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Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

xAI lança Grok 4 com foco em Tesla e discurso controverso com custo de US$ 300

Elon Musk anunciou o lançamento do Grok 4, a nova geração do chatbot de inteligência artificial da xAI, posicionando-o como o “IA mais inteligente do mundo”. O modelo agora opera com uma janela de contexto de 128 mil tokens, é integrado diretamente ao sistema operacional do X (antigo Twitter) e será implantado nos carros Tesla, ampliando sua presença para o ecossistema automotivo. Musk destacou que o Grok 4 foi reescrito do zero e, segundo ele, alcança resultados superiores aos principais modelos do mercado em benchmarks como o MMLU. A nova versão traz melhorias em raciocínio, matemática e programação.

Para acesso à versão completa do Grok 4, a xAI lançou um novo plano chamado “Grok Pro” com assinatura mensal de US$ 300, voltado ao público corporativo e desenvolvedores. Musk afirmou que o valor elevado reflete a potência e o foco profissional do modelo. A empresa também revelou que, além da integração com Tesla, o Grok terá novas APIs e será incorporado a plataformas voltadas para negócios e produtividade. Com isso, Musk busca posicionar o Grok como alternativa robusta aos modelos da OpenAI, Google e Anthropic, reforçando a presença da xAI no cenário de IAs avançadas e multifuncionais.

Google turbina IA criativa com novos recursos no Veo 3 e Flow

O Google anunciou importantes atualizações em seu laboratório experimental de IA, o Google Labs, com destaque para a expansão do projeto Flow, que agora inclui capacidades de fala natural, além de suporte para mais idiomas e contextos. O Flow permite conversas em tempo real com IA através de comandos multimodais e interações contextuais, como entender a navegação em um site ou interagir por voz com documentos e imagens. A integração da voz torna o Flow uma interface ainda mais próxima de assistentes pessoais, combinando capacidades de raciocínio e memória com input contínuo, num passo importante para agentes autônomos mais úteis.

Paralelamente, o modelo de geração de vídeo Veo 3 ganhou uma nova funcionalidade que permite gerar vídeos a partir de imagens estáticas, além dos prompts de texto. Isso aproxima o modelo da concorrência com a OpenAI (Sora) e Runway, oferecendo controle visual refinado e maior flexibilidade criativa. Os testes iniciais indicam que o Veo 3 consegue preservar estilo e composição ao transformar imagens em vídeos dinâmicos, com uso promissor em design, marketing e entretenimento. Ambas as inovações reforçam a aposta do Google em agentes multimodais e na geração criativa com base em IA.

Empresa sul-coreana lança novo LLM que supera alguns grandes nomes do mercado

O modelo, voltado para tarefas complexas de inferência e "IA agentic" (em que a IA executa ações de forma autônoma), suporta 23 idiomas e é otimizado para implantação local (on-premise), o que reduz custos e riscos de exposição de dados.

O modelo, que pode ser executado com apenas duas GPUs, uma grande eficiência para seu tamanho, é parte da estratégia da LG CNS de oferecer soluções personalizadas para empresas usando sua linha completa de LLMs, incluindo os modelos Exaone e os desenvolvidos com a Cohere. Com desempenho de ponta em coreano e inglês, o lançamento reforça a posição da Coreia do Sul na corrida global pela soberania em IA e evidencia seu foco em IA corporativa aplicada com segurança e alta performance.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Por que muitos dos projetos de IA falham? A resposta pode estar no processo

O CIO da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), Carter Farmer, fez um alerta direto sobre o uso precipitado de inteligência artificial, criticando a “síndrome do objeto brilhante” que leva equipes a adotarem IA sem definir casos de uso claros ou validar seus dados. Durante um webinar promovido pela FedInsider, Farmer afirmou que a IA não é uma solução mágica para operações de negócios e que seu uso deve ser pautado por objetivos específicos e processos bem definidos. Segundo ele, muitas vezes o problema a ser resolvido nem requer IA, e a adoção irrefletida da tecnologia pode, na verdade, retardar o progresso ao invés de acelerá-lo.

Farmer ressaltou que, em diversos casos, o entusiasmo por tendências tecnológicas faz com que as equipes pulem etapas essenciais de avaliação. Isso leva a projetos com baixa taxa de sucesso, apenas um em cada quatro investimentos em IA tem retorno positivo, conforme pesquisa recente com 2 mil CEOs. O CIO enfatizou que o maior erro está na forma como os processos são tratados: tentar aplicar IA em fluxos já existentes, sem repensá-los ou otimizá-los, resulta em desperdício de recursos. Um exemplo citado foi o de um formulário digital que permaneceu no processo apenas por tradição, mesmo sem utilidade, e acabou incluído equivocadamente em um fluxo automatizado.

Segundo Farmer, a chave para o sucesso em projetos com IA está na revisão crítica dos processos e na preparação adequada dos dados. O EPA mantém um inventário de aplicações de IA ativas para garantir que a tecnologia seja usada onde há maior valor agregado. O executivo defende que o planejamento é tão importante quanto a tecnologia em si: sem uma base sólida e objetivos claros, o risco de fracasso cresce exponencialmente. Para ele, a IA deve ser enxergada como uma ferramenta estratégica e não como uma moda a ser seguida sem critério.

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