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Perplexity vê a Índia como um atalho em sua corrida contra a OpenAI

A Perplexity traçou uma estratégia ousada para crescer fora do eixo saturado do Vale do Silício: conquistar a Índia como trampolim para liderar o mercado global de buscas com IA. Com um app já adaptado para idiomas locais e foco em acessibilidade mobile, a empresa aposta em conquistar os próximos bilhões de usuários antes que OpenAI ou Google dominem a região. A lógica é clara: em vez de disputar espaço onde os hábitos já estão formados, é melhor moldar os hábitos em mercados em expansão, e a Índia, com sua base digital gigante e crescente, é o cenário ideal.

Mais do que uma aposta geográfica, a decisão reflete uma visão estratégica sobre como escalar IA: formar usuários desde o início, colher dados regionais, treinar modelos otimizados e garantir lealdade antes que os gigantes se movam. Em vez de se contentar em ser uma alternativa, a Perplexity quer liderar, e isso significa construir vantagem fora do radar tradicional do Vale. A pergunta que fica: será que essa antecipação vai virar domínio ou será engolida quando os tubarões maiores finalmente chegarem?

Finn, nosso fundador deixou a sua opinião sobre o assunto:

Os usuários do ChatGPT enviam 2,5 bilhões de prompts por dia

2,5 bilhões de prompts por dia. Esse é o número que a OpenAI acaba de divulgar, e ele muda tudo. Não estamos mais falando de um experimento ou ferramenta de nicho. O ChatGPT virou infraestrutura de interface. É o novo Google, só que conversacional.

Segundo a OpenAI, a plataforma atinge esse volume diariamente, somando todas as versões: web, app, API e integrações com produtos como o Copilot da Microsoft. A métrica inclui desde estudantes pedindo resumo de aula até agentes corporativos executando tarefas complexas. Um tsunami de interações que reconfigura como a internet é usada.

O crescimento não é só volume bruto, é profundidade. Cada prompt dispara múltiplas chamadas, gera documentos, agendas, decisões. Um só comando pode virar ação. A OpenAI não está mais disputando usuários. Está disputando tempo, workflow e controle sobre o que vem depois do clique.

O Google processa cerca de 8,5 bilhões de buscas por dia. O ChatGPT, sozinho, já representa quase 30% desse tráfego, em apenas dois anos de existência.

Por que isso importa: o prompt virou a nova URL. E quem controla o prompt, controla o que o mundo vê, decide e acredita.

Google DeepMind faz história em IA com medalha de ouro na competição de matemática mais difícil do mundo

A DeepMind acaba de fazer história. O seu sistema de IA, chamado AlphaGeometry, ganhou medalha de ouro na IMO (Olimpíada Internacional de Matemática), a competição mais difícil do mundo para jovens humanos. Pela primeira vez, uma IA venceu humanos no território onde eles ainda reinavam: geometria pura, simbólica e abstrata.

A AlphaGeometry não se baseia em aprendizado de máquina tradicional. Ela combina LLMs com um raciocinador simbólico que constrói provas matemáticas passo a passo, sem copiar da internet. Seu desempenho empatou com o dos melhores estudantes do planeta: 25 pontos, o suficiente para o top 10%.

A conquista tem peso simbólico e técnico. Geometria é notoriamente difícil para IAs porque exige criatividade estrutural, visão espacial e lógica não-linear. Traduzir um enunciado em uma construção matemática exige mais do que cálculo, exige intuição matemática.

A estratégia da DeepMind foi unir a força bruta de linguagem com um motor de raciocínio estruturado. Resultado: uma IA que entende, planeja e prova, como um verdadeiro medalhista olímpico.

Por que isso importa: a IA não está apenas automatizando tarefas. Está invadindo o último bastião da mente humana: a matemática como ato de criação.

Modelo GPT-5-reasoning-alpha do ChatGPT detectado antes do lançamento

Segundo relatos, o Reasoning-Alpha está em testes limitados dentro da plataforma Pro do ChatGPT. Usuários relataram comportamentos novos: maior consistência em tarefas de múltiplos passos, respostas menos “alucinadas” e capacidade de planejamento mais estruturado, algo crítico para agentes autônomos.

Isso indica o que a OpenAI quer resolver depois da fluência verbal. GPT-4 é ótimo em soar inteligente, mas escorrega feio em lógica e planejamento. O Reasoning-Alpha parece mirar exatamente nessa lacuna, e pode ser o pilar central do futuro ChatGPT Agent.

A OpenAI ainda não confirmou nada oficialmente, mas o timing e os padrões de teste seguem a mesma trilha que antecedeu o GPT-4. Isso cheira a pré-lançamento.

Por que isso importa: se o GPT-4 foi sobre parecer inteligente, o GPT-5 será sobre agir com inteligência. E isso muda tudo, inclusive quem ainda pode competir.

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Mais notícias ao redor do mercado de IAs

A maneira errada de pensar sobre a implementação de agentes de IA

Os agentes de IA prometem revolucionar o trabalho. Mas segundo Eliyahu, CEO da Tonkean, a maioria está sendo implementada de forma errada. Em vez de realmente resolver problemas operacionais, viraram brinquedos de interface que imitam produtividade, mas criam confusão.

Empresas estão colocando agentes para “automatizar” tarefas que já funcionavam. Resultado? Mais atrito, menos clareza. Em vez de integrar com sistemas existentes, muitos agentes viram uma camada extra, bonita, mas burra. E quando erram, ninguém sabe quem corrigir: o humano ou a IA.

Para Eliyahu, o foco precisa mudar de “agentes inteligentes” para sistemas inteligentes que entendem o contexto da empresa. Isso inclui workflows reais, dados internos, regras de negócio, não só comandos em linguagem natural. E exige IAs que saibam quando não agir.

Os chatbots de atendimento começaram promissores, mas viraram muros de frustração. Os agentes de IA correm o mesmo risco se forem lançados sem propósito, sem integração e sem freios.

Por que isso importa: o hype dos agentes pode colapsar se não entregarem valor real. E quando até os evangelistas da IA começam a soar céticos, é hora de parar de mostrar demos e começar a resolver problemas.

A IA vai dominar tudo! 😱

Agora os robôs trocam suas próprias baterias…

A UBTech, startup chinesa de robótica, revelou um humanoide com uma habilidade raríssima: ele troca a própria bateria. E isso não é só um truque, é um passo real rumo à autonomia operacional contínua, sem intervenção humana.

O robô se chama Walker S e pode operar por mais de duas horas antes de fazer a troca sozinho, recarregando enquanto outro módulo assume. Isso resolve uma limitação crítica da robótica: a dependência de humanos para manter máquinas funcionando.

Como o Walker S é bípede, consegue carregar objetos frágeis, interagir com humanos e usar ferramentas. Seu “cérebro” é uma combinação de LLMs com percepção visual e motores táteis, com uso previsto para logística, educação e até assistência médica.

O anúncio acontece poucos dias após o governo chinês listar a robótica avançada como prioridade estratégica nacional, o que indica que o Walker S é mais que um produto: é vitrine geopolítica.

Por que isso importa: enquanto o Ocidente briga por quem terá o melhor chatbot, a China mostra um robô que se mantém vivo sozinho. Em uma corrida onde uptime é tudo, quem precisa recarregar já perdeu. Veja o vídeo aqui.

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