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Claude vai lembrar do que conversou com você 🧠
Após revolta de alguns usuários com a nova atualização do GPT-5 a OpenAI está buscando trazer melhorias para o novo modelo, Nvidia e AMD irão pagar 15% das suas vendas aos EUA & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.
No Algoritmo, queremos que sua empresa use IA de forma estratégica. Nossa experiência aplicando IA em cenários reais nos faz ter a certeza que podemos ajudar você, focando em estratégias práticas, aplicáveis e alinhadas com esse novo momento do mercado.
Se você quer levar isso para sua empresa, a hora de agir é agora.
E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🧠 A Anthropic liberou um recurso que transforma o Claude em um verdadeiro “assistente com memória de longo prazo”. Agora, usuários podem buscar e interagir com conversas antigas, recuperando contextos passados para continuar projetos sem precisar reexplicar tudo. Isso não só aumenta a produtividade, mas também posiciona o Claude como concorrente direto de ferramentas de gerenciamento de conhecimento, com um diferencial, a memória é integrada e otimizada para manter a coerência do histórico…
😵💫 O lançamento do GPT-5 não teve o impacto suave que a OpenAI esperava. Após críticas de usuários sobre desempenho inconsistente e perda de funcionalidades, a empresa iniciou ajustes imediatos, incluindo o retorno do GPT-4o em algumas situações. Essa mudança “no meio do jogo” mostra que, apesar da pressão para inovar, a OpenAI ainda está calibrando como entregar modelos mais avançados sem sacrificar confiabilidade, especialmente quando a base de usuários já está acostumada a padrões estáveis…
🇺🇸 🇨🇳 EUA avaliam liberar a venda de chips de IA de ponta para a China, mas com uma condição: que fabricantes como AMD e Nvidia paguem uma porcentagem das receitas diretamente ao governo americano. A medida funcionaria como um imposto estratégico, permitindo que as empresas não percam mercado enquanto Washington mantém algum controle econômico sobre a exportação de tecnologias críticas. O modelo, porém, pode gerar tensões adicionais na já frágil relação comercial entre as duas potências…
🤖 Um estudo recente alerta para os perigos de agentes de IA que operam com acesso total a computadores e smartphones. Esses sistemas podem executar ações diretamente no hardware e software, o que amplia as possibilidades de automação, mas também cria um cenário de alto risco: basta uma falha ou exploração maliciosa para que dados sejam comprometidos ou dispositivos sejam usados de forma não autorizada. O recado dos pesquisadores é claro: segurança precisa evoluir no mesmo ritmo que a autonomia dessas IAs…
🤪 Pesquisadores do NIH desenvolveram um agente especializado em reduzir alucinações de IA em análises genômicas, alcançando 92% de precisão. O sistema atua como uma camada de auditoria, identificando quando modelos apresentam informações incorretas ou inventadas e corrigindo antes que os resultados cheguem ao pesquisador. Em um campo tão sensível quanto o estudo do genoma humano, essa inovação pode evitar conclusões erradas e acelerar descobertas com mais confiabilidade científica…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Copy Cat - Uma plataforma sem código para criar automações para navegadores. Usando o editor CopyCat, você pode automatizar qualquer tarefa na web combinando prompts de IA com ações passo a passo confiáveis.
MCP - Builder AI - Crie seu servidor MCP personalizado em segundos, usando linguagem natural. Crie facilmente agentes de IA que se conectam à sua infraestrutura. Conecte-se a APIs REST, XML, bancos de dados, arquivos CSV, servidores FTP sem precisar de codificação.
Prompter - Prompter é uma extensão de navegador que reescreve seus prompts com seus objetivos, tom e detalhes do projeto incorporados. Transforme instantaneamente ideias em prompts ricos em contexto que fornecem resultados acionáveis do ChatGPT, Claude, Perplexity e muito mais.
Dualita Alfa - Construtor de IA local para aplicativos móveis e da web. Crie e envie aplicativos enquanto todos os seus dados permanecem no seu navegador local.
Tyce - Agente de IA focado na criação de documentos inteligentes em segundos. Você pode fazer perguntas, entender o conteúdo e atualizar seus documentos instantaneamente, eliminando o fardo da papelada manual.
Claude agora pode lembrar de suas conversas anterioresAnthropic vence, parcialmente, batalha legal sobre direitos autorais

A Anthropic anunciou uma atualização significativa no Claude, seu assistente de IA, que agora permite pesquisar conversas antigas diretamente no histórico. Essa nova função de “memória navegável” adiciona um campo de busca integrado, facilitando a recuperação de respostas passadas sem depender de rolagem manual ou lembrar a data exata de quando o diálogo ocorreu. A ideia é oferecer uma experiência mais próxima de um “arquivo pessoal de conhecimento”, em que cada interação com o modelo passa a ser parte de um repositório consultável e persistente.
Segundo a empresa, a busca é executada de forma local e otimizada para proteger a privacidade, com promessas de que o conteúdo dos chats não será usado para treinar modelos sem consentimento explícito. A ferramenta está sendo liberada gradualmente, começando com usuários do Claude Pro e equipes empresariais, e deve se expandir para o público geral nos próximos meses. A novidade acompanha outros avanços recentes no ecossistema Claude, como melhorias na capacidade de manter contexto por interações mais longas e a integração com fluxos de trabalho corporativos.
Por que isso importa: a funcionalidade aproxima o Claude de um assistente pessoal de longo prazo, capaz de “lembrar” e recuperar informações com precisão, algo que pode redefinir como empresas e indivíduos utilizam IA para gestão de conhecimento. Em um cenário onde assistentes se tornam hubs centrais de informação, quem dominar a busca contextual e a retenção segura de dados ganha vantagem competitiva direta.
OpenAI se esforça para atualizar o GPT-5 após revolta de usuários

