Liderada pelo Brasil, América Latina atrai US$ 1,6 bi e mira a nova era da IA

América Latina reaquece: IA e Brasil puxam nova onda de venture capital

O último relatório da Crunchbase mostra que a América Latina voltou a respirar no mercado de venture capital, e o Brasil está no comando da retomada. No terceiro trimestre de 2025, as startups brasileiras concentraram 54% de todo o capital investido na região, cerca de US$ 900 milhões em rodadas que incluíram IA, fintechs e infraestrutura digital.

O número representa uma leve alta em relação ao mesmo período de 2024, puxada por investimentos de fundos estrangeiros em empresas como Nuvini, Cortex e Datarisk. No total regional, a América Latina levantou US$ 1,65 bilhão, com México e Chile em segundo e terceiro lugar. O destaque é o crescimento expressivo de rodadas Série A, sinalizando uma nova safra de scale-ups sobreviventes do “inverno do capital” de 2022–2023.

Ainda assim, o volume segue longe do pico pré-pandemia, quando o trimestre latino chegou a superar US$ 4 bilhões. O renascimento é gradual e fortemente concentrado nos poucos ecossistemas que conseguiram reter talento e atrair capital internacional.

Por que isso é importante?

O relatório confirma que o capital de risco na região deixou de apostar em narrativas de crescimento fácil e voltou a buscar eficiência e geração real de caixa. O Brasil, com seu tamanho de mercado e maturidade digital, retoma a liderança natural. A IA já representa mais de 25% dos aportes recentes, reforçando a tendência global de aposta no setor.

Meta recruta cofundador da Thinking Machines Labs para reforçar IA e agentes autônomos

A Meta contratou Andrew Tulloch, cofundador do Thinking Machines Labs (de Mira Murati ex- CTO da OpenAI), para liderar uma nova equipe focada em infraestrutura de agentes de IA e eficiência de treinamento. Tulloch é conhecido por ter desenvolvido pipelines de dados escaláveis usados por governos e grandes empresas da Ásia, além de contribuir para frameworks de machine learning distribuído em código aberto.

Fontes próximas à companhia indicam que ele vai atuar diretamente sob a divisão FAIR (Fundamental AI Research), com foco em otimizar a interoperabilidade entre grandes modelos e agentes de IA. Essa contratação ocorre logo após o primeiro produto oficial da Thinking Machines, o Tinker, API voltada a agentes analíticos.

A Meta tem roubado lideranças de empresas independentes para acelerar a integração de IA generativa em produtos como o LLaMA e o Meta AI. Ao ir atrás de Tulloch, a aposta é unir pesquisa e execução de engenharia para preparar terreno de agentes autônomos. . Resta saber se a Meta voltará aos dias de glória do Llamma3.

Por que isso é importante: A aposta da Meta reforça sua visão de futuro, na qual agentes irão integrar-se ao dia a dia de todos seus usuários, e sua visão de expansão: contratar profissionais de outras empresas ao invés de construir o talento em casa. Para a América Latina, é um lembrete e uma oportunidade: laboratórios locais também podem se tornar alvo de aquisição, ou participar (involuntariamente 😂) dessa nova modalidade, na qual empresas compram apenas o passe de profissionais chave, deixando as empresas à mingua.

Capital asiático reacende: IA e chips impulsionam boom de investimentos

O venture capital asiático voltou a crescer após quatro trimestres consecutivos de retração, impulsionado por investimentos massivos em IA e semicondutores. No terceiro trimestre de 2025, startups da região levantaram cerca de US$ 28,2 bilhões, alta de 22% em relação ao trimestre anterior, o maior salto desde 2021.

A China ainda lidera o volume total, mas o destaque vem da Índia e do Sudeste Asiático, onde empresas de IA aplicada e infraestrutura digital atraíram grandes rodadas de fundos soberanos e conglomerados regionais. Startups de hardware de IA, chips e agentes corporativos aparecem como principais destinos do capital, substituindo o domínio anterior de fintechs e e-commerce.

Analistas apontam que o movimento sinaliza uma “nova fase de industrialização da IA”, o foco agora é financiar cadeias de fornecimento locais e reduzir dependência dos EUA em tecnologia crítica. O resultado é um mapa de capital mais distribuído, com hubs emergentes em Singapura, Bengaluru e Tóquio.

Por que isso é importante?

A recuperação do funding asiático reforça que o eixo de crescimento global da IA está se deslocando para o Oriente. Essa diversificação pressiona o Ocidente, e especialmente regiões dependentes, como a América Latina, a investir em ecossistemas próprios de hardware, dados e pesquisa aplicada, sob risco de virar mera consumidora de tecnologias externas.

🛠️ Caixa de Ferramentas 🛠

• Layercode CLI - Crie um agente de IA de voz em minutos, direto do seu terminal. Um comando estrutura seu projeto com tunelamento integrado, backends de amostra e implantação global na borda.

• Google AI Studio - O Google AI Studio agora permite que você crie código com a sua voz. Ligue o microfone, descreva o que precisa e observe a criação. A IA elimina palavras de preenchimento e falsos começos, transformando sua fala natural em prompts claros.

• Meku - O Meku.dev é um criador de sites e aplicativos web com tecnologia de IA, projetado para desenvolvedores. Gere, personalize e implante aplicativos web e sites full-stack a partir de simples comandos de IA. Inclui integrações e ferramentas de implantação essenciais, além de hospedagem para lançar seu MVP rapidamente.

• OpenSaaS 2.0 - Crie e lance seu aplicativo SaaS mais rápido com este kit inicial. React + Node.js completo, gratuito e de código aberto. Os recursos incluem autenticação, pagamentos, aplicativo de exemplo de IA e painel de administração.

Continuamos falando sobre agentes de IA, mas já sabemos o que são?

Um artigo recente da VentureBeat faz uma pausa necessária na euforia dos “AI agents” e levanta uma pergunta simples, e desconfortável: afinal, sabemos mesmo o que eles são? O texto argumenta que o termo virou um guarda-chuva para qualquer software automatizado com um toque de IA, sem consenso técnico sobre arquitetura, autonomia ou limites éticos.

O autor do artigo propõe uma distinção: um agente de IA de fato deve possuir três capacidades centrais, percepção contextual (ler o ambiente digital), planejamento autônomo (definir objetivos e estratégias) e execução em sistemas externos (agir sem intervenção humana contínua). A maioria dos produtos que se autodenominam “agentes” ainda falha em pelo menos uma dessas frentes, funcionando mais como scripts sofisticados.

Essa confusão semântica tem consequências práticas. Empresas compram promessas infladas, reguladores enfrentam dificuldade em enquadrar responsabilidades e desenvolvedores perdem tempo em hype ao invés de arquitetura sólida. A reflexão ecoa um ponto que a Algoritmo repete há meses, a corrida pelos “agentes” é menos técnica e mais mercadológica, e a palavra virou um rótulo de marketing disfarçado de inovação.

Por que isso é importante?

Definir o que realmente constitui um agente de IA é urgente. Sem padrões, o termo vira cortina de fumaça para produtos imaturos e riscos não endereçados. Em mercados emergentes, onde a adoção de automação cresce sem regulação, entender o que é agente, e o que é apenas assistente glorificado, é a linha entre eficiência e desastre.

Mergulho Prático: Dominando a conversão em landing pages com o ChatGPT

Entenda como usar IA para maximizar as conversões das suas páginas e conquistar melhores resultados, neste resumo do tutorial que disponibilizamos em nosso portal.

O que você vai aprender?

• Criar headlines e propostas únicas de valor que não soam como propaganda de colchão

• Montar a estrutura da página para uma experiência de usuário fluida

• Escrever copy que leva o visitante pela mão até a conversão

• Inserir CTAs (Calls to Action) que realmente dão resultado

• Usar A/B testing para lapidar cada detalhe

Passo a passo rápido: Landing pages que convertem com IA

1. Defina o propósito

   O que você está oferecendo? Para quem? Qual a promessa real que quer destacar?

2. Crie uma intro que conecta

   Use o ChatGPT para gerar um parágrafo inicial direto, com foco no benefício. Evite frases vazias, comece com contexto + dor + proposta.

3. Estruture a página

   Inclua:

   • Headline clara

   • Lista de benefícios reais

   • Prova social (resultados, marcas, etc.)

   • Um CTA bem destacado

4. Refine a mensagem

   Peça ao ChatGPT para testar variações do texto principal com tons diferentes (mais direto, mais técnico, mais emocional).

5. Teste, teste, teste

   Use o ChatGPT pra criar variações do texto e rode A/B testing com ferramentas simples. O que converte melhor, fica.

✅ Checklist final

• Propósito e público bem definidos

• Headline clara e sem enrolação

• Benefícios específicos e reais

• CTA visível e objetivo

• Provas sociais autênticas

• Variações prontas pra A/B testing

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