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OpenAI e Anthropic acabaram de lançar seus novos modelos 🚀
Clay levanta mais US$ 100 milhões em investimento e aumenta seu valuation para US$ 3.1 bi & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA. Sem hype. Só o que importa pra você que lidera!
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🆕 A OpenAI surpreendeu o mercado ao liberar os modelos GPT-OSS 1.2B e 20B com licenças permissivas e uso comercial. Com bom desempenho em raciocínio e programação, eles chegam para rivalizar com Qwen, Mistral e Gemma, e já estão disponíveis no Azure, Hugging Face e, pela primeira vez, na AWS. É uma tentativa clara de recuperar terreno no ecossistema de código aberto e atrair desenvolvedores para longe das soluções rivais…
🚀 A Anthropic lançou o Claude 4.1 com avanços técnicos notáveis: menos alucinações, melhor performance em raciocínio e domínio em benchmarks de programação. O modelo está disponível via API e no plano Pro, e marca uma estratégia clara da empresa de capturar o público que quer poder computacional com previsibilidade. É também uma jogada de antecipação, a poucos dias da chegada do GPT-5…
💰 A Clay, startup que automatiza tarefas de times de go-to-market usando IA, dobrou de valor após uma rodada liderada pela CapitalG, braço de investimentos do Google. Com forte crescimento e uso intenso de LLMs para personalização e geração de leads, a empresa se consolida como infraestrutura invisível para vendas, mostrando que o verdadeiro ouro da IA pode estar em soluções específicas, não em modelos gigantes…
🤖 A UNESCO reforça o alerta sobre o uso irresponsável da IA, lembrando que algoritmos podem reforçar desigualdades, violar direitos e excluir vozes. A organização pede que países adotem marcos éticos robustos, com foco em transparência, inclusão e supervisão humana contínua. Sem valores, inovação vira risco, e quem ignora isso está apostando contra o próprio futuro…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Qwen-Image - Qwen-Image é um novo modelo de base de imagens de código aberto 20B da equipe Qwen. Ele se destaca na renderização de textos complexos (especialmente em chinês) e na edição precisa de imagens, além de oferecer uma geração geral robusta de imagens. Disponível agora no Qwen Chat.
BlockSurvey - Plataforma para priorizar a IA em todos os pontos de contato, economizando tempo e dinheiro na execução de pesquisas em larga escala.
Manifold - Uma ferramenta de código aberto para executar modelos de IA por 90% menos.
PromptForge - Bancada de engenharia de prompts de IA para criar, testar e avaliar prompts sistematicamente com ferramentas de análise.
OpenAI apresenta dois novos modelos open source

Depois de anos sendo criticada por abandonar suas raízes open source, a OpenAI finalmente decidiu abrir parte de seus modelos. Em um movimento que surpreendeu o setor, a empresa lançou os modelos GPT-OSS 1.2B e GPT-OSS 20B, ambos disponíveis gratuitamente para uso comercial e com licenças permissivas. A decisão marca a primeira vez que a OpenAI disponibiliza pesos de modelos desde o GPT-2, sinalizando uma tentativa clara de reposicionamento estratégico frente à ascensão dos modelos abertos.
Os novos modelos são voltados para tarefas de raciocínio, instruções e codificação, com benchmarks que os colocam no mesmo patamar, ou até acima, de alternativas como Qwen, Mistral e Gemma. Segundo a empresa, os modelos foram otimizados com foco em “interpretação segura de instruções”, memória de curto prazo e robustez a prompts maliciosos. O GPT-OSS 20B, por exemplo, supera o Mistral 7B em múltiplos testes, com vantagem especialmente em tarefas matemáticas e reasoning multietapas. E mais, ambos já estão disponíveis diretamente em ambientes como Hugging Face, Microsoft Azure e agora, pela primeira vez, na AWS.
