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ChatGPT agora quer ser seu tutor pessoal, e ensinar com o Modo de Estudo 📚
NotebookLM recebe atualização para resumo de vídeos, Anthropic em negociações para uma possível avaliação de US$170 bilhões & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
📚 O ChatGPT ganhou um novo modo chamado “Study Mode”, voltado para estudantes: em vez de respostas prontas, ele passa a guiar o aprendizado passo a passo, explicando o raciocínio por trás de cada solução. É o OpenAI tentando transformar o ChatGPT num verdadeiro tutor, mas com controle total do aluno sobre velocidade, estilo de explicação e dificuldade. A mudança mira o setor educacional e reforça o uso ético e didático de IA no dia a dia…
📼 O NotebookLM, ferramenta experimental do Google, agora também resume vídeos e recebe upgrades voltados para criadores de conteúdo e pesquisadores. O usuário pode colar links do YouTube e receber análises automáticas dos trechos principais. O Google quer posicionar o NotebookLM como um assistente de pesquisa multimodal, enquanto discretamente testa sua capacidade de competir com ferramentas como Perplexity e ChatGPT no território das fontes primárias…
💰 A Anthropic está em negociações para levantar uma nova rodada de capital que pode avaliá-la em impressionantes US$ 170 bilhões. A empresa busca esse reforço enquanto disputa com OpenAI e Google os contratos mais estratégicos do mercado corporativo. O valuation astronômico mostra que investidores seguem apostando forte na Claude, especialmente após os lançamentos focados em finanças e rastreamento de uso…
🇨🇳 A China lançou um plano agressivo de subsídios para atrair empresas que queiram treinar modelos de IA dentro do país. A cidade de Xangai lidera a iniciativa, oferecendo infraestrutura, incentivo financeiro e prioridade nacional para empresas que evitem depender da nuvem estrangeira. O objetivo é claro: alcançar autossuficiência tecnológica total em IA, em resposta direta às sanções dos EUA e ao domínio de gigantes americanos…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Wan2.2 - O primeiro modelo MoE aberto para geração de vídeo de IA. O Wan 2.2 é uma grande atualização de código aberto para os modelos de vídeo Wan. Ele introduz uma arquitetura de Mistura de Especialistas (MoE) para desempenho de ponta e oferece controle cinematográfico preciso sobre iluminação, cor e composição.
Modo Copilot Edge - O conhecido navegador da Microsoft, agora com tecnologia de IA.
Lumo da Proton - Assistente de IA criptografado, que não rastreia nem grava suas conversas. O Lumo oferece os benefícios da IA com a máxima privacidade e segurança.
OpenAI lança Modo de Estudo no ChatGPT

O ChatGPT deixou de ser só um gerador de respostas para virar tutor. A OpenAI anunciou o “Study Mode”, um novo modo de aprendizado passo a passo dentro do ChatGPT, criado para ajudar estudantes a entenderem conteúdo com profundidade, e não apenas entregarem a resposta certa.
A ferramenta se propõe a “ensinar como pensar”, com explicações em etapas, comparações conceituais e sugestões interativas para quem quer aprender de verdade. O modo está disponível inicialmente em inglês e exige ativação manual, com promessas de expansão. Um diferencial importante: ele não entrega respostas prontas em avaliações, justamente para evitar uso indevido, a ideia aqui é educar, não colar.
O Study Mode usa as capacidades de raciocínio dos modelos GPT mais recentes e combina isso com um sistema de tutoria baseado em diálogo. O usuário pode, por exemplo, pedir explicações de matemática, biologia ou programação e o modelo adapta a explicação de acordo com o nível de entendimento do aluno. Segundo a OpenAI, a abordagem é ideal para estudos autodirigidos, ajudando desde alunos do ensino médio até estudantes universitários.
A OpenAI quer disputar espaço com plataformas como Khan Academy e até mesmo com métodos tradicionais de tutoria. O movimento vem em um momento de crescente pressão sobre o uso ético da IA na educação, e a empresa busca se posicionar como aliada, não ameaça.
Por que isso importa: o Study Mode pode transformar o ChatGPT em uma plataforma de educação contínua, sempre disponível, adaptável e personalizada. Se der certo, será difícil justificar gastos com cursinhos ou professores particulares para parte do público.
Novidades no NotebookLM: Visões gerais de vídeo e um estúdio atualizado