O lançamento do GPT-5 pela OpenAI, que prometia inaugurar uma nova era de capacidades para o ChatGPT, acabou sendo marcado por uma reação negativa significativa da base de usuários. Críticas se acumulam em redes sociais e fóruns sobre quedas de desempenho em tarefas que antes eram simples, aumento nas respostas evasivas e comportamento considerado mais “travado” em comparação a versões anteriores como o GPT-4o. A insatisfação levou a empresa a adotar ajustes emergenciais no meio do rollout, algo incomum para um lançamento dessa escala.
Segundo a VentureBeat, parte das mudanças já implementadas inclui o retorno de recursos do GPT-4o para tarefas criativas e de programação, a calibração de parâmetros para reduzir recusas excessivas e a reintrodução de estilos de resposta mais “soltos” para atender quem achou o novo modelo burocrático demais. Sam Altman reconheceu publicamente que a transição foi “mais turbulenta do que o esperado” e que a equipe está monitorando métricas de satisfação quase em tempo real para corrigir problemas.
Por que isso importa: o episódio expõe o dilema central da OpenAI: avançar rápido para manter liderança tecnológica sem alienar a base de usuários que depende do ChatGPT para trabalho e criação. O caso também sinaliza que, no atual estágio da corrida da IA, não basta lançar o modelo mais poderoso, é preciso garantir que ele seja percebido como melhor na prática, o que pode forçar um novo padrão de lançamentos mais iterativos e responsivos às críticas.
Nvidia e AMD pagarão 15% das vendas de chips da China para os EUA
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A proposta surge após meses de restrições que limitaram o acesso chinês a GPUs topo de linha como a H100 e a MI300, e reflete a dificuldade de conter a evolução da IA chinesa apenas com sanções.
A ideia é criar um sistema no qual fabricantes dos EUA poderiam vender chips de alto desempenho para clientes chineses, desde que uma porcentagem significativa da receita seja repassada ao governo americano, um “pedágio” geopolítico que manteria algum controle e geraria retorno financeiro. Analistas apontam que essa abordagem conciliaria interesses econômicos das empresas, que pressionam para recuperar um mercado bilionário, com objetivos estratégicos de monitoramento e influência sobre o avanço tecnológico da China.
Por que isso importa: se implementada, a medida pode redefinir a dinâmica da guerra tecnológica EUA–China, trocando o bloqueio total por um modelo de dependência econômica controlada. Para a indústria de semicondutores, isso abriria uma nova fonte de receita sob regras rígidas, enquanto para a China significaria acesso limitado, mas não nulo, a hardware crítico para IA, um equilíbrio que pode alterar a velocidade e a direção da corrida global por poder computacional.
🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷
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Brasil pode liderar revolução da inteligência artificial, afirma especialista do Banco Central.
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Estudo alerta sobre riscos de segurança à medida que 'agentes do sistema operacional' ganham controle de computadores e telefones

Um novo estudo citado pela VentureBeat alerta para riscos crescentes de segurança à medida que agentes operacionais de IA, sistemas capazes de controlar computadores, smartphones e outros dispositivos de forma autônoma, começam a ganhar popularidade. Diferente de chatbots comuns, esses agentes podem abrir aplicativos, enviar e-mails, executar comandos no sistema e interagir diretamente com dados e arquivos locais, ampliando tanto seu potencial quanto sua superfície de ataque.
O problema central está no fato de que, se mal configurados ou comprometidos, esses agentes podem ser explorados por cibercriminosos para realizar ações críticas sem consentimento do usuário, desde roubo de informações até manipulação de transações financeiras. Pesquisadores destacam que muitos desses modelos são desenvolvidos com foco em produtividade e automação, mas ainda carecem de protocolos robustos de autenticação, isolamento de tarefas e auditoria contínua para evitar abusos.
Por que isso importa: o avanço dos agentes operacionais coloca a segurança digital em um novo patamar de complexidade. A promessa de assistentes que “fazem tudo por você” também significa abrir mão de controle direto sobre sistemas essenciais. Sem padrões claros de segurança, empresas e usuários podem estar construindo uma nova camada de vulnerabilidades críticas e, como mostra a história da tecnologia, hackers não deixam essas brechas passarem despercebidas.
A IA vai dominar tudo! 😱
Agoras ela consegue reduzir suas próprias alucinações…

O National Institutes of Health (NIH) dos EUA desenvolveu um agente de IA para reduzir alucinações em pesquisas genômicas, atingindo 92% de precisão. O sistema foi criado para lidar com um dos maiores desafios da aplicação de IA em ciência: quando modelos interpretam incorretamente dados complexos, produzindo resultados plausíveis, porém errados. No campo da genômica, onde decisões baseadas em interpretações erradas podem comprometer diagnósticos e tratamentos, esse controle de qualidade é crítico.
O agente do NIH atua como um filtro de validação, verificando respostas geradas por outros modelos de IA contra bancos de dados confiáveis e evidências científicas, antes de apresentá-las aos pesquisadores. Essa abordagem reduz o risco de conclusões falsas, aumenta a confiança nos resultados e acelera o trabalho de análise genética.
Por que isso importa: ao atacar diretamente o problema das alucinações em IA, um dos pontos mais sensíveis no uso científico, o NIH cria um modelo que pode ser replicado em outras áreas críticas, como pesquisas farmacêuticas e medicina personalizada. Em um cenário onde a IA é cada vez mais usada para decisões de alto impacto, ferramentas assim são um passo essencial para transformar hype em resultados realmente confiáveis. Saiba mais aqui.
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