A jogada não é apenas técnica. Em meio à pressão de governos, concorrência acirrada da Meta e crescente protagonismo de modelos abertos na comunidade, a OpenAI se viu forçada a ceder parte do controle em troca de relevância no ecossistema. Com os novos OSS, a empresa tenta ocupar um espaço que perdeu para startups como Mistral e Stability AI, ao mesmo tempo em que cria uma ponte para desenvolvedores que não querem (ou não podem) pagar pelo GPT-4o, mas ainda desejam usar algo com o “selo OpenAI”.
Por que isso importa: ao colocar modelos open source no mercado, a OpenAI mostra que entende o novo jogo, onde o poder não está apenas em ter o melhor modelo, mas em dominar as plataformas onde ele roda. Com Azure, AWS e Hugging Face na jogada, a empresa quer garantir que, mesmo fora do seu jardim fechado, os desenvolvedores ainda escolham algo com sua assinatura. É um passo tático, talvez tardio, mas necessário para manter a influência num cenário onde o código aberto virou sinônimo de confiança, auditabilidade e, cada vez mais, inovação.
Anthropic lança o novo Claude 4.1, que domina os testes de codificação, dias antes da chegada do GPT-5

A Anthropic lançou oficialmente o Claude 4.1 Opus, eles querem cravar seu domínio técnico antes da estreia do GPT-5. A atualização traz melhorias significativas em precisão, codificação e manuseio de tarefas complexas, especialmente em ambientes longos e ruidosos. O timing da novidade, a alguns dias do esperado anúncio do GPT-5, e basicamente junto com os novos modelos de código aberto da OpenAI, reforça a tensão no topo da corrida dos modelos frontier.
O 4.1 supera com folga os concorrentes em benchmarks como HumanEval e MBPP, voltados para tarefas de programação, justamente o tipo de uso que pressiona mais o modelo em termos de raciocínio lógico, consistência e completude. A Anthropic também diz ter avançado na redução de alucinações e no controle de instruções ambíguas, dois pontos que frequentemente geram frustração no uso real. Outro destaque é a performance em contextos de “multi-turn” com ambiguidade crescente, onde o Claude 4.1 teria maior aderência ao histórico e menor propensão a gerar respostas inconsistentes.
O modelo já está disponível via API e no plano Pro do Claude.ai, com latência reduzida e tempo de resposta mais estável, segundo a empresa. Ainda que a Anthropic não tenha revelado mudanças arquitetônicas explícitas, o desempenho sugere avanços no uso de técnicas de self-correction e preference tuning. Além disso, a empresa segue priorizando o alinhamento ético como diferencial, buscando um meio-termo entre capacidade bruta e segurança, algo que seus fundadores, todos ex-OpenAI, usam como ponto de distinção.
Por que isso importa: Claude 4.1 marca um esforço claro da Anthropic para se consolidar como modelo preferido para desenvolvedores e empresas que buscam confiabilidade e controle, não apenas poder bruto. Ao dominar benchmarks técnicos e lançar antes do rival, a empresa tenta ocupar o centro do palco, e talvez roubar parte do protagonismo que o GPT-5 pretende assumir. Em um mercado onde performance deixou de ser diferencial exclusivo, oferecer excelência previsível pode ser exatamente o que empresas e usuários avançados mais valorizam.
Clay confirma que fechou rodada de US$ 100 milhões com avaliação de US$ 3,1 bilhões
![]() | A startup Clay, especializada em automação para times de go-to-market, acaba de confirmar uma rodada de US$ 100 milhões que dobrou seu valuation para US$ 3,1 bilhões. O novo investimento foi liderado pelo fundo CapitalG (do Google), com participação da Meritech e dos antigos investidores, incluindo a Sequoia. |
A empresa, que cresceu silenciosamente nos últimos meses, virou queridinha dos times de vendas e marketing que usam IA para encontrar leads, disparar campanhas e automatizar tarefas, tudo com uma interface low-code e integração nativa com ferramentas como Notion, Salesforce e Google Sheets.
