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Se a IA codar sozinha, o que sobra pro humano?

OpenAI ajusta Sora, personaliza agentes e reacende a discussão sobre IA substituir devs & mais...

E aí curioso, seja bem-vindo ao Algoritmo. IA sem hype, diretamente em seu inbox.

🤖 Google lançou Jules Tools CLI, versão de linha de comando para seu agente de codificação, permitindo que desenvolvedores usem Jules diretamente no terminal e não só via chat.

E não foi só isso, veja o que preparamos para você hoje.

  • ▶️ OpenAI ajusta Sora: dará controle granular para direitos autorais e explora dividir receita com estúdios que permitirem uso de seus personagens, após críticas à política “opt-out”.

  • 👀 OpenAI adquiriu a equipe da TimeShaper para turbinar personalização comportamental em seus agentes, buscando tornar cada IA sintonizada com o perfil individual do usuário.

  • ⚠️ Apesar de figuras como Gates e Altman promoverem visão de IA substituindo desenvolvedores, críticas lembram que codificação envolve contexto, integração e responsabilidade, áreas que continuam humanas.

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Google lança Jules e leva seu agente de IA para CLI

O Google anunciou versões de linha de comando para sua IA de codificação Jules, expandindo o uso para além da interface de chat padrão. A nova ferramenta, chamada Jules Tools CLI, permite que desenvolvedores puxem o agente Jules diretamente para o terminal e interajam com ele como parte de seus fluxos de desenvolvimento.

Essa mudança traz profundidade a um movimento que já vinha ocorrendo: integrar agentes de IA em ambientes de codificação nativos ao desenvolvedor, não apenas como “assistentes de chat”, mas como partes ativas da rotina de engenharia. Com o CLI, tarefas como depuração, autocompletar, refatoração ou análise de código podem ser orquestradas sem sair da linha de comando.

Do ponto de vista estratégico, esse passo fortalece o ecossistema da Gemini/Jules como plataforma de agentes, não somente de chat. A extensão para API (também anunciada) sinaliza que o Google quer permitir que Jules se torne parte de operações automatizadas em pipelines de desenvolvimento corporativo.

Por que isso é importante?

Com agentes de IA incorporados diretamente ao terminal, o “assistente” deixa de ser exógeno, vira ferramenta integral do fluxo técnico. Isso eleva a pressão sobre concorrentes para oferecerem alternativas CLI robustas e sugere que o ponto de batalha pela adoção de IA será menos visual (interfaces) e mais operacional (integração nativa). Para times no Brasil que já têm forte cultura de terminal, isso pode criar vantagem de agilidade, desde que consigam acessar essas ferramentas em suas regiões.

🇧🇷 IA generativa no Brasil 🇧🇷 

Do uso automático ao opt-in: OpenAI muda política de personagens em Sora

Sam Altman, da OpenAI, anunciou que o Sora, o app de vídeo com IA, terá controles mais refinados para direitos autorais: novas funcionalidades permitirão que detentores de personagens decidam como (ou se) seus conteúdos aparecem nas gerações. A mudança ocorre após reações negativas sobre a política inicial, que previa uso padrão (“opt-out”) de obras de estúdios a menos que fossem explicitamente excluídas.

Esse novo modelo será semelhante ao usado para “likeness”, avatares e semblantes reais que só podem ser usados se o usuário autorizar. Altman também adiantou que OpenAI pretende testar formas de monetização, estúdios que permitirem uso de seus personagens poderiam participar da receita gerada a partir dos vídeos criados no Sora.

Apesar do ajuste, persistem críticas: a política “opt-out” já invertia o princípio tradicional de copyright, obrigando que criadores vigiem seu próprio conteúdo para excluí-lo, o que pode sobrecarregar especialmente estúdios independentes.

Por que isso é importante: esse recuo regulatório em Sora revela o dilema central da IA criativa: como equilibrar inovação com proteção de propriedade intelectual. Se OpenAI acertar os controles e monetização com justiça, pode criar um padrão industrial. Se errar, corre risco de litígios em massa e perda de legitimidade diante criadores que veem suas obras usadas sem autorização, especialmente no contexto latino-americano, onde estruturas legais são mais frágeis.

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OpenAI investe em IA personalizada com aquisição de TimeShaper

OpenAI fez uma acqui-hire estratégico ao incorporar a equipe da TimeShaper, startup especializada em modelagem de perfil e personalização comportamental. A empresa quer que as IAs conheçam seus usuários não apenas pelas tarefas, mas por quem são, hábitos, preferências, padrões de consumo.

Essa decisão alinha-se com o movimento mais amplo da OpenAI: transformar agentes genéricos em companheiros “modelados” para cada indivíduo. Com TimeShaper no ecossistema, o algoritmo poderá ajustar respostas, tom, profundidade, estilo, de modo dinâmico, não apenas por prompt explícito, mas com base em perfis aprendidos ao longo do tempo.

Quanto mais personalizada a IA, mais de seus dados ela precisa analisar, armazenar e inferir, aumentando as chances de vazamentos ou violação de privacidade. Há também uma tensão comercial: quanto você paga para ter uma IA que “te entende”, e como evitar tornar as versões genéricas em produtos de segunda categoria?

