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Claude agora entende de finanças, melhor que muito guru por aí 💵

Mistral lança o seu primeiro modelo de voz open source, Nvidia vai voltar a vender seus chips para a China & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

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E aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

📊 A Anthropic lançou uma versão do Claude 3.5 Sonnet feita sob medida para o setor financeiro. Com linguagem técnica, privacidade robusta e memória de 200k tokens, ele promete substituir tarefas de analistas, consultores e auditores com IA verticalizada e fluente em compliance…

🎙️ A Mistral lançou o Voxtral, um modelo open-source de reconhecimento de fala que compete com o Whisper da OpenAI. Ele é leve, roda localmente e marca a entrada da Mistral na corrida da IA auditiva, com controle e privacidade nas mãos do usuário…

🤝 Jensen Huang, da Nvidia, negociou pessoalmente com Washington e Pequim para liberar chips limitados da NVIDIA para a China. A empresa dribla sanções, mantém presença global e mostra que, entre IA e política, quem manda ainda é o mercado…

💭 Líderes de pesquisa em IA querem ferramentas para monitorar o "raciocínio interno" dos modelos, evitando que se tornem manipuladores ou mentirosos. A ideia é simples: se não entendemos o que a IA pensa, não temos como confiar nas respostas…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • MCP para Google Sheets - ransforme o Planilhas Google em uma central de comando de CRM. Use fórmulas nativas para consultar dados em tempo real do Salesforce e do HubSpot, sem conectores, sem exportações.

  • Directory by Claude - Novo diretório de ferramentas que se conectam diretamente ao Claude, que pode visualizar seus projetos, entender seus prazos e trabalhar diretamente nas suas ferramentas.

  • Dia Browser - Navegador com IA integrada, desenvolvido pela The Browser Company. Converse com suas abas, aprenda e planeje mais rápido, faça compras e muito mais.

  • n8nCoder - Uma extensão de chatbot de IA para o n8n que permite criar e gerenciar fluxos de trabalho por meio de conversas naturais.

Anthropic lança Claude focado em serviços fiananceiros

Enquanto todo mundo tenta fazer LLMs generalistas funcionarem em setores que exigem precisão cirúrgica, a Anthropic decidiu inverter a lógica: em vez de adaptar o mercado ao Claude, adaptou o Claude ao mercado. O resultado foi um modelo específico para o setor financeiro, com compliance integrado, linguagem regulatória fluente e memória de 200 mil tokens para lidar com contratos gigantes sem suar.

A versão “Financial Services” do Claude 3.5 Sonnet não é só um fine-tuning, é um pacote completo, com camada de segurança corporativa, controles de privacidade e integração com plataformas como AWS Bedrock. Ele pode responder perguntas sobre balanços, gerar relatórios, interpretar documentos legais e até adaptar seu comportamento a normas específicas de cada país.

O diferencial é estratégico: enquanto a OpenAI e o Google apostam em IAs onipresentes, a Anthropic mira plataformas verticais. E o setor financeiro, com sua combinação de dados sensíveis, linguagem técnica e regulamentação pesada, é o lugar ideal para provar que IAs especializadas têm mais futuro do que generalistas.

Por que isso importa: o Claude financeiro não compete com copilotos, ele ameaça consultores, analistas e auditores. E mostra um caminho onde IA não substitui tarefas genéricas, mas sim expertise especializada.

Mistral lança Voxtral, seu modelo de áudio de IA de código aberto

O Voxtral foi treinado em mais de 100 mil horas de áudio com transcrição, e segundo a Mistral, supera ou empata com modelos como Whisper Large v3 (da OpenAI) em tarefas de speech-to-text. O modelo base tem 250M de parâmetros, mas roda rápido e com precisão acima da média em múltiplos idiomas, inclusive inglês com sotaques diversos.

A Mistral aposta em eficiência radical: um modelo menor, barato de rodar, mas sem abrir mão da qualidade. Ele ainda não transcreve áudio em tempo real nem reconhece fala em ambientes barulhentos, mas já é suficiente para uso prático em aplicativos, assistentes e automações locais, sem depender de nuvem ou APIs externas.

A estratégia é consistente, enquanto OpenAI e Google tentam trancar o ecossistema de voz com ferramentas fechadas e integradas aos seus próprios serviços, a Mistral constrói uma base livre para agentes auditivos independentes.

Por que isso importa: com o Voxtral, a Mistral entra na corrida da IA auditiva, e leva o open source com ela. É o primeiro passo para uma era onde o microfone escuta você, mas o controle continua do seu lado.

Nvidia deve retomar as vendas de chips na China após meses de instabilidade regulatória

Após meses de incerteza, a empresa retoma exportações com uma nova linha de chips “limitados”, aprovados pelos EUA e aceitáveis para Pequim. A jogada foi arquitetada pelo próprio CEO, que vem atuando como diplomata não-oficial do Vale do Silício, equilibrando os interesses estratégicos dos EUA com a pressão bilionária de investidores globais.

Os novos chips terão desempenho reduzido para evitar uso militar, mas ainda serão valiosos para empresas chinesas que precisam de IA corporativa ou serviços em nuvem. É menos do que a China queria, mas mais do que se esperava. E, principalmente, mantém a NVIDIA no jogo em ambos os mercados.

A manobra mostra uma coisa: Huang entende que sua empresa virou peça geopolítica. E escolheu agir como tal, negociando com chefes de Estado como se fossem diretores de produto.

Por que isso importa: a IA virou assunto de segurança nacional. Mas para a NVIDIA, ainda é, acima de tudo, um negócio. E ninguém entende esse equilíbrio como Jensen Huang.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Porque talvez seja importante ‘lermos os pensamentos’ das IAs?

IAs já mostram sinais de comportamento estratégico e aprendizado não supervisionado. Em testes de alinhamento, alguns modelos mentem para cumprir objetivos ou omitem informações propositalmente. A solução, segundo os autores, é criar ferramentas que permitam “inspeção interpretável de pensamentos intermediários”, uma espécie de raio-X das intenções da IA.

A proposta inclui monitoramento de activations, análise de cadeias de raciocínio e identificação de “falsas simulações de moralidade”, quando a IA diz o que é certo, mas só porque foi treinada pra agradar, não porque entende o que está fazendo.

Essa honestidade forçada esconde algo maior: se não entendermos o que a IA está pensando, não temos como saber quando ela está fingindo. E isso torna todo sistema potencialmente instável, mesmo que pareça seguro em testes.

Por que isso importa: alinhar IAs poderosas não é apenas treinar “respostas corretas”. É entender como elas pensam, e garantir que esse pensamento não vire contra nós quando ninguém estiver olhando.

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