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A nova IA mais inteligente do Google chegou. Conheça o Gemini 2.5 Deep Think 🧠

Valuation da OpenAI aumenta para US$ 300 bi, Anthropic suspende acesso da OpenAI para o Claude & mais

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Aqui está tudo de importante que aconteceu no fim de semana para você ficar por dentro e começar a sua semana atualizado. 👇

🏃TLDR

💭 A Google lançou o Gemini Deep Think, um modelo de raciocínio avançado que simula brainstormings em grupo para resolver problemas complexos. Disponível no plano Ultra, promete desempenho de nível olímpico, se você puder pagar por ele…

💰 A OpenAI teria fechado uma nova rodada de investimentos que eleva seu valuation para US$ 300 bilhões. O foco é financiar a expansão de infraestrutura e manter a liderança técnica na corrida da IA, especialmente com o GPT-5 à vista…

 Após descobrir usos não autorizados dos modelos Claude pela OpenAI, a Anthropic suspendeu imediatamente o acesso. O episódio acirra a rivalidade entre os laboratórios e mostra o quanto o mercado de LLMs está virando jogo de poder e desconfiança…

🔧 A infraestrutura computacional global está sendo reformulada para dar conta da IA. O modelo atual, feito para web e bancos de dados, não aguenta os modelos gigantes. A nova disputa é por quem vai controlar a base física do futuro digital…

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: OpenAI atualiza seu agente Operator, deixando-o mais inteligente. Alibaba lança seu novo modelo Qwen, Anthropic lança agentes que auditam o comportamento de seus modelos Claude.

Terça-Feira: Microsoft apresenta um navegador com cérebro, que pode pensar por você. Samsung vai produzir chips para a Tesla em acordo de US$ 16.5 bi, Startup chinesa apresenta modelo mais barato e leve que o DeepSeek.

Quarta-Feira: ChatGPT agora quer ser seu tutor pessoal, e ensinar com o Modo de Estudo. NotebookLM recebe atualização para resumo de vídeos, Anthropic em negociações para uma possível avaliação de US$170 bilhões.

Quinta-Feira: Zuckerberg quer colocar uma superinteligência pessoal no seu bolso. Quase 90% das empresas brasileiras não tem governança de IA, Google decide assinar acorde de práticas de IA da União Europeia.

Sexta-Feira: OpenAI desativa recurso de links públicos no ChatGPT após exposição de conversas privadas. Sam Altman assustado com a inteligência do GPT5, Manus lança nova ferramenta de pesquisa.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

  • xmcp - A estrutura para construção e envio de aplicativos MCP. Este projeto de código aberto simplifica o desenvolvimento e facilita a criação e a implantação de ferramentas poderosas no ecossistema do Model Context Protocol.

  • Vapi CLI - Interface de linha de comando para o desenvolvimento de IA por voz. Inclua o Vapi em qualquer projeto com um único comando, depure webhooks localmente e transforme seu IDE em um especialista em Vapi com integração com MCP.

  • Gazel - Analise instantaneamente sua página de marketing e veja como ela converte. Com pontuações reais em mensagens e UX.

  • PromptForge - Bancada de engenharia de prompts de IA para criar, testar e avaliar prompts sistematicamente com ferramentas de análise.

  • AI Mindmap Extension - Transforme páginas da web, PDFs, vídeos do YouTube e chats de IA em mapas mentais claros e visuais com apenas um clique.

Gemini 2.5: o Deep Think está sendo lançado

O Gemini 2.5 Deep Think não é só mais uma iteração do modelo da Google. É uma proposta ousada de redesenhar como uma IA raciocina, em vez de seguir um único caminho de pensamento, ele testa múltiplas ideias em paralelo, como se vários especialistas estivessem resolvendo o mesmo problema juntos, e depois debate internamente qual delas faz mais sentido. Esse novo mecanismo, segundo a própria empresa, permite que o sistema vá além de raciocínios lineares e abrace o tipo de “pensamento divergente” que humanos usam em problemas complexos.

Essa capacidade foi demonstrada em benchmarks difíceis, como o IMO Grand Challenge (a Olimpíada de Matemática para modelos de IA), onde o Gemini 2.5 Deep Think conquistou medalha de ouro, um feito raro até para os melhores LLMs do mercado. No papel, ele supera concorrentes como GPT-4 e Claude 3 Opus em tarefas que exigem lógica, decomposição de problemas e consistência de resposta. É uma abordagem inspirada em brainstorming coletivo: simular múltiplos caminhos, refinar as melhores ideias e só então responder. E tudo isso com um foco explícito em raciocínio, não só geração de texto.

A Google afirma que o modelo está sendo lançado no plano Ultra do Gemini Advanced, o mais caro da empresa, e que essa nova arquitetura poderá ser integrada no futuro a outras ferramentas, como Workspace e Search. Mas há uma ressalva, esse Deep Think é caro. Muito caro. Não só no custo do plano como também no uso computacional. Isso limita seu acesso a poucos usuários e a tarefas específicas onde o custo-benefício justifique o poder de processamento envolvido.

Por que isso importa: se esse novo estilo de raciocínio se provar eficaz fora dos benchmarks, podemos estar diante de uma mudança no paradigma de como usamos LLMs. De assistentes generalistas para verdadeiros parceiros de pensamento estratégico, com múltiplas “mentes” internas colaborando para entregar respostas mais confiáveis e sofisticadas. Isso será um novo padrão... ou somente aos que podem pagar?

