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Anthropic lança o Claude for Chrome 🌐
Google Vids ganha novidades com IA integrada, OpenAI irá inserir controles parentais no ChatGPT & mais
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E aqui está a sua dose de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🌐 A Anthropic lançou o Claude for Chrome, extensão que leva a IA direto ao navegador para resumir páginas, responder dúvidas e automatizar tarefas. O recurso aumenta a produtividade, mas especialistas alertam para riscos de prompt injection e privacidade, colocando em jogo quem controla a próxima camada da internet…
▶️ O Google Vids ganhou avatares de IA e geração de vídeo a partir de imagens, além de um plano gratuito. Integrado ao Workspace, o recurso democratiza a produção audiovisual, mas levanta dilemas sobre autenticidade e manipulação digital em um mundo cada vez mais dominado por conteúdo sintético.
⚠️ Após a morte de um adolescente no Reino Unido ligada ao uso do ChatGPT, a OpenAI vai lançar controles parentais e filtros de segurança. A medida expõe o desafio das big techs em proteger jovens usuários, mostrando que a IA já é parte do cotidiano adolescente e precisa de salvaguardas mais fortes…
🧠 Pesquisadores defendem o uso de memória procedural em agentes de IA, permitindo que eles reaproveitem habilidades aprendidas em vez de recalcular tudo a cada tarefa. Isso reduziria custos, aumentaria consistência e abriria caminho para agentes mais confiáveis e escaláveis…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Gemini 2.5 Flash Image - Gemini 2.5 Flash Image (também conhecido como "nano-banana") é o novo modelo de imagem SOTA do Google. Ele se destaca pela consistência de caracteres, fusão de múltiplas imagens e edição precisa com linguagem natural. Disponível via API, aplicativo Gemini e no Google AI Studio.
doola: AI Co-Founder - Nosso cofundador de IA é o primeiro parceiro inteligente criado para empreendedores globais de comércio eletrônico que reduz o trabalho administrativo de horas semanais para apenas minutos, para que você possa se concentrar em construir sua marca e fazer vendas.
Mindverse - Planeje, crie, gerencie e compartilhe com um conjunto de ferramentas de IA. Da redação e pesquisa à geração de imagens e produtividade.
TaoPrompt - Crie prompts profissionais de IA com rapidez e precisão.
Anthropic apresenta extensão Claude para Chrome

A Anthropic lançou em beta limitado o Claude for Chrome, uma extensão que leva seu agente de IA diretamente para o navegador, permitindo acompanhar a navegação do usuário e interagir em tempo real com páginas da web. Com isso, o Claude pode resumir textos longos, responder dúvidas contextuais, sugerir próximos passos e até automatizar certas tarefas online, funcionando como uma espécie de copiloto pessoal embutido no browser. É um passo que aproxima a empresa da OpenAI (com o ChatGPT Agent) e do Google (com o AI Mode no Chrome).
A ideia é transformar o navegador em um ambiente agentic, onde a IA não apenas auxilia na busca, mas participa ativamente do fluxo de trabalho digital. No entanto, especialistas alertam que esse tipo de integração carrega riscos sérios de prompt injection, ataques em que comandos ocultos em sites podem manipular o comportamento da IA e induzi-la a vazar dados sensíveis ou executar ações indesejadas.
Os primeiros testes da extensão mostram ganhos de produtividade significativos, especialmente para usuários que lidam com grandes volumes de informação. Porém, também surgem desafios de governança: até que ponto uma IA que “vê tudo o que você vê” pode ser confiável em termos de privacidade e segurança? A Anthropic afirma que está implementando camadas de defesa contra abusos, mas admite que o problema ainda está longe de ser resolvido.
Por que isso importa: a chegada do Claude ao Chrome sinaliza que a próxima grande corrida da IA não é apenas por modelos mais poderosos, mas por posições estratégicas na infraestrutura de uso diário. Quem dominar o navegador, a porta de entrada para a internet, pode capturar não só atenção, mas também dados e hábitos de bilhões de usuários. A questão é se esse poder virá acompanhado da segurança necessária para evitar que a conveniência se torne vulnerabilidade.
O Google agora permitirá que todos usem seu editor de vídeo com tecnologia de IA Vids

