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System Prompt do GPT-5 já vazou! 👀

Tesla desliga seu supercomputador de IA Dojo, Meta compra startup de áudio por IA WaveForms & mais

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🏃TLDR

👀 Um vazamento revelou o system prompt interno do GPT-5, oferecendo um raro vislumbre de como o modelo é instruído a responder e manter consistência. A documentação confirma a presença de regras explícitas para tom, precisão e segurança, além de insights sobre como a OpenAI tenta evitar alucinações. O episódio reacende debates sobre transparência e os riscos de expor parâmetros que moldam o comportamento de sistemas de IA avançados…

📴 A Tesla está desativando o Dojo, seu supercomputador de IA anunciado como peça central no treinamento de modelos para condução autônoma. A decisão vem após uma saída significativa de talentos e questionamentos sobre custo-benefício do projeto. O movimento pode indicar uma mudança de estratégia, com Elon Musk priorizando parcerias e alternativas comerciais em vez de investir em infraestrutura própria de larga escala…

💰 A Meta comprou a startup de áudio por IA WaveForms para reforçar suas capacidades em geração e manipulação de som. A tecnologia deve ser integrada a produtos como Horizon Worlds e ferramentas criativas, ampliando o ecossistema de conteúdo imersivo da empresa. A aquisição sinaliza que o áudio, assim como vídeo e texto, é visto como um pilar estratégico na corrida pela criação de experiências mais realistas no metaverso e em ambientes de IA generativa.

🤝 Um número crescente de empresas está unindo Recursos Humanos e Tecnologia da Informação sob a mesma liderança. A ideia é alinhar gestão de talentos, cultura digital e infraestrutura tecnológica, especialmente diante da transformação causada pela IA. Embora traga agilidade e integração estratégica, o modelo também levanta riscos sobre perda de foco em áreas críticas e necessidade de equilibrar eficiência com engajamento humano…

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: A nova IA mais inteligente do Google chegou. Conheça o Gemini 2.5 Deep Think. Valuation da OpenAI aumenta para US$ 300 bi, Anthropic suspende acesso da OpenAI para o Claude.

Terça-Feira: Sam Altman compartilha uma preview do GPT-5. Perplexity é acusada de raspagem de dados, ChatGPT está prestes a chegar à 700 milhões de usuários semanais.

Quarta-Feira: OpenAI e Anthropic acabaram de lançar seus novos modelos. Clay levanta mais US$ 100 milhões em investimento e aumenta seu valuation para US$ 3.1 bi.

Quinta-Feira: Brasil vira polo estratégico de IA e nuvem para a AWS. Microsoft já começa a liberar os novos modelos da OpenAI para os usuários do Azure, Genie 3 da DeepMind chega com atualizações importantes

Sexta-Feira: Conheça o GPT-5. Microsoft não perde tempo e integra o GPT-5 ao Copilot, Assim como a OpenAI o Google quer que você estude como a sua IA.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

  • PromptForge - Bancada de engenharia de prompts de IA para criar, testar e avaliar prompts sistematicamente com ferramentas de análise.

  • AI Mindmap Extension - Transforme páginas da web, PDFs, vídeos do YouTube e chats de IA em mapas mentais claros e visuais com apenas um clique.

  • Cloudflare Pay Per Crawl - Sistema que permite que criadores de conteúdo monetizem seu conteúdo cobrando rastreadores de IA para acessar seus sites, fornecendo uma alternativa flexível ao bloqueio geral ou ao acesso gratuito.

  • TensorBlock Forge - Uma API para conectar e executar todos os modelos de IA.

  • OneNode - O backend mais simples para codificação de IA.

System Prompt do GPT-5 vaza, Sam Altman fala do lançamento turbulento e da volta do modelo 4o

O vazamento do system prompt do GPT-5 revelou detalhes internos sobre como a OpenAI está posicionando seu modelo mais recente, e levantou questionamentos sobre transparência e controle. O texto, que define o “modo de operação” da IA, confirma que o GPT-5 é treinado para adotar um tom mais conversacional e acessível, evitando respostas excessivamente técnicas, mas também sugere restrições deliberadas sobre temas sensíveis. Isso reacendeu debates sobre até que ponto a OpenAI molda as interações para servir a objetivos comerciais e de segurança, em detrimento da neutralidade.

Ao mesmo tempo, a estreia do GPT-5 tem sido turbulenta. Usuários relataram inconsistências, quedas de desempenho e preferências inesperadas no estilo de resposta, a ponto de muitos pedirem a volta do GPT-4o, considerado mais rápido e “humano” nas interações. Sam Altman reconheceu publicamente o “rollout acidentado”, prometendo melhorias e, de forma inusitada, reinstalando o GPT-4o como opção ativa para assinantes. Esse recuo sinaliza que, apesar de avanços técnicos, a experiência do usuário ainda dita o ritmo da adoção de novas versões.