O diferencial da Clay está na combinação de data enrichment + automação + IA generativa num único produto. Isso permite que profissionais de vendas montem listas hiperpersonalizadas, preencham campos automaticamente, gerem mensagens e acionem workflows, tudo sem escrever uma linha de código. O motor por trás disso são LLMs personalizados, ajustados para lidar com dados de clientes e extração de contexto web em escala. A empresa afirma que só em 2024 sua base cresceu mais de 6x, impulsionada por startups e equipes de vendas técnicas que abandonaram CRMs engessados.
O crescimento agressivo também está ligado ao hype em torno das “sales agents”, ou seja, IAs que agem como SDRs automatizados. A Clay não entra exatamente nessa disputa, mas fornece a infraestrutura que torna esses agentes mais eficientes. Em um cenário onde cada clique em outbound custa caro, a promessa de geração de leads com contexto real e alta personalização se tornou o novo padrão. É nesse espaço que a Clay se posiciona, menos glamour do que os bots autônomos, mais valor real para quem vende.
Por que isso importa: a nova rodada reforça uma tendência clara, as maiores fortunas em IA estão sendo feitas longe dos modelos foundation. Infraestruturas aplicadas e soluções verticais, como as da Clay, mostram que há muito espaço para empresas que resolvem problemas específicos com IA bem encaixada. Com o apoio do Google via CapitalG, a startup se fortalece não só como produto, mas como plataforma, e pode ser um sinal de que a próxima corrida bilionária não será por chatbots, e sim por pipelines de vendas invisíveis movidos por IA.
🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷
Falta de consenso desafia cooperação em Inteligência Artificial.
Inteligência Artificial pode contribuir com o aumento de até 80% na produtividade das empresas.
Crise de talentos afeta capacidade de data centers brasileiros avançarem para a era da Inteligência Artificial.
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EUA acusam dois cidadãos chineses por enviarem ilegalmente chips de IA da Nvidia para a China.
Unesco e as reflexões sobre o uso ético da Inteligência Artificial

A UNESCO traz uma reflexão crítica sobre o uso ético da inteligência artificial, destacando que a corrida global por inovação tecnológica tem deixado brechas perigosas nos princípios de equidade, inclusão e transparência. O texto reforça que, embora a IA tenha um enorme potencial para acelerar o progresso humano, ela também pode reforçar desigualdades existentes e ameaçar direitos fundamentais se for implementada sem responsabilidade.
A organização lembra que os sistemas de IA estão cada vez mais presentes em decisões que afetam vidas, desde saúde e educação até justiça e segurança pública. Mas essas decisões muitas vezes são tomadas com base em dados enviesados, algoritmos opacos e interesses corporativos. Por isso, a UNESCO defende uma governança global pautada por valores éticos sólidos, com foco especial em diversidade cultural, soberania de dados, proteção infantil e supervisão humana contínua.
A proposta não é frear a inovação, mas garantir que ela ocorra com responsabilidade. A UNESCO convida países a adotarem sua Recomendação sobre Ética da IA, publicada em 2021, como base para políticas nacionais. O texto também enfatiza a urgência de criar mecanismos que garantam transparência nos modelos, responsabilização de decisões automatizadas e inclusão de comunidades historicamente marginalizadas nos processos de desenvolvimento.
Por que isso importa: enquanto o mercado corre para lançar o próximo modelo mais poderoso, há um risco crescente de que decisões críticas fiquem nas mãos de sistemas que ninguém entende completamente, nem mesmo quem os criou. O alerta da UNESCO é um lembrete de que, sem um eixo ético bem definido, a IA pode ser tão excludente e predatória quanto as estruturas que deveria melhorar. Em um momento em que regulações estão sendo rediscutidas em várias partes do mundo, esse tipo de posicionamento ganha ainda mais peso.
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