O Google anunciou uma atualização importante no Google Vids, sua ferramenta de criação de vídeos com IA integrada ao Gemini. Agora, a plataforma passa a oferecer avatares gerados por IA que podem atuar como apresentadores virtuais, além de um recurso de image-to-video, capaz de transformar imagens estáticas em clipes animados. Os novos recursos vêm acompanhados de um plano gratuito, expandindo o acesso e aumentando a base de usuários em um momento em que a competição com Microsoft, OpenAI e startups de vídeo generativo está esquentando.
Na prática, os avatares podem ser usados para apresentações corporativas, treinamentos e conteúdos educacionais, reduzindo custos de produção audiovisual. Já o image-to-video permite criar animações rápidas a partir de imagens, algo que coloca o Vids em disputa direta com startups como a Runway. O diferencial do Google é a integração nativa ao ecossistema Workspace, permitindo que documentos, planilhas e slides sejam convertidos diretamente em vídeos narrados por avatares.
Além disso, a introdução de uma camada gratuita pode acelerar a adoção em massa, servindo como porta de entrada para usuários que depois migrem para planos pagos mais robustos. O movimento reforça a estratégia do Google de popularizar a multimodalidade, normalizando a produção audiovisual automatizada como parte do fluxo de trabalho digital cotidiano.
Por que isso importa: com avatares realistas e geração de vídeo a partir de imagens, o Google coloca o Vids como peça central de sua ofensiva multimodal. Se der certo, a empresa pode democratizar a produção audiovisual, mas também aprofundar debates sobre autenticidade e manipulação digital. Afinal, quando qualquer pessoa pode criar um “apresentador virtual” convincente em segundos, os limites entre comunicação legítima e conteúdo sintético ficam ainda mais difusos.
OpenAI adicionará controles parentais para ChatGPT após morte de adolescente
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O jovem, que enfrentava problemas de saúde mental, teria recebido respostas inadequadas do chatbot em interações relacionadas a temas sensíveis. A situação reacendeu o debate sobre os riscos de expor menores a sistemas de IA sem mecanismos adequados de supervisão.
Os novos recursos incluem filtros de conteúdo reforçados, monitoramento de interações e maior transparência para pais e responsáveis, permitindo configurar limites sobre o tipo de resposta gerada. A OpenAI também se comprometeu a melhorar a detecção de sinais de risco em conversas, direcionando usuários a recursos de apoio humano quando necessário.
O episódio levanta uma discussão mais ampla sobre a responsabilidade das big techs no impacto social da IA. Embora empresas como OpenAI, Google e Anthropic enfatizem que seus modelos não substituem aconselhamento profissional, a popularização das ferramentas entre jovens as torna inevitavelmente parte do ecossistema educacional e emocional dessa geração. A falta de salvaguardas adequadas pode transformar benefícios em riscos reais.
Por que isso importa: a implementação de controles parentais no ChatGPT não é apenas uma atualização técnica, mas um reconhecimento de que a IA já ocupa um espaço crítico na vida de adolescentes. O desafio será equilibrar inovação com segurança, garantindo que essas ferramentas não apenas informem ou entretenham, mas também protejam em situações de vulnerabilidade.
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Como a memória procedural pode reduzir o custo e a complexidade dos agentes de IA

A VentureBeat destacou uma nova linha de pesquisa que pode mudar radicalmente a forma como agentes de IA funcionam: o uso de memória procedural. Diferente da memória episódica (que registra interações específicas) ou da semântica (que guarda fatos e conceitos), a procedural busca ensinar a IA a reaproveitar habilidades adquiridas sem precisar reaprender cada vez. É o mesmo tipo de memória que nós humanos usamos para andar de bicicleta ou dirigir, tarefas que se tornam automáticas depois de aprendidas.
Para agentes de IA, isso significa a possibilidade de executar tarefas complexas com mais consistência, menos custo computacional e menor dependência de reprocessar dados. Em vez de “reaprender” como navegar em um sistema ou compor uma planilha sempre que solicitado, o agente poderia armazenar rotinas como blocos reutilizáveis. Isso reduziria a necessidade de inferência constante em modelos gigantes, abrindo espaço para soluções mais rápidas e baratas.
Além do ganho de eficiência, a memória procedural também pode aumentar a confiabilidade. Ao fixar habilidades em “rotinas”, o sistema fica menos sujeito a alucinações ou variações de resposta. O artigo sugere que essa abordagem pode ser crucial para o futuro da IA aplicada em larga escala, desde agentes corporativos até robótica, onde custo, previsibilidade e segurança são fatores decisivos.
Por que isso importa: a adoção de memória procedural pode marcar a transição de agentes de IA que hoje ainda parecem “estagiários esforçados” para sistemas profissionais de confiança, capazes de executar tarefas repetitivas sem falhas e com menor custo operacional. Em um mercado pressionado por gastos com GPUs e energia, esse avanço pode redefinir a viabilidade econômica da automação inteligente.
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