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Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

Anthropic lança recurso que transforma prompts em aplicações

A Anthropic lançou oficialmente o recurso Artifacts dentro do Claude, permitindo que qualquer usuário, mesmo sem experiência em programação crie, hospede e compartilhe aplicativos de IA interativos diretamente pela interface do Claude. Esses apps são baseados em código gerado pela própria IA e interagem via API com o modelo Claude. O mais inovador é que os usuários que acessam essas criações usam suas próprias contas e limites de uso, eliminando custos e a necessidade de gerenciar chaves de API para quem desenvolve. Os Artifacts podem incluir jogos com NPCs inteligentes, assistentes de escrita, tutores personalizados e até ferramentas de análise de dados com upload de arquivos CSV.

A proposta é tornar Claude não apenas um chatbot, mas um verdadeiro ambiente de desenvolvimento no-code, onde o próprio Claude escreve e refina o código a partir de instruções em linguagem natural. Os apps são instantaneamente compartilháveis via link, sem etapas complexas de deployment. A infraestrutura cuida de aspectos como engenharia de prompt, tratamento de erros e lógica de orquestração. Apesar das limitações atuais, como a ausência de chamadas externas de API ou armazenamento persistente, o recurso já está disponível em versão beta para todos os usuários dos planos Free, Pro e Max, e representa um avanço concreto na direção de IA como plataforma criativa acessível.

Gemini CLI transforma o prompt em ambiente de desenvolvimento com IA

O Google anunciou o Gemini CLI, um agente de IA de código aberto que traz o poder dos modelos Gemini diretamente para o terminal dos desenvolvedores. A ferramenta é leve, gratuita e compatível com contas pessoais, oferecendo acesso ao Gemini 2.5 Pro com um dos maiores limites de uso da indústria: até 60 requisições por minuto e 1.000 por dia. O CLI permite desde geração de conteúdo, resolução de problemas, automação de tarefas e comandos interativos, até pesquisas com base em fontes externas via integração com o Google Search. Ele também compartilha tecnologia com o Gemini Code Assist, oferecendo recursos similares em ambientes como o VS Code.

Além de gratuito, o Gemini CLI é totalmente personalizável e extensível, com suporte ao protocolo MCP e prompts específicos por usuário ou equipe. Por ser open source sob licença Apache 2.0, os desenvolvedores podem auditar o código, sugerir melhorias e criar suas próprias extensões. O CLI também pode ser incorporado a scripts e fluxos automatizados, permitindo integração com pipelines de desenvolvimento e sistemas personalizados. A iniciativa posiciona o Google como um dos primeiros a fornecer uma interface de IA robusta e aberta diretamente no terminal, mirando especialmente o público técnico que valoriza controle local, privacidade e performance.

Primeiro humanoide a jato: iRon Cub MK3 realiza voo inédito

Baseado na versão iCub3, o iRonCub3 decolou cerca de 50 cm do solo e manteve estabilidade total durante o voo, marcando um avanço sem precedentes na integração de propulsão aérea em robôs com formato humano. O projeto, resultado de dois anos de pesquisa, envolveu co-desenho sofisticado que integrou aerodinâmica, termodinâmica e sistemas de controle com inteligência artificial, incluindo simulações computacionais e testes em túnel de vento com apoio de Stanford e do Politécnico de Milão.

A estrutura do robô foi reforçada com espinha de titânio e revestimentos resistentes ao calor extremo (até 800 °C nos gases de escape), permitindo controlar a propulsão mesmo em condições instáveis. O sistema de controle utiliza redes neurais treinadas em dados experimentais e simulados para reagir em tempo real às forças aerodinâmicas, algo essencial para manter o equilíbrio durante o voo com membros móveis. A proposta do iRonCub3 vai além da demonstração científica: ele é pensado para futuras missões de resgate, inspeção de áreas perigosas e ambientes extremos, onde a capacidade de voar e manipular objetos com formato humano é decisiva. O projeto avança o conceito de robôs multimodais e abre caminho para uma nova geração de robôs voadores inteligentes.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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Shadow AI: como mitigar os riscos ocultos da IA generativa no trabalho

À medida que ferramentas de IA generativa se popularizam nos ambientes corporativos, cresce o fenômeno da “Shadow AI”: o uso não monitorado dessas tecnologias por funcionários, muitas vezes em dispositivos pessoais ou com dados confidenciais. Casos como uploads de código-fonte em plataformas públicas já foram reportados, e o bloqueio total dessas ferramentas, adotado por muitas empresas, tem se mostrado ineficaz, pois empurra o comportamento para a clandestinidade, sem garantir visibilidade nem segurança. A prática representa uma ameaça real à propriedade intelectual e à integridade dos dados corporativos, além de comprometer a produtividade.

Para mitigar os riscos, o artigo propõe uma abordagem em três frentes: visibilidade, governança inteligente e educação dos usuários. A visibilidade envolve entender como e quando as ferramentas de IA estão sendo utilizadas. Já a governança sugere controles contextuais, como técnicas de isolamento de navegação ou redirecionamento para plataformas corporativas seguras. Por fim, o treinamento dos funcionários é crucial para que saibam diferenciar usos seguros e inseguros, entendendo as consequências do vazamento de dados. O equilíbrio entre inovação e segurança exige políticas claras, tecnologia de prevenção e cultura organizacional consciente.

A conclusão destaca que o futuro do uso de IA depende não de proibições, mas da adoção responsável. Empresas que conseguirem unir proteção e produtividade, com ferramentas de segurança eficazes e funcionários bem orientados, transformarão a IA em aliada estratégica. Ao controlar os riscos da Shadow AI, essas organizações estarão preparadas para crescer de forma segura num cenário cada vez mais impulsionado por automação e inteligência artificial.

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