O NotebookLM finalmente ganhou uma atualização digna do nome. A Google anunciou um pacote de melhorias que reposiciona sua ferramenta de leitura e síntese como uma verdadeira central de estudos com IA. Agora ele lê vídeos e gera resumos automáticos, transformando qualquer conteúdo em conhecimento estruturado.
A função Video Overviews permite que o NotebookLM analise vídeos do YouTube e produza resumos organizados por tópicos, com direito a explicações, transcrições e destaques-chave. Também foi integrado um novo modo chamado Studio, que permite aos usuários criar apresentações, mapas mentais e roteiros a partir de múltiplas fontes, como PDFs, links, documentos e vídeos, tudo dentro de uma única interface.
A IA agora consegue identificar partes importantes em arquivos extensos, como artigos acadêmicos ou palestras longas, e criar “guides” interativos com perguntas e respostas personalizadas. Segundo a Google, o objetivo é facilitar o aprendizado autônomo, combinando busca, organização de ideias e produção de conteúdo em um único ambiente.
É mais um passo da Big Tech para posicionar seus produtos de IA como companheiros intelectuais, não apenas assistentes. E ao contrário da disputa por gerar conteúdo novo, o foco aqui é ajudar o usuário a compreender melhor o que já existe. A aposta é que o próximo campo de batalha da IA será o da curadoria inteligente, e o NotebookLM é a arma da vez.
Por que isso importa: em um mundo saturado de informação, saber filtrar, estruturar e aprender de forma eficiente vira superpoder. O NotebookLM quer ser a ponte entre o excesso de dados e o conhecimento acionável. E com vídeo entrando na jogada, o aprendizado com IA começa a se parecer cada vez mais com um professor particular que lê, resume e organiza o mundo por você.
Anthropic em negociações para levantar novo capital com avaliação de US$ 170 bilhões
![]() | A Anthropic pode estar prestes a se tornar a segunda startup de IA mais valiosa do planeta, atrás apenas da OpenAI. A empresa está em conversas avançadas para levantar uma nova rodada de investimentos que pode avaliá-la em impressionantes US$ 170 bilhões. Isso representa um salto exponencial em relação aos US$ 15 bilhões de valuation de 2023. |
A rodada envolveria grandes investidores institucionais, incluindo fundos soberanos do Oriente Médio, além de empresas de tecnologia que já têm contratos de integração com a Claude. Essa negociação vem logo após a Anthropic ter recebido bilhões em aportes da Amazon e do Google, e reflete o posicionamento cada vez mais estratégico da empresa como fornecedora de IA de uso geral, com foco em segurança e interpretabilidade.
A Anthropic estaria prometendo aos investidores não apenas uma liderança técnica em modelos de linguagem, com a linha Claude 3, mas também um roadmap ambicioso de expansão para áreas verticais como saúde, jurídico, governo e serviços financeiros. Nos bastidores, a empresa acelera iniciativas em agentes autônomos, controle de alinhamento e monitoramento de raciocínio, áreas vistas como essenciais para diferenciar sua proposta frente à concorrência.
Esse novo valuation coloca a Anthropic na vanguarda da corrida de capital por modelos fundacionais. Ao buscar dinheiro fora do eixo tradicional do Vale do Silício, a empresa sinaliza uma estratégia geopolítica, garantir acesso privilegiado a nuvem, chips e mercados estratégicos enquanto se antecipa à regulação global.
Por que isso importa: com uma avaliação maior que a de gigantes consolidados como Zoom ou Uber, a Anthropic mostra que o mercado acredita no “moat” técnico e filosófico da empresa, especialmente diante de preocupações sobre segurança e confiança na IA. Se essa rodada se concretizar, ela reconfigura a disputa por supremacia em IA e pode catalisar novas fusões, regulações e alianças globais no setor.
🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷
Brasil investe apenas 30% do potencial econômico da inteligência artificial.
IA com sotaque: ElevenLabs, de vozes artificiais, chega ao Brasil de olho em bancos e call centers.
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China escolhe autossuficiência em IA em meio à intensa competição dos EUA

A China quer transformar Xangai na capital global da IA. Em meio à crescente rivalidade com os Estados Unidos, a cidade lançou um novo programa de subsídios voltado para startups e gigantes do setor que se comprometam a treinar seus modelos fundacionais em solo chinês. A ideia é focar em dados locais, poder computacional nacional e autonomia total sobre as tecnologias mais estratégicas do século.
O pacote inclui apoio financeiro para o treinamento de modelos, incentivos à criação de datacenters e um empurrão logístico para empresas que optarem por não depender da nuvem estrangeira. Além disso, o governo de Xangai estabeleceu metas claras para que empresas chinesas produzam modelos mais eficientes que os de fora, com foco em segurança, velocidade e custo por token, pilares centrais da nova fase da corrida global por IA.
O movimento acontece num momento crítico: os EUA tentam restringir ainda mais o acesso da China a chips avançados, e empresas como OpenAI e Anthropic ampliam seu alcance internacional com apoio de gigantes como Microsoft, Amazon e Google. Xangai surge, então, como resposta direta, um polo para atrair talentos, construir infraestrutura doméstica e estimular um ecossistema próprio de IA.
Criar independência tecnológica e usar a IA como alavanca geopolítica. Ao subsidiar o uso doméstico de LLMs, a China reduz a vulnerabilidade a sanções e ganha tração em mercados emergentes que buscam alternativas às soluções americanas. Além disso, Xangai aposta na verticalização e quer que as empresas usem modelos locais em áreas críticas como finanças, defesa, saúde e educação.
Por que isso importa: o subsídio em Xangai marca uma mudança tática na corrida global de IA. Em vez de apenas responder a sanções, a China está criando um ambiente onde a vantagem está no controle absoluto, de dados a chips, de infraestrutura a aplicações. Para o Brasil e outras economias emergentes a IA virou política de Estado. E quem depender de nuvem estrangeira, perde antes de começar.
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