PowerPoint ou Google Docs.

A novidade coloca o Claude em confronto direto com produtos como o Microsoft Copilot, integrados ao Office, e o Google Gemini, que atua dentro do Workspace. A Anthropic, no entanto, aposta em neutralidade, seus arquivos podem ser usados em qualquer suíte, reforçando a proposta de interoperabilidade. A empresa também destacou salvaguardas de segurança e transparência no processo de geração, mantendo seu posicionamento como fornecedora de IA confiável.

Por que isso é importante: transformar prompts diretamente em arquivos editáveis reduz fricções e acelera a adoção de IA em fluxos corporativos. A estratégia da Anthropic mostra como agentes de IA estão evoluindo de assistentes de texto para ferramentas de produtividade completas, e pressiona gigantes tradicionais a acelerar sua integração entre modelo e software.

Emirados Árabes Unidos lançam um pequeno, mas poderoso modelo de IA

Abu Dhabi lançou um novo modelo de IA focado em raciocínio, chamado Minerva-1.5, com apenas 1,5 bilhão de parâmetros. Desenvolvido pelo Technology Innovation Institute (TII), o modelo se destaca por ser pequeno e acessível, mas capaz de competir em benchmarks de raciocínio matemático e lógico contra modelos muito maiores, como o OpenAI o1 e o DeepSeek-R1.

O TII afirma que a arquitetura foi otimizada para eficiência e uso em dispositivos com recursos limitados, com código e pesos abertos ao público.

Em vez de disputar a corrida de modelos trilionários de parâmetros, os Emirados Árabes buscam liderança no campo da eficiência e da acessibilidade. Essa abordagem contrasta com a lógica dominante de escala ilimitada e cria espaço para inovação descentralizada, onde países emergentes podem ter infraestrutura própria sem depender de gigantes globais.

Por que isso é importante: o lançamento do Minerva-1.5 mostra que os Emirados Árabes estão buscando a sua soberania no mercado de IA. Modelos pequenos e eficientes podem ser mais práticos, sustentáveis e, no longo prazo, podem reequilibrar a geopolítica da IA ao abrir novas rotas de acesso a países fora do eixo EUA-China.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Use ou perca: a IA pode fazer você esquecer algumas habilidades

Um novo relatório da Gartner alerta que, até 2028, 20% das habilidades críticas em IA poderão ser perdidas em grandes empresas devido à dependência excessiva de ferramentas generativas. A consultoria prevê que organizações que não investirem em capacitação contínua verão equipes desaprenderem fundamentos técnicos, como estatística, ciência de dados e programação, por delegarem de forma acrítica essas tarefas a modelos de linguagem.

O estudo sugere que essa erosão de competências cria riscos de longo prazo, empresas podem ficar reféns de fornecedores externos e perder a capacidade de auditar ou ajustar sistemas críticos de IA. Para mitigar, a Gartner recomenda programas de “reskilling preventivo”, combinando o uso de IA com treinamento ativo, para preservar a expertise interna enquanto se aproveita a automação.

Por que isso é importante: a automação promete ganhos imediatos, mas pode corroer o capital humano invisível que sustenta inovação e governança técnica. Se empresas substituírem aprendizado por delegação, a próxima geração de profissionais pode herdar menos conhecimento do que a anterior, um paradoxo que ameaça tanto competitividade quanto soberania tecnológica.

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