E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo.

E aqui está a sua dose de hoje pra fechar a semana 👇

🏃TLDR⌚

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

OpenAI lança o ChatGPT Agent

O ChatGPT agora tem um computador próprio, e começa a agir sem você. A OpenAI lançou oficialmente o ChatGPT Agent, um sistema autônomo que navega pela internet, abre seus arquivos, baixa PDFs, edita planilhas, envia e-mails, agenda reuniões e interage com apps no seu lugar. Sem prompt, sem clique. Só instrução e execução.

Chamado de “Agent” pela equipe, o recurso vai muito além de copilotos. Ele entende tarefas complexas, quebra em subtarefas, escolhe ferramentas, executa ações e verifica se o resultado está certo, sozinho. Pode gerar imagens, salvar em pastas específicas, enviar para o Google Drive e notificar seu time, tudo numa única cadeia de raciocínio.

A OpenAI afirma que o sistema foi testado por mais de 100 mil pessoas, com foco em segurança e controle. Ele opera dentro de um sandbox virtualizado e só interage com serviços autorizados. Mas a ambição é clara: transformar o ChatGPT em operador universal, um “trabalhador digital” para empresas e usuários finais.

A OpenAI está “construindo o Windows” da nova era, só que controlado por IA. E ao dar um computador para o modelo, ela não só ampliou o que ele pode fazer, mas também quem ele pode substituir.

Por que isso importa: o Agent é a ponte entre LLMs e automação de verdade. E cada ação que ele aprende a executar, é uma tarefa que um humano deixa de fazer.

Mistral não para no Voxtral e lança atualizações no Le Chat com foco em pesquisa profunda

Enquanto OpenAI e Google transformam IAs em operadores de computador, a Mistral segue outro caminho: fazer um chatbot realmente útil. O Le Chat, que já vinha crescendo silenciosamente, acaba de ganhar dois upgrades poderosos, voz em tempo real e um modo de pesquisa profunda, que começa a fazer jus ao nome.

A partir de agora, o Le Chat pode ouvir e responder em áudio, sem passar por API externa, graças ao Voxtral, o modelo de fala open-source da própria Mistral. Isso permite conversas mais naturais e processamento local, com controle total do usuário. Mas a cereja do bolo é o modo deep research, que permite que o Le Chat leia páginas inteiras, compare múltiplas fontes e construa respostas mais confiáveis, com citação explícita.

A Mistral não quer ser a IA que “faz tudo”, quer ser a que entende o que está fazendo. E isso muda o jogo para usuários que precisam de síntese real, e não apenas de respostas de chatbot enfeitadas com confiança falsa.

O movimento reforça a proposta da empresa, uma IA eficiente, transparente, sem rodeios. Um agente que não finge ser humano, mas que entende humanos o suficiente para entregar o que interessa.

Por que isso importa: em vez de tentar substituir sua equipe, o Le Chat quer ser aquele assistente que realmente ajuda, rápido, focado, e agora... com voz.

Lovable se torna um unicórnio, com somente 8 meses de vida e um novo investimento de US$ 200 milhões

O produto é uma plataforma onde você descreve o que quer, e a IA te responde com trechos de código, dúvidas inteligentes, sugestões de arquitetura e até puxões de orelha. Tudo em tom leve, com foco em developer experience. O que o Copilot faz com código, o Lovable tenta fazer com a relação, transformando trabalho em fluxo.

Os investidores dizem que ela preenche o espaço entre copilotos frios e agentes autônomos ainda imaturos. E apesar da competição com Cursor, Cody, Devin e Kiro, a Lovable aposta na estética, no onboarding suave e em IAs que soam “carinhosas”. Pode parecer superficial, mas pra quem programa horas por dia, não é.

Devs estão cansados de copilotos que erram com arrogância. Preferem IAs que erram, mas explicam. E num mercado saturado de assistentes técnicos, a Lovable vende empatia como feature.

Por que isso importa: talvez a próxima revolução na programação não venha de quem escreve melhor, mas de quem escuta melhor.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Como os navegadores de IA podem mudar a forma como interagimos com conhecimento? O CEO da Perplexity explica

O CEO da Perplexity foi direto: o futuro da busca não é uma caixa de texto com links, é um navegador que responde. Aravind Srinivas descreveu o Comet, projeto interno da empresa, como uma tentativa real de substituir o Google. E mais: de reinventar a forma como humanos interagem com o conhecimento.

O Comet é um navegador com IA nativa. Ele não busca páginas, ele lê, compara, responde e mostra as fontes em tempo real. É como se o ChatGPT e o Brave tivessem um filho hiperativo que odeia fake news e vive lendo papers. A Perplexity já cresce 20% por mês, dobrou usuários desde abril e atraiu milhões em funding. Não é mais brinquedo, é ameaça existencial para o modelo de busca tradicional.

Srinivas ainda criticou o vício atual em prompt-based UX: “ninguém quer conversar com IA o tempo todo.” A ideia do Comet é eliminar fricção: a IA age no fundo, mas você navega como sempre, só que com contexto, resumo e resposta prontos.

A Perplexity quer matar o buscador tradicional sem matar o navegador. E ao fazer isso, tenta resolver o maior problema da IA na prática: virar útil antes de virar chata.

Por que isso importa: se der certo, o Comet vira o novo padrão, e a era dos “10 links azuis” acaba de vez.

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