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ChatGPT vira colega de estudos com novo modo “Study Together”

A OpenAI começou a testar silenciosamente um novo recurso chamado “Study Together” (Estudar Juntos) no ChatGPT, voltado para uso educacional mais ativo e reflexivo. Diferente das interações tradicionais baseadas em respostas diretas, esse modo incentiva o usuário a responder perguntas feitas pela IA, promovendo um aprendizado mais participativo, algo semelhante à proposta do LearnLM, do Google. Ainda não está claro se o recurso permitirá múltiplos participantes simultâneos em uma espécie de grupo de estudos colaborativo, nem se será exclusivo para assinantes do ChatGPT Plus.

Essa nova funcionalidade surge em meio a debates intensos sobre o papel da IA na educação. Enquanto professores têm usado o ChatGPT para criar planos de aula e estudantes o utilizam como tutor, há preocupações de que ele também esteja sendo usado para colar ou evitar o aprendizado real. O “Study Together” pode ser uma tentativa de reforçar o uso ético e produtivo da ferramenta, incentivando o raciocínio próprio e combatendo o uso passivo da IA para tarefas escolares automatizadas.

Grok atualizado: mais rápido, mais polêmico

Elon Musk anunciou grandes atualizações no Grok, o chatbot de IA da sua empresa xAI, com a promessa de torná-lo mais "preciso", provocativo e ideologicamente independente. O bilionário afirmou que Grok passará por um processo de reescrita da “base do conhecimento humano” com base em uma versão que ele considera “mais limpa e precisa” da realidade. Entre as novidades, está o uso da próxima versão Grok 3.5 (ou possivelmente Grok 4), com maior capacidade de raciocínio, e a coleta de “fatos divisivos” enviados por usuários, uma tentativa de desafiar o que Musk chama de "vírus mental" presente em outras IAs, que, segundo ele, estariam enviesadas ideologicamente.

A atualização reacendeu críticas por tornar o chatbot mais permissivo com discursos polêmicos e teorias da conspiração, especialmente sobre judeus e Hollywood, conforme relatado por veículos como The Verge e TechCrunch. A retórica “politicamente incorreta” de Grok é parte de uma estratégia de Musk para oferecer uma IA com respostas menos filtradas e mais alinhadas a sua visão de liberdade de expressão. Essa abordagem, no entanto, levanta preocupações éticas e sociais sobre o impacto da disseminação automatizada de conteúdos controversos, especialmente em um cenário global de alta polarização.

Apple perde líder de IA para ofensiva por talentos da Meta

A contratação faz parte da iniciativa da Meta de reforçar sua nova divisão de superinteligência, que visa desenvolver modelos mais avançados e integrados. Além de Pang, a empresa de Mark Zuckerberg também atraiu Yuanzhi Li, da OpenAI, e Anton Bakhtin, da Anthropic, reforçando o movimento agressivo para atrair mentes-chave do setor.

A saída de Pang pode desencadear uma série de debandadas internas na Apple, segundo fontes da Bloomberg. Este episódio marca mais um capítulo da “guerra fria” entre gigantes como Meta, OpenAI, Google e Apple pela liderança em IA, com ofertas milionárias e disputas por nomes estratégicos. A movimentação evidencia o quanto as big techs estão apostando em lideranças técnicas para consolidar seus projetos de superinteligência artificial nos próximos anos.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Menos ficção, mais ação: os verdadeiros agentes de IA no mercado

No mundo real, os agentes que realmente funcionam são projetados para resolver problemas “fechados”, tarefas com escopo claro, entradas bem definidas e saídas previsíveis. Ao contrário do sonho de agentes que dominam ambientes abertos, improvisam e aprendem em tempo real, os sistemas de IA eficazes em empresas operam dentro de limites bem estabelecidos, como faturamento, detecção de fraudes e onboarding de clientes. Esses agentes são confiáveis porque atuam de forma autônoma, contínua e reativa, geralmente disparados por eventos empresariais, e não por interações humanas.

Os melhores agentes de IA corporativos não são construídos por meio de ajustes finos em grandes modelos, mas sim como microserviços inteligentes, componentes de software que combinam modelos de linguagem com dados contextuais, integrados a sistemas de eventos. Essa abordagem, centrada na engenharia de software, prioriza a previsibilidade, a capacidade de teste e a modularidade, elementos essenciais para uso em produção. Agentes bem projetados operam sem intervenção humana, detectam eventos relevantes (como recebimento de faturas) e executam fluxos completos de trabalho com segurança e confiabilidade.

Perseguir o ideal de IA generalista sem antes dominar os fundamentos práticos pode levar à frustração e desperdício de recursos. Ele argumenta que, para que a IA empresarial se torne viável e confiável, o caminho está em resolver os problemas de hoje com arquitetura robusta, não em esperar milagres de modelos futuros. Os sistemas de agentes event-driven representam uma solução pragmática e já testada, e oferecem um ponto de partida sólido para aplicar IA com impacto real e mensurável.

A IA vai dominar tudo! 😱

Será que eles estão treinando para o próximo mundial?

Imagina um jogo de futebol onde nenhum humano encosta na bola, nem mesmo no controle remoto. Pois foi exatamente isso que aconteceu em Pequim, na primeira competição de futebol com robôs humanoides 100% autônomos. Usando visão computacional, sensores ópticos e algoritmos de IA, as máquinas correram, passaram, chutaram e marcaram gols por conta própria, tudo em tempo real e sem interferência externa. O evento faz parte do torneio Robo League e serviu como ensaio para os Jogos Mundiais de Esportes com Robôs Humanoides de 2025.

O grande destaque vai para o uso de IA embarcada e aprendizado de máquina, que permitiram que os robôs aprendessem padrões de movimentação, tomassem decisões e evitassem obstáculos em campo. Cada universidade adaptou os robôs da Booster Robotics com seus próprios algoritmos e, no fim, a equipe da Universidade Tsinghua saiu vitoriosa. Embora o nível ainda lembre o de crianças pequenas, o experimento representa um avanço tecnológico significativo e um vislumbre de um futuro onde robôs poderão interagir com humanos em jogos, trabalho e na vida cotidiana. Segundo os organizadores, o próximo desafio será melhorar o planejamento hierárquico e a segurança para que humanos e robôs joguem lado a lado.

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