OpenAI capta mais US$8,3 bi e eleva seu valor de mercado para US$ 300 bilhões

A OpenAI teria fechado uma nova rodada de captação de US$ 8,3 bilhões, elevando sua avaliação de mercado para US$ 300 bilhões. A informação, ainda não foi confirmada oficialmente pela empresa, mas reflete o novo patamar de ambição da OpenAI no jogo de infraestrutura e inteligência artificial global. A rodada teria contado com a Fidelity e outras gigantes, consolidando a startup como uma das mais valiosas do mundo.

Essa captação acontece pouco depois de a empresa anunciar múltiplas novidades, o Study Mode para educação, o ChatGPT Agent com capacidade autônoma de agir em apps e arquivos, além dos testes internos com versões de raciocínio avançado do GPT-5. Também coincide com a revelação de que a OpenAI firmou um contrato bilionário com a Oracle para infraestrutura de datacenter, e tem ampliado sua atuação geopolítica, incluindo parcerias estratégicas com o governo britânico.

O valuation de US$ 300 bilhões coloca a OpenAI em um nível semelhante ao de empresas públicas como Visa, Walmart ou ExxonMobil. É um número que, além do hype, pressiona a empresa a entregar não só produtos eficientes, mas uma infraestrutura que sustente bilhões de interações diárias e novos modelos cada vez mais exigentes. A própria escolha dos investidores parece indicar uma aposta menos em aplicações pontuais e mais na construção de uma nova camada de infraestrutura computacional, o novo "backbone" da economia digital.

Por que isso importa: a OpenAI não quer ser só uma desenvolvedora de modelos, ela quer ser uma plataforma de IA global, integrada desde o chip até a aplicação final. Esse valuation é tanto um sinal de força quanto uma armadilha, com essa pressão, cada nova funcionalidade será julgada com base não só na inovação, mas no impacto econômico direto. E com rivais como Google, Meta e startups de nicho avançando rápido, o jogo agora é de escala, velocidade e... resultado.

Anthropic corta o acesso da OpenAI aos seus modelos Claude

A OpenAI não tinha contrato direto com a Anthropic, mas estava acessando os modelos via plataformas de terceiros, como API marketplaces e wrappers, para benchmarking interno. A descoberta levou a um bloqueio imediato de acesso por parte da Anthropic.

Esse movimento é inédito no mercado de LLMs e revela uma tensão crescente entre empresas que, apesar de disputarem os mesmos espaços, vinham evitando confrontos diretos por receio de represálias mútuas. A Anthropic justificou o corte dizendo que a coleta de dados para comparação de performance sem autorização direta viola seus termos de uso e prejudica sua posição competitiva. A OpenAI, por sua vez, ainda não comentou oficialmente.

Esse episódio levanta uma discussão importante sobre governança de acesso em um mercado onde a maioria dos modelos são acessados via APIs em ambientes compartilhados. À medida que o benchmarking se torna parte central da estratégia de produto (e marketing), empresas como a OpenAI e Anthropic começam a traçar fronteiras claras para proteger propriedade intelectual, datasets exclusivos e performance técnica. O corte de acesso também sinaliza que a era de “interoperabilidade amigável” entre laboratórios pode estar chegando ao fim.

Por que isso importa: o bloqueio não é só uma disputa por acesso técnico, é uma declaração de guerra comercial em um mercado onde confiança, performance e narrativa definem contratos bilionários. Com Claude 3 se posicionando como o modelo mais confiável do mercado e a OpenAI apostando no GPT-5, cada métrica, cada comparação pública ou privada, se transforma em munição. A partir de agora, não basta treinar bons modelos, é preciso defender seu uso com contratos, firewalls e... rivalidade estratégica.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Por que a era da IA está forçando um redesenho de toda a infraestrutura de computação

A explosão da inteligência artificial generativa está forçando governos, empresas e fornecedores de infraestrutura a reimaginar completamente como o poder computacional é distribuído e gerenciado. A atual estrutura de datacenters e rede, projetada para cargas de trabalho tradicionais, como bancos de dados e serviços web, simplesmente não dá conta da demanda crescente por inferência e treinamento de modelos cada vez maiores.

Para sustentar essa nova era, está surgindo uma arquitetura paralela, datacenters com chips otimizados para IA, interconectividade de baixa latência, e consumo energético monstruoso. A dependência de aceleradores como GPUs, TPUs e ASICs, combinada com a demanda por computação em tempo real, exige desde novos padrões de conectividade até reformulações na gestão de energia. É um desafio técnico, geopolítico e ambiental.

A disputa entre players como NVIDIA, AMD, Intel, Google, Amazon e startups como Groq ou d-Matrix mostra que ninguém quer apenas vender chips, todos querem definir o futuro da infraestrutura digital. E isso inclui controlar cada camada, do hardware ao framework, da rede ao datacenter. A batalha não é mais por servidores, mas por arquiteturas inteiras, cada vez mais verticalizadas e otimizadas para IA.

Por que isso importa: assim como a eletricidade reconfigurou o mundo no século XX, a IA está fazendo o mesmo com a computação. A próxima década não será apenas sobre quem treina os melhores modelos, mas quem constrói a fundação física e lógica que torna esses modelos possíveis. O novo poder computacional global não será distribuído igualmente. E, para o Brasil e outros países emergentes, isso exige escolhas estratégicas, ou o risco de exclusão aumenta a cada gigawatt.

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