Por que isso importa: O episódio expõe duas camadas de fragilidade no ecossistema da OpenAI: por dentro, a modelagem deliberada do comportamento da IA levanta dúvidas sobre autonomia e viés; por fora, o choque entre a ambição técnica e a expectativa do público mostra que, no jogo da inteligência artificial, upgrade não é sinônimo automático de satisfação. E quando até um dos maiores lançamentos da história da empresa precisa de “volta de modelo antigo” para conter insatisfação, fica claro que a corrida por inovação também exige estabilidade e confiança.

Tesla desliga seu supercomputador de IA enquanto a equipe sai em massa para se juntar ao concorrente

A Tesla está encerrando silenciosamente o projeto de seu supercomputador de IA, o Dojo, menos de dois anos após sua estreia como peça central da estratégia de Elon Musk para impulsionar o desenvolvimento de veículos autônomos e robótica. O desligamento ocorre em meio a uma fuga significativa de talentos, incluindo engenheiros-chave que projetaram a arquitetura e a infraestrutura do sistema, e à percepção interna de que os custos e limitações técnicas do Dojo superavam seus benefícios frente a alternativas como chips da Nvidia.

O projeto, que Musk chegou a descrever como “arma secreta” para treinar redes neurais de direção autônoma em escala massiva, consumiu bilhões em investimentos e foi promovido como diferencial competitivo contra outras fabricantes e empresas de IA. No entanto, fontes indicam que a manutenção e a evolução do Dojo se tornaram inviáveis, especialmente diante da pressão por resultados rápidos e do avanço de fornecedores externos que oferecem soluções mais maduras e escaláveis.

Por que isso importa: A queda do Dojo é um lembrete de que, no setor de IA, até empresas com caixa robusto e ambição quase ilimitada não estão imunes a erros estratégicos. Ao abandonar um supercomputador proprietário em favor de tecnologias terceirizadas, a Tesla perde um potencial trunfo competitivo e dá sinais de que, mesmo para Musk, pragmatismo pode falar mais alto que a visão de longo prazo. Isso também reforça o domínio crescente da Nvidia no fornecimento de infraestrutura crítica para a próxima geração de IA.

Meta adquire a startup de áudio com IA WaveForms

O valor do acordo não foi divulgado, mas fontes indicam que a aquisição faz parte de um esforço estratégico para reforçar o portfólio de IA generativa da empresa, especialmente em produtos como o Meta AI, Reels e experiências imersivas no metaverso.

A tecnologia da Waveforms permite desde síntese de fala ultra-realista até manipulação de entonação e estilo em tempo real, recursos que podem ser integrados a assistentes virtuais, ferramentas de criação de conteúdo e interações mais naturais em realidade virtual e aumentada. Para a Meta, essa capacidade é crítica tanto para engajamento quanto para diferenciação frente a concorrentes como OpenAI, Google e a emergente Mistral.

Por que isso importa: O movimento mostra que a Meta está apostando pesado no áudio como próxima fronteira da IA generativa, enxergando voz e som como pilares da interação futura com máquinas. Ao controlar uma tecnologia de ponta nesse segmento, a empresa não apenas amplia sua vantagem em experiências imersivas, mas também se posiciona para liderar a corrida por interfaces de conversação mais humanas e envolventes.

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Por que as empresas estão fundindo os departamentos de RH e TI

Cada vez mais empresas estão fundindo os departamentos de Recursos Humanos (RH) e Tecnologia da Informação (TI), e o motivo não é apenas eficiência operacional, é adaptação estratégica à era da inteligência artificial. Organizações como a Moderna, a fintech Bunq e a multinacional Covisian colocaram as duas áreas sob o comando de um único líder para alinhar gestão de pessoas, infraestrutura tecnológica e adoção de IA de forma integrada.

O futuro do trabalho não será definido apenas por “quantos” funcionários existem, mas por “como” o trabalho é executado, e isso exige redesenhar processos onde humanos, automação e IA convivem. Com o TI mais próximo do RH, decisões sobre ferramentas, segurança, produtividade e cultura digital podem ser tomadas de forma mais ágil e coerente com a estratégia corporativa.

Essa integração, porém, não está isenta de riscos. Especialistas alertam que unir as áreas sem preservar a profundidade técnica do TI ou a sensibilidade humana do RH pode resultar em processos automatizados que falham em engajar equipes ou fortalecer a cultura organizacional.

Por que isso importa: fundir RH e TI é um reflexo da pressão que a IA exerce sobre empresas para repensar seus modelos de trabalho. As organizações que conseguirem alinhar tecnologia e gestão de pessoas terão mais chances de criar ambientes adaptáveis, inovadores e preparados para competir em um mercado cada vez mais moldado por dados e automação.

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