Por que isso é importante: essa compra aponta para o próximo limiar da competição em IA: não ganhar com o modelo mais poderoso, mas com aquele que melhor “se comunica” com cada usuário. Em mercados latino-americanos, onde personalização local ainda é escassa, IA que entende cultura, língua, contexto regional pode virar diferencial competitivo. Mas isso exige que empresas governem dados com ética e transparência.

🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠

  • Grain Desktop Capture - Receba notas de IA em qualquer lugar, sem a necessidade de bots. O Grain Desktop Capture transcreve reuniões capturando áudio do seu Mac. Perfeito para Slack Huddles, chamadas ad hoc e conversas presenciais. O primeiro aplicativo a oferecer notas sem bots e gravação de vídeo.

  • LFM2-Áudio - define uma nova classe de modelos de base de áudio: leve, multimodal e em tempo real. Ao unificar a compreensão e a geração de áudio em um sistema compacto, ele possibilita a IA conversacional em dispositivos onde velocidade, privacidade e eficiência são mais importantes.

  • RightNow AI Code Editor - primeiro editor de código nativo CUDA. Ele reúne criação de perfil de GPU em tempo real, otimização de IA, virtualização de GPU e um emulador completo em um único ambiente, ajudando desenvolvedores a criar aplicativos CUDA mais rápidos e eficientes.

  • ToolSDK.ai - Conecte seus agentes de IA e aplicativos de fluxo de trabalho de automação com mais de 5.000 servidores MCP e ferramentas de IA, tudo em apenas uma linha de código.

  • Aspirin AI - App que fornece informações médicas rapidamente. Feito para pacientes e profissionais. Lançado para Android e iOS em breve.

Por que a IA não vai substituir desenvolvedores da noite pro dia?

A promessa de substituir codificadores humanos por IA, falada por Bill Gates, Sam Altman e muitos entusiastas, ressoa alto, mas textos recentes de reflexão crítica apontam um contragolpe realista, que isso não acontecerá da noite para o dia. Eles alertam que engenharia de software envolve mais do que escrever código: requer contexto, julgamento, integração, manutenção e comunicação com stakeholders.

A visão “coders = artefatos substituíveis” ignora três gargalos persistentes:

  1. Contexto do negócio - IA ainda luta para captar requisitos mal definidos, ambiguidade de produto e trade-offs humanos.

  2. Integração e manutenção - gerar código é uma coisa; gerenciar dependências, evoluções, bugs e refatorações é outra.

  3. Responsabilidade e confiança - quando o código falha, quem responde? O nível de garanta humana e supervisão continua decisivo.

Trata-se de uma transição gradual: IAs vão assumir tarefas repetitivas (refatoração, autocompletar, auditoria), liberando humanos para focar no que exige criatividade, arquitetura e julgamento. A meta de “zero engenheiros” é estratagema de mercado, não previsão técnica confiável.

Por que isso é importante?

Esse desacerto entre discurso e realidade molda expectativas, de empresas, governos e profissionais. Se construirmos políticas, formações e carreiras assumindo automação radical imediata, erramos o passo. No Brasil e América Latina, isso reforça a urgência de preparar engenheiros híbridos, que colaborem com IA, não sejam substituídos por ela.

Mergulho Prático: Crie seu próprio modelo de avaliação de investimentos com IA

Entenda como usar IA para fazer análises detalhadas de Valor Presente Líquido para decisões de substituição de equipamentos usando o Claude neste resumo do tutorial que disponibilizamos em nosso portal.

O que você vai aprender?

  • O que é NPV e como ele pode evitar decisões desastrosas de investimento

  • Como usar IA para coletar os dados certos e preparar o terreno

  • Como prever os fluxos de caixa futuros (e onde entra o risco)

  • Como interpretar o resultado do NPV e não se iludir com números positivos

  • Como criar um painel interativo (dashboard) com ajuda da IA para simular cenários

Passo a passo rápido: Avaliação de investimentos com IA

  1. Entenda o que é NPV

    Aprenda a lógica do Valor Presente Líquido (NPV) e por que ele importa na hora de decidir se um investimento vale a pena.

  2. Reúna os dados certos

    Liste: investimento inicial, fluxo de caixa previsto, valor residual e taxa de desconto. Organize tudo em um só lugar.

  3. Calcule o NPV com IA

    Use o Claude ou outro modelo para aplicar a fórmula e interpretar o resultado. Descubra se o projeto gera valor, ou prejuízo.

  4. Monte um dashboard

    Crie uma visualização simples com entradas, simulações de cenários e impacto da taxa de desconto. Facilita decisões (e apresentações).

✅ Checklist final

  • ✔️ Entender o que é NPV e por que ele importa

  • ✔️ Reunir os dados corretos para simular o investimento

  • ✔️ Usar IA para calcular e interpretar os resultados

  • ✔️ Criar um dashboard com visualização clara

  • ✔️ Ganhar autonomia para avaliar decisões financeiras sem depender de planilhas quebradas

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