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Microsoft apresenta um navegador com cérebro, que pode pensar por você 🧠

Samsung vai produzir chips para a Tesla em acordo de US$ 16.5 bi, Startup chinesa apresenta modelo mais barato e leve que o DeepSeek & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA. Sem hypes, só o que importa para você que lidera!

Estamos cada vez mais perto de fechar os primeiros treinamentos in-company do Algoritmo! Já começamos a avaliar as aplicações com bastante cuidado, escolhendo os casos onde nosso conhecimento pode gerar o maior impacto.

E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🌐 A Microsoft lançou o "Copilot Mode" no Edge, transformando o navegador em uma central de produtividade com IA integrada. A novidade adiciona ferramentas para anotações, resumo de páginas, sugestões contextuais e organização automática, tudo no painel lateral. É uma tentativa clara de diferenciar o Edge dos concorrentes, usando IA como valor central da experiência de navegação…

🤝 A Tesla firmou um contrato de US$ 16,5 bilhões com a Samsung para fabricação de chips de IA em 4nm, voltados para veículos autônomos e projetos internos. O acordo garante fornecimento estável em meio à guerra global por semicondutores e posiciona a Tesla como uma força ainda mais integrada entre hardware, software e IA proprietária…

🇨🇳 A startup chinesa Z.ai lançou um novo LLM que promete ser mais barato e leve que o Deepseek, mirando diretamente em empresas que precisam de custos baixos e operação eficiente. Mesmo com performance inferior em benchmarks, a proposta é clara: ser o modelo default de empresas que priorizam preço e velocidade, principalmente em mercados emergentes…

🤨 Segundo a Zendesk, 50% dos consumidores já confiam em assistentes de IA para resolver problemas, um salto significativo que reforça a consolidação da IA no atendimento ao cliente. As expectativas por interações rápidas, eficazes e naturais estão empurrando as empresas a adotarem soluções mais avançadas, enquanto a confiança cresce junto com a personalização e transparência nas respostas…

😱 A IA vai dominar tudo: O Google DeepMind lançou o Aeneas, um modelo de IA treinado para decifrar textos romanos danificados, prever locais de origem e atribuir autoria com base em padrões históricos. É um salto na preservação cultural: a IA agora ajuda a reconstruir pedaços perdidos da civilização ocidental, fragmentos antes inacessíveis agora voltam à vida digitalmente…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Copy Cat - Uma plataforma sem código para criar automações para navegadores. Usando o editor CopyCat, você pode automatizar qualquer tarefa na web combinando prompts de IA com ações passo a passo confiáveis.

  • MCP - Builder AI - Crie seu servidor MCP personalizado em segundos, usando linguagem natural. Crie facilmente agentes de IA que se conectam à sua infraestrutura. Conecte-se a APIs REST, XML, bancos de dados, arquivos CSV, servidores FTP sem precisar de codificação.

  • Prompter - Prompter é uma extensão de navegador que reescreve seus prompts com seus objetivos, tom e detalhes do projeto incorporados. Transforme instantaneamente ideias em prompts ricos em contexto que fornecem resultados acionáveis do ChatGPT, Claude, Perplexity e muito mais.

  • Dualita Alfa - Construtor de IA local para aplicativos móveis e da web. Crie e envie aplicativos enquanto todos os seus dados permanecem no seu navegador local.

  • Tyce - Agente de IA focado na criação de documentos inteligentes em segundos. Você pode fazer perguntas, entender o conteúdo e atualizar seus documentos instantaneamente, eliminando o fardo da papelada manual.

Microsoft adere ao hype dos navegadores com IA e lança o Copilot Mode para o Edge

O Edge agora lê páginas por você, responde e-mails no Gmail, resume PDFs, sugere ações em tempo real e até interage com seus arquivos do Microsoft 365, tudo em um painel lateral que acompanha sua navegação. Parece útil, mas há um custo psicológico: a IA não apenas ajuda, ela antecipa. Ela decide o que é importante, o que merece destaque e o que você deve fazer a seguir, sem você nem perceber que entregou esse controle.

O problema, apontado por alguns analistas, não é a funcionalidade em si, mas o que ela significa para a autonomia dos usuários. O Edge com Copilot já não é apenas um navegador, é uma interface cognitiva que molda a experiência online de forma invisível. Ele sugere antes de você pensar, edita antes de você escrever, filtra antes de você perceber. E isso muda a relação entre humanos e internet: de exploradores para conduzidos.

Por que isso importa: quando o navegador começa a pensar por você, é sinal de que a navegação livre está virando navegação guiada. O Edge Copilot inaugura uma nova fase da web, onde a IA deixa de ser uma ferramenta e vira uma lente invisível entre você e o mundo digital. Em troca de conveniência, a gente pode estar entregando a única coisa que ainda nos dava controle online: a escolha.

Tesla fecha acordo de US$ 16.5 bilhões com a Samsung para fornecimento de chips

Os chips serão fabricados usando tecnologia de 4 nanômetros nas instalações da Samsung no Texas, com entrega prevista para os próximos anos. A Tesla não quer depender da NVIDIA ou de players genéricos, ela quer controle total sobre o hardware que vai alimentar seus robôs humanoides, veículos autônomos e plataformas de IA. Essa verticalização garante performance customizada e menos vulnerabilidade geopolítica.

Ao mesmo tempo, o movimento reforça a posição da Samsung como principal parceira para big techs que buscam fugir da dependência da TSMC, especialmente em solo americano. O contrato com a Tesla pode abrir caminho para outras gigantes seguirem o mesmo caminho: fabricar localmente, com parceiros mais flexíveis, mesmo que isso signifique pagar mais. A IA de ponta vai exigir chips exclusivos, construídos sob demanda.

Por que isso importa: esse acordo sinaliza uma mudança estrutural, onde os chips para IA deixaram de ser “commodity” e passaram a ser vantagem competitiva. Com US$ 16,5 bilhões em jogo, Tesla mostra que quem controla o silício, controla o futuro. E enquanto a maioria das empresas ainda luta por GPUs no mercado aberto, algumas estão silenciosamente redesenhando a cadeia de suprimentos da IA, do zero.

China lança IA para competir em preço, não em poder

Enquanto o Ocidente se preocupa com benchmarks e parâmetros, a China segue outra métrica, o custo por inferência. O novo modelo da 01.AI, liderada por Kai-Fu Lee, não tenta bater o GPT-4 em performance, ele quer ser o mais barato de todos. O Yi-1.5-34B Turbo promete ser ainda mais econômico que o já popular DeepSeek-V2, e está sendo oferecido por centavos no modelo “pay-as-you-go”.

O grande diferencial não é apenas o preço, o modelo foi otimizado para máxima eficiência em cargas de trabalho empresariais, com foco em tempo de resposta, estabilidade e adaptação a tarefas específicas. A 01.AI afirma que o Yi Turbo pode competir em raciocínio lógico e compreensão de linguagem com modelos maiores, mas usando bem menos recursos.

Além disso, o modelo está sendo distribuído com licenças permissivas, facilitando a integração por startups e desenvolvedores independentes. A ideia é criar um ecossistema de baixo custo que se espalha rápido, reduzindo a dependência de APIs caras e centralizadas. E com apoio do governo chinês, a expansão global não é só esperada, é estrategicamente incentivada.

Por que isso importa: a guerra dos modelos não será vencida apenas por quem gera os melhores textos, mas por quem conseguir distribuir inteligência em escala, com o menor custo possível. A China entende que, no fim, IA será infraestrutura. E nesse jogo, um modelo que entrega o “bom o suficiente” por um décimo do preço pode valer mais que qualquer benchmark de laboratório.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Zendesk confirma: IAs estão ganhando nossa confiança

Metade dos consumidores já confia em assistentes de IA para resolver problemas reais, não só tarefas triviais. A constatação é da nova pesquisa global da Zendesk, que revela uma mudança importante, as pessoas estão deixando de ver essas ferramentas como robôs limitados e passando a tratá-las como verdadeiros representantes de marcas.

Segundo o relatório, 50% dos usuários se dizem confortáveis em interagir com IAs em canais de suporte ao cliente. Mas os clientes relatam estar mais satisfeitos quando percebem que a IA entende contexto, histórico e consegue resolver questões sem transferir para humanos. O avanço não está apenas na tecnologia, mas na confiança, e isso muda as regras do jogo para empresas que ainda resistem à adoção.

Além disso, o estudo aponta que o impacto é especialmente forte entre jovens de 18 a 34 anos, com maior aceitação entre usuários da Geração Z. Isso sugere que a confiança na IA não é só uma tendência, é um divisor geracional. Quem cresce interagindo com sistemas inteligentes exige experiências conversacionais fluidas, rápidas e sem fricção.

Por que isso importa: o serviço ao cliente está virando um campo de batalha entre empresas que confiam suas marcas à IA e as que ainda se escondem atrás de URAs antigas. E para o consumidor, o bom atendimento já não tem cara humana, tem performance. Em breve, a confiança será medida não por quem responde, mas por quem resolve.

A IA vai dominar tudo! 😱

Agora elas irão decifrar o passado perdido…

Durante séculos, milhares de documentos romanos permaneceram fragmentados, ilegíveis ou mal compreendidos. Agora, o Google quer resolver esse problema com Aeneas, um modelo de IA treinado para decifrar, reconstruir e atribuir textos históricos com precisão inédita.

Desenvolvido pela equipe do DeepMind, o Aeneas foi treinado em mais de 1 milhão de inscrições antigas e consegue não apenas restaurar lacunas em textos danificados, mas também identificar a provável origem geográfica e temporal de cada fragmento. Ele atua como um “detetive filológico”, conectando dados históricos dispersos para ajudar arqueólogos, linguistas e historiadores a reconstruir o quebra-cabeça do passado.

A arquitetura do modelo mistura visão computacional com processamento de linguagem, permitindo que a IA leia inscrições de pedra, traduza contextos, reescreva trechos perdidos e proponha hipóteses de autoria com base em padrões de escrita. O Google promete que parte das ferramentas será aberta à comunidade acadêmica, o que pode acelerar a digitalização do patrimônio histórico global.

Por que isso importa: ao aplicar IA em documentos que moldaram a civilização ocidental, o Google mostra que seu poder computacional não serve apenas para vender anúncios ou criar vídeos sintéticos, mas para resgatar o passado. A tecnologia que reconstrói o que foi perdido também redefine como narramos nossa história. E, nesse novo capítulo, a arqueologia ganha um coautor que nunca